Lançamento do livro ‘Memória, Mediação e Campesinato: as representações de uma liderança sobre as lutas camponesas da Pré-Amazônia maranhense’.

São Luís(MA), 14/11/2010 – A professora de Sociologia da Universidade Estadual do Maranhão/ Centro de Estudos Superiores de Santa Inês e da Faculdade São Luís, Helciane de Fátima Abreu Araujo, lança, neste domingo (14) o livro ‘Memória, Mediação e Campesinato: as representações de uma liderança sobre as lutas camponesas da Pré-Amazônia maranhense’.

O lançamento ocorrerá às 15 horas, na Feira do Livro, no Salão do Escritor, na Praça Maria Aragão e contará com a participação da liderança camponesa Manoel da Conceição. (mais…)

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América Latina: Declaración de la Cumbre Continental de Comunicación Indígena

Servindi, 13 de noviembre, 2010.- La multitudinaria Cumbre Continental de Comunicación Indígena (CCCI) realizada en el valle del Cauca colombiano culminó con una declaración en la que denuncia la alarmante situación de violencia que sufren los pueblos originarios. Asimismo, condena la persecución y el hostigamiento contra los comunicadores indígenas y comunitarios por parte de los grupos económicos de poder y de los gobiernos.

“Cuando queremos ejercer nuestro trabajo comunicacional y el derecho a la información, las puertas de las instituciones estatales se cierran sin ninguna explicación siendo víctimas de discriminación y racismo”, afirma el manifiesto. (mais…)

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Bruselas: Conferencia internacional ¿Minería en el Paraíso? Zonas libres de minería

Servindi, 14 de noviembre, 2010.- La campaña ¿Minería en el Paraíso? Zonas Libres de Minería (NZM) iniciada en setiembre de este año, continuará su agenda esta vez en Bruselas con una conferencia internacional en el que destaca la presencia del líder de la Confederación Nacional de Comunidades del Perú afectadas por la Minería (Conacami), Madgiel Carrión Pintado.

Entre los expositores figuran el especialista José de Echave de la organización CooperAcción, Mark Muller (del Dublin Institute for Advanced Studies), Fidel Torres (Red Agua y Desarrollo de Piura), Elar Calle Huamán (Vicaría del Medio Ambiente), Alfonso Morales Jiménez (Ceiba), entre otros. (mais…)

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Regulação de conteúdo é prática corrente em países democráticos

Bia Barbosa, de Brasília

Ao contrário do que afirma uma parcela da grande imprensa brasileira, medidas de regulação do conteúdo veiculado na radiodifusão são consideradas necessárias para a garantia da pluralidade e o respeito aos direitos humanos, pilares de sociedades democráticas. Experiências apresentadas em seminário internacional revelam o quanto o Brasil está atrasado neste debate. “É uma escolha social promover a diversidade cultural para que não exista o monopólio da indústria cultural e a uniformização”, disse Emmanuel Gabla, diretor adjunto do Conselho Superior de Audiovisual, da França.

A história já está ficando repetitiva. Todas as vezes em que se fala de medidas para regular a veiculação de conteúdo audiovisual a reação de uma parcela da grande mídia é a mesma: o governo quer censurar a imprensa e a liberdade de expressão. O que ficou claro, no entanto, a partir de uma série de experiências reguladoras apresentadas no seminário “Comunicações eletrônicas e convergência de mídias”, encerrado nesta quarta (10) em Brasília, foi justamente o contrário. Especialistas da França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Estados Unidos e Argentina e também de organismos como a Unesco e a União Européia reafirmaram a importância de regras para a exibição de conteúdos no rádio e na TV para a garantia da pluralidade e o respeito aos direitos humanos, pilares de sociedades democráticas. (mais…)

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No lugar de arco e flecha, armas de fogo

Os xavantes da terra indígena Marãiwatsede vivem armados. Eles não portam arco e flecha, mas sim armas de fogo. É que, na avaliação do cacique Damião Paradzané, os índios da sua aldeia vivem em guerra. Os inimigos seriam pecuaristas e sojicultores que impedem, há 12 anos, que os xavantes tenham direito à área, ainda que a posse dela tenha sido garantida em 1998, quando houve a homologação da terra indígena.

— O branco é o que mais desmata aqui. Todos os anos pedimos para ele parar com a destruição, mas ele diz que a mata é dele e vai derrubar — denuncia Paradzané, que domina o idioma dos inimigos, mas não abre mão de manter a tradição dos xavantes, pintando os cabelos com urucum, ornando as orelhas com osso de onça parda e usando gravata cerimonial de algodão. A reportagem é de Liana Melo e publicada pelo jornal O Globo, 14-11-2010. (mais…)

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Até prefeito tem fazenda na área dos xavantes

O prefeito de São Félix do Araguaia, Filemon Gomes Costa Limoeiro (PPS/MT), é dono de uma fazenda de 250 hectares, onde cria suas 400 cabeças de gado. Dublê de político e fazendeiro, Limoeiro garante que não se enquadra na categoria de invasor, já que, afirma ele, sua propriedade não está dentro da terra indígena Marãiwatsede, localizada entre os municípios de São Félix do Araguaia e Alto da Boa Vista, Norte do Mato Grosso. Mas seu nome consta da lista de 68 fazendas, que, segundo o Ministério da Justiça e a Fundação Nacional do Índio (Funai), estariam sim dentro da terra dos xavantes.

“Estamos brigando e acabamos de recorrer da decisão da Justiça Federal de Cuiabá, que considerou os índios os donos da terra” — critica Limoeiro, admitindo que não será fácil tirar os fazendeiros da área: “Porque todos nós vamos querer ser indenizados”. A reportagem é de Liana Melo e publicada pelo jornal O Globo, 14-11-2010. (mais…)

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Xavantes – ‘Um exemplo de destruição’

A saga dos xavantes vem sendo acompanhada de perto pela indigenista Maria Inês Hargreaves . Ela espera que, ao fim da “batalha fundiária”, os índios de Marãiwatsede vençam, como ocorreu na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. A entrevista é de Liana Melo e publicada pelo jornal O Globo, 14-11-2010:

Como a senhora avalia a situação dos xavantes?

Eles vivem confinados e estão sendo impedidos de reproduzirem-se física e culturalmente. Sabe como isso se chama? Genocídio. (mais…)

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Educação e luta Kaiowá Guarani

“A gente precisa mostrar ao Brasil e ao mundo que Guarani Kaiowá temos  nossa sabedoria,  nossa tecnologia, nossa arte, nossa religião.  Infelizmente são ainda poucos os que tem bom senso e sensibilidade para enxergar e reconhecer isso. Muitos ainda nos vêem através da cana, da soja, do boi. Mas esse país é do povo brasileiro e não de alguns poderosos…”(Avá Kuarahy Rendyju)

O grande encontro de lideranças e professores Kaiowá Guarani não poderia começar de outra forma. Afinal de contas mais de quinhentos representantes desses povos deixaram suas aldeias e acampamentos com a certeza de avançar na conquista de seus direitos, de darem mais um passo em direção às suas terras tradicionais, seus tekohá. (mais…)

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Carne ilegal em terra de índio

A cena se repete duas vezes ao dia. A primeira antes do pôr do sol; a segunda, ao entardecer. A reportagem é de Liana Melo e publicada pelo jornal O Globo, 14-11-2010.

Os anciões da terra indígena Marãiwatsede chegam devagar, agrupam-se em forma de arco, acendem seus cachimbos. Eles são a autoridade máxima entre os xavantes. A reunião ocorre sempre no centro da aldeia, que fica a 150km de São Félix do Araguaia, no Norte do Mato Grosso. O assunto nestes encontros varia conforme a ocasião, mas o idioma é sempre o mesmo: o xavante. Em Marãiwatsede, a tentativa de preservar as tradições esbarra numa lógica econômica perversa: a relação intrínseca entre a pecuária, a soja e a destruição da floresta. Essa combinação transformou a terra dos xavantes no exemplo mais emblemático da contaminação da cadeia produtiva da pecuária e da soja, ambas expoentes do agronegócio no mundo. (mais…)

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