Xenofobia ou racismo, NÃO!

Nota: o vídeo mencionado no texto foi retirado do ar. Mas vale ler o texto em si. TP.

Nelson Gervoni *

Adital – Fiquei estupefato! Admiradíssimo! Pasmado! Muito mais que isso, fiquei escandalizado (e eu que achava que nada mais nessa vida pudesse me escandalizar!!!) com um vídeo  postado no Youtube (veja na página inicial do blog), que mostra mensagens postadas no Twitter, por jovens que escancaram seu ódio xenofóbico (veja abaixo o que é xenofobia) contra nordestinos.

E eu que pensava que frases do tipo “que baianada é essa!”, “não faça papel de preto”, “vamos dormir que amanhã é dia de branco”, ou mesmo aquelas que chamavam de “baiano” ou “nortista” qualquer pessoa nascida nas regiões Norte ou Nordeste, que tanto ouvia em minha infância, fossem coisas do passado. Estava enganado e a situação atual é infinitamente pior que aquela que pensava fazer parte do passado. (mais…)

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Batalha entre floresta e gado na Amazônia

“Agarre na mão de Deus”, disse sua mãe ao falecer. Só mais tarde compreendeu que ela, enquanto agonizava com falência dos rins, o exortava a continuar seu trabalho de evangelização católica.

Era 1980, e viviam isolados no seringal de Iracema, como uma grande família formada por dezenas de adultos, meninos e meninas, sobrevivendo do que a selva amazônica oferecia e da venda de látex natural extraído da seringueira.

Aldeci Cerqueira Maia, o “Nenzinho”, tinha 18 anos e havia se casado há pouco quando sua mãe morreu. Extrator de borracha desde os nove anos, guarda até hoje, “como um talismã”, uma das primeiras pelotas que fez com esse produto. Seus avós foram “soldados da borracha”, levados do Nordeste para a Amazônia durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para abastecer de borracha os exércitos aliados.
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Colombia: Más de 70 comunicadores indígenas en Primera Mesa Wayúu

Servindi – Más de 70 comunicadores del pueblo wayúu, nasa y kankuamo participaron en la Primera Mesa de Comunicación Wayuu, disertando temas de interacción indígena, convergencia tecnológica, legislación y normatividad. El evento que se realizó en el resguardo indígena “Provincial”, municipio Barrancas del departamento de La Guajira, convocó a la comunidad, docentes, líderes y ancianos para analizar el buen uso y el manejo de los medios de comunicación.

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4a. Jornada Ecumênica discutirá os desafios da justiça sócio-ambiental e a afirmação dos DHESCA

O principal desafio da 4ª JORNADA ECUMÊNICA, que tem como tema ECUMENISMO, ECOLOGIA, ECONOMIA E VIDA, será o de construir incidência pública-política (advocacy) para além da família ecumênica congregada na América Latina e Caribe. Ademais, os desafios da justiça climática impõem para a comunidade ecumênica uma atitude coletiva, capaz de demonstrar nossa contribuição, com o empoderamento das populações mais vulnerabilizadas devido a essas questões. A juventude será o eixo transversal das discussões, na afirmação dos Direitos (DHESCA) das populações, nos diferentes contextos e biomas que habitam, em uma jornada com caráter litúrgico celebrativo.

Desde 1994, quando foi realizada 1ª JORNADA ECUMÊNICA, passando pela 2ª JORNADA, em 2002, grandes transformações continuam ocorrendo no mundo, onde cada vez mais o desrespeito aos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais estão globalizados, caracterizando o aprofundamento do abismo entre ricos e pobres. (mais…)

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Poló da Borborema: trincheira da agricultura familiar

Com os latifundiários explorando a cana-de-açúcar no litoral e a pecuária no sertão, o agreste ofereceu suas terras para a plantação de alimentos. Ali, os pequenos agricultores desenvolveram suas plantações, atividades comerciais e resistiram bravamente contra a ameaça de perderem suas terras para as grandes empresas do campo.

Em 1993, três sindicatos de trabalhadores rurais, representantes das famílias agricultoras, organizaram o movimento político dos camponeses para consolidarem o território da agricultura familiar na região. Assim, surgiu o Pólo Sindical e das Organizações da Agricultura Familiar da Borborema, ou simplesmente, Pólo da Borborema. Hoje responsável por organizar uma das principais trincheiras da agricultura familiar no Brasil.
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Carta de Evo Morales a los pueblos indígenas del mundo


La naturaleza, los bosques y los pueblos indígenas no estamos en venta

Hermanos indígenas del mundo: Estoy profundamente preocupado porque se pretende utilizar a algunos dirigentes y grupos indígenas para promover la mercantilización de la naturaleza y en particular de los bosques a través de la creación del mecanismo REDD (Reducción de Emisiones por Deforestación y Degradación) y sus versiones REDD+ y REED++.

Cada día desaparece en el mundo una extensión de bosques y selva equivalente a 36.000 canchas de fútbol. Cada año se pierden 13 millones de hectáreas de bosques y selva. A este ritmo, los bosques desaparecerán antes de fines de siglo.
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Cultura afro-colombiana em Brasília

Por Joceline Gomes

Para celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra, a Fundação Acua (Colômbia), a Fundação Essamba Home e a Fundação Cultural Palmares uniram-se para trazer ao Brasil a mostra Herança Africana: Retratos das mulheres africanas e afro-colombianas, da fotógrafa camaronesa Angèle Etoundi Essamba. O vernissage será dia 11 de novembro próximo, no Espaço Cultural Zumbi dos Palmares da Câmara dos Deputados (Brasília/DF).

Este grandioso registro fotográfico quebra estereótipos e exalta a mulher negra em suas diversas possibilidades: “alma da família”, empresária, independente, bela e orgulhosa de si. As imagens de Angèle Etoundi Essamba refletem com maestria o contrapeso da simplicidade e da sensibilidade com a força e o poder dessas mulheres em suas atividades cotidianas.

Uma explosão de cores e formas retrata a harmonia das afro-colombianas com a natureza. Crianças, olhares, objetos, texturas; mulheres sérias, descontraídas, cansadas, trabalhando, em grupo… Tudo vira fonte de contemplação das lentes de Essamba, que capta o invisível aos olhos comuns para mostrar ao mundo a contribuição cultural e histórica dos negros africanos na América Latina. (mais…)

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Reivindicações do Povo Guajajara resulta em confronto na Terra Indígena Canabrava (MA)

Desde a última quinta-feira (4), circulavam informações nas emissoras de rádio em Barra do Corda (MA), de que indígenas do Povo Guajajara, que vivem às margens da BR 226, estariam ameaçando interditar a rodovia como protesto pelo não recebimento do valor destinado ao transporte e merenda escolar indígena. O valor em questão deveria ter sido pago em junho deste ano, quando o governo do Maranhão assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), contudo não honrou o compromisso.

Por volta das 17h de ontem (7), os indígenas iniciaram o protesto e bloquearam parte da BR 226. Durante o bloqueio, o delegado regional de Barra do Corda, Edmar Cavalcanti, que durante o final de semana havia prestado serviço na delegacia da Polícia Civil em Grajaú, retornava para Barra do Corda. Cavalcanti, que viaja sozinho, conduzia uma motocicleta e estava à paisana. De acordo com relatos, ao chegar ao local do protesto, ele tentou convencer os indígenas para que o deixassem passar.

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Terras Tupiniquim e Guarani no Espírito Santo são homologadas

Nesta segunda-feira, dia 8 de novembro, foram publicados no diário oficial os decretos de homologação das terras indígenas Comboios e Tupiniquim, localizadas no município de Aracruz no Estado do Espírito Santo. A Terra Indígena denominada Tupiniquim tem uma área de mais de 14.200 hectares. Já a Terra Indígena Comboios, foi homologada com superfície de mais de 3,8 mil hectares. Estes são os primeiros decretos de homologação do ano de 2010.

As terras dos povos indígenas Tupinikim e Guarani foram identificadas em 1996, através de estudos antropológicos da Funai, com um total de 18.000 hectares. Mas foram demarcadas, em 1998, com apenas 7.061 hectares, com decisão inédita que permitiu a diminuição da terra após acordo com a empresa Aracruz Celulose. Em troca, a empresa ficou responsável por medidas de compensação aos indígenas, em um processo que na época foi questionado pelo Ministério Público Federal. Em agosto de 2007, o Ministro da Justiça assinou portaria que declarava como terra indígena os 18.027 hectares, reivindicados pelos povos Guarani e Tupinikim.

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