Grito dos Excluídos: uma mobilização nacional pelos direitos do povo brasileiro

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Ao longo desta semana, de 1º a 7 de setembro, todas as regiões do país celebram a 17ª edição do Grito dos Excluídos, cujo lema é “Pela vida grita a terra… Por direitos todos nós”. Trata-se de um conjunto de manifestações populares carregada de simbolismo, aberta às pessoas, grupos, entidades, Igrejas e movimentos sociais comprometidos.

Três são os objetivos da mobilização nacional: denunciar o modelo político e econômico que concentra riquezas e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; e por último, propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social.

Realizado desde 1995, o Grito dos Excluídos teve origem no então Setor Pastoral Social da CNBB, cujo presidente na época, era o bispo de Jales (SP), dom Luiz Demétrio Valentini. Para ele, os 17 anos de realização do Grito mostram sua força e modelo eficiente para propor discussões em torno dos problemas sociais do país. O bispo elenca algumas das bases que sustentam a mobilização por tantos anos.

 

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“Os desafios da Rio+20”, palestra de Ignacy Sachs, dia 8, na UnB

Ignacy Sachs, professor da Escola de Estudos Avançados em Ciências Sociais, de Paris, falará na Universidade de Brasília dia 8 de setembro, quinta-feira, às 18 horas, sobre a Rio+20. A palestra será no Módulo Central do CET, no Campus da Av. L3 Norte.

Ignacy Sachs é socioeconomista e professor titular da École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (HESS), de Paris, onde fundou em 1973 o Centro Internacional de Pesquisas em Meio Ambiente e Desenvolvimento, que dirigiu até 1985, e o Centro de Pesquisas sobre o Brasil Contemporâneo, do qual atualmente é co-diretor.

Sachs chegou ao Brasil pela primeira vez devido ao que ele chama de “um acidente biográfico”: como refugiado de guerra, em 1941. Era o último navio de rota que saía de Portugal antes da interdição bélica dos oceanos ocupados por submarinos, minas e mísseis. Fugitivo judeu de uma Polônia invadida pelo alemães nazistas, viu com encantamento o amanhecer na Baía de Guanabara. Ficou 14 anos e sempre voltaria. O “acidente biográfico” do então menino, nascido na Polônia, naturalizado francês e brasileiro de coração, rendeu muito para a ciência e para a civilização, começando pelo conceito de ecodesenvolvimento que, anos depois, deu origem a uma das expressões mais recorrentes e debatidas das ultimas décadas: o desenvolvimento sustentável. (mais…)

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