Colombia: Indígenas Embera-Chamí abandonan práctica de mutilación femenina

La mutilación del clítoris aún es una costumbre en algunos pueblos de África
Servindi – La costumbre de ablación femenina o mutilación del clítoris, enraizada por siglos en varios países del orbe con presencia indígena, dejó de ser una práctica para la comunidad indígena colombiana de Embera-Chamí, ubicada en la provincia de Risaralda.

Tal fue el anuncio del consejero regional indígena de Risaralda, Martín Siagama, quien indicó que la decisión se había tomado luego de una investigación de tres años en la que se consultó sobre el tema a las parteras, a los sabios y a todos los miembros de la comunidad.

La ablación femenina consiste en mutilar el clítoris de la mujer, y según Siagama, “nos dimos cuenta que no es una práctica tradicional de la comunidad indígena, sino que nos la trajeron los europeos hace más de 500 años”. Incluso, el dirigente aborigen señaló que “ni siquiera las parteras entendían para qué se hacía”. Relató que hace tres años había muerto una menor tras habérsele practicado la ablación, lo que dejo consternada a toda la comunidad.
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A Guerra do Rio – A farsa e a geopolítica do crime

Dr. José Cláudio Souza Alves
Sociólogo, Porfessor da UFRRJ – Seropédica, RJ – 25/11/2010

Nós que sabemos que o “inimigo é outro”, na expressão padilhesca, não podemos acreditar na farsa que a mídia e a estrutura de poder dominante no Rio querem nos empurrar.

Achar que as várias operações criminosas que vem se abatendo sobre a Região Metropolitana nos últimos dias, fazem parte de uma guerra entre o bem, representado pelas forças publicas de segurança, e o mal, personificado pelos traficantes, é ignorar que nem mesmo a ficção do Tropa de Elite 2 consegue sustentar tal versão.
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Membros de comunidades quilombolas fecham BA 093 em protesto contra pedágio

Eles fecharam os dois trechos da rodovia em protesto contra a colocação das praças de pedágio da concessionária Via Bahia no local

Membros de duas comunidades quilombolas de Pitanga dos Palmares, no município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, estão fazendo uma manifestação neste momento na BA 093. Eles fecharam os dois trechos da rodovia em protesto contra a colocação das praças de pedágio da concessionária Via Bahia no local.

Segundo os manifestantes, as praças de pedágio estão desmatando uma área onde vivem comunidades quilombolas. Eles prometem ocupar a área até as dez da manhã.

http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/membros-de-comunidades-quilombolas-fecham-ba-093-em-protesto-contra-pedagio/?utm_source=direct&utm_medium=iFrame&utm_campaign=iBahia-mashup&cHash=da7dac68800df5414a161a6fcb110b35

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Porque as titulações não acontecem

Comissão pró índio de São Paulo  http://www.cpisp.org.br/terras/html/pesquisa_porque.asp

Foi apenas na Constituição de 1988, como resultado da mobilização do movimento negro, que se assegurou às comunidades quilombolas a propriedade de suas terras. Na luta pelo cumprimento do preceito constitucional, os quilombolas e seus parceiros conseguiram dar visibilidade a um setor da população brasileira até então desconhecido da Sociedade e ignorado pelo Poder Público. Como fruto dessa luta, podemos citar ainda a construção de um arcabouço de leis e normas, o estabelecimento de políticas públicas e programas governamentais dirigidos aos quilombolas, e também algumas titulações.
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Bope invade o Complexo do Alemão

Foto: AE - Fuzileiros navais se posicionam na entrada do Morro do Alemão, zona norte do Rio, na manhã desta sexta-feira
Bope faz incursão no Alemão com apoio de blindados da Marinha. Principais acessos estão cercados para evitar fuga de criminosos

Anderson Ramos e Daniel Gonçalves – iG

Homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) começaram por volta das 9h50 desta sexta-feira uma incursão no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, com ajuda de dois carros lagarta anfíbio da Marinha. Em cada veículo blindado, que possui metralhadora MK-19 e lança-chamas, cabem 22 policiais e três militares. Um caminhão mumk do Bope também será usado para remover estruturas pesadas, além de retroescavadeiras para destruir barricadas montadas pelos bandidos. O comboio seguiu pela localidade conhecida como Fazendinha. Há troca de tiros na região da Pedreira, por onde os criminosos passaram na fuga de quinta-feira (25). (mais…)

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Freixo: segurança pública reforça criminalização da pobreza

Um policial é visto durante um tiroteio com traficantes durante uma operação em favela carioca
Um policial é visto durante um tiroteio com traficantes durante uma operação em favela carioca. Bruno Domingos/Reuters
Marcela Rocha

Em entrevista a Terra Magazine, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ), conhecido pelo combate às milícias, afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fez “a escolha política” de ir “à fonte do financiamento do tráfico”. Segundo ele, a ação da polícia carioca nas favelas reforça “a criminalização da pobreza” e não enfrenta o crime organizado. Ele será enfrentado, diz Freixo, “onde há o lucro (com a ilegalidade), que não é na favela”.

– A favela é a mão de obra barata. É a barbárie – diz o deputado, elencando a Baia da Guanabara e o Porto como locais onde há o tráfico de armas e onde lucra o crime organizado. (mais…)

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Rio: Moradores de comunidades criticam ações da polícia

Enquanto o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança José Mariano Beltrame defendem o projeto das Unidades Pacificadoras de Polícia (UPPs), e dizem que a ação violenta dos bandidos é desespero da criminalidade sufocada, moradores das comunidades ocupadas se reuniram ontem para fazer críticas às ações da polícia nas favelas e mostrar frustração em relação ao projeto. Segundo eles, as UPPs têm trazido muita opressão e não adicionam solução a problemas como falta de saúde, educação, emprego e saneamento. A reportagem é de Paola Moura e publicada pelo jornal Valor, 25-11-2010.

Reunidos no seminário promovido pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), representantes de comunidades ocupadas, e a serem ocupadas, cobraram a mudança de comportamento prometida para os novos policiais e programas sociais efetivos.

“Passamos meses ansiosos esperando a chegada da UPP. A gente queria tudo que o Santa Marta estava vivendo: o teleférico, a geladeira e a paz”, conta Mônica Francisco, líder comunitária do Borel, morro da Tijuca, Zona Norte do Rio. “E quando ela chegou, deixamos de ser uma população matável para ser humilhável e espancável”, conta. A gente é revistado a cada quarteirão. Mandam colocar os braços no muro e abrir as pernas”, relata. (mais…)

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Megaoperação intensifica reação do Rio à violência

Ônibus queimando na Avenida Presidente Vargas
O quarto dia de confrontos no Rio de Janeiro foi marcado pela ofensiva do governo estadual em áreas controladas pelo tráfico, em uma operação sem precedentes, com apoio da Marinha. Ao mesmo tempo, os ataques contra automóveis , ônibus e postos da da Polícia Militar se espalharam por diversas regiões da cidade, com concentração maior nas zonas oeste e norte. O medo da população atingiu em cheio o comércio, que já calcula perdas da ordem de 30% do faturamento. A reportagem é de Paola de Moura, Juliana Ennes e Vera Saavedra Durão e publicada pelo jornal Valor, 26-11-2010.

Na zona norte, a guerra entre facções criminosas e a polícia se acirrou na região da Penha, onde aconteceu a ocupação da favela Vila Cruzeiro, uma das mais perigosas da cidade. Oito pessoas morreram nos confrontos. Na operação, a polícia contou com a ajuda de blindados da Marinha, conduzidos por fuzileiros navais.

O secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que a conquista da Vila Cruzeiro foi um passo importante, mas não definitivo. “Ainda não há nada a comemorar”, disse o secretário, que reafirmou a decisão de manter a política de ocupação das favelas, iniciada há dois anos. (mais…)

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MPF/AL consegue condenação de empresário por trabalho escravo

trabalho escravo, vamos abolir de vez essa vergonha

Ex-presidente da Asplana, Edgar Antunes, mantinha trabalhadores em condição degradante

Uma ação do Ministério Público Federal (MPF) resultou na condenação, em 16 de novembro, do ex-presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Edgar Antunes, por manter trabalhadores em condição análoga a de escravos em três fazendas de sua propriedade. Antunes foi condenado, com base no artigo 149 do Código Penal, a três anos e seis meses de reclusão, convertidos em prestação de serviços comunitários e prestação pecuniária, além de pagamento de multa.

A ação do procurador da República Gino Lôbo teve origem em notícia crime do Ministério Público do Trabalho (MPT), dando conta de que o empregador mantinha trabalhadores em condições degradantes, similares à de escravidão, comprovada por fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nas fazendas Mato Grosso, Prata e Lagoa Redonda, todas de propriedade de Antunes. (mais…)

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Denúncia: ONG apresenta Relatório de Crimes Ambientais da Suzano em Urbano Santos/MA

A Ong  Entrerrios  apresenta os danos ambientais da ACM e JS empresas terceirizadas pela Suzano no Baixo Parnaíba Maranhense

As mudanças ocasionadas no ambiente da zona rural do município de Urbano Santos – MA, com efeitos da ação antrópica refletem em alterações significativas no equilíbrio dos sistemas naturais e no modo de vida das comunidades, principalmente no decorrer dos últimos anos com o aumento da exploração da monocultura do eucalipto, onde intensificaram-se os impactos oriundos da interferência humana na paisagem natural e consequentemente na alteração do cotidiano das comunidades circunvizinhas.

Estes processos transformaram toda a estrutura ecológica e social, provocando, assim, uma maior fragilidade e vulnerabilidade dessas localidades. Como podemos evidenciar a seguir.

Com base na legislação ambiental, destacamos alguns impactos socioambientais, infrações efetivas e possíveis advindas das terceirizadas da empresa SUZANO Papel e Celulose. (mais…)

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