Propaganda da Caixa Econômica Federal na qual o escritor “mulato” Machado de Assis é retratado como branco.
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“O Machado para mim era um branco e creio que por tal se tomava; quando houvesse sangue estranho isso nada alterava a sua perfeita caracterização caucásica. Eu pelo menos só via nele o grego.”
Um dos textos mais racialmente carregados que eu já li na minha vida, tanto em sue conteúdo quanto na forma “era mim um branco” resume exatamente essa questão.
o triste é saber que de todas as pessoas responsáveis pela realização do filme, nenhuma levantou essa questão histórica. isso mostra o nível das universidades dais quais vieram e a cultural dos que se popoem a comunicar.
Desculpe, mas não consegui entender, de fato, se seu comentário era irônico ou sério. Na verdade, Machado era tão branco quanto Mário de Andrade, e igualmente preocupado com esse fato. O “creio que por tal se tomava” diz tudo.
A Caixa está certíssima. Machado de Assis era branco, ou quase.
Henrique Bernardelli, um dos grandes pintores que o país já teve, produziu um belo retrato de Machado? de Assis em 1905, e lá está o grande escritor: branco. Procurem no Google. No atestado de óbito de Machado consta: “branco”.
Vejam o que disse Joaquim Nabuco, seu contemporâneo: “O Machado para mim era um branco e creio que por tal se tomava; quando houvesse sangue estranho isso nada alterava a sua perfeita caracterização caucásica. Eu pelo menos só via nele o grego.”
“Perfeita caracterização caucásica”. Alguém ainda tem dúvidas?
“O Machado para mim era um branco e creio que por tal se tomava; quando houvesse sangue estranho isso nada alterava a sua perfeita caracterização caucásica. Eu pelo menos só via nele o grego.”
Um dos textos mais racialmente carregados que eu já li na minha vida, tanto em sue conteúdo quanto na forma “era mim um branco” resume exatamente essa questão.
o triste é saber que de todas as pessoas responsáveis pela realização do filme, nenhuma levantou essa questão histórica. isso mostra o nível das universidades dais quais vieram e a cultural dos que se popoem a comunicar.
Desculpe, mas não consegui entender, de fato, se seu comentário era irônico ou sério. Na verdade, Machado era tão branco quanto Mário de Andrade, e igualmente preocupado com esse fato. O “creio que por tal se tomava” diz tudo.
A Caixa está certíssima. Machado de Assis era branco, ou quase.
Henrique Bernardelli, um dos grandes pintores que o país já teve, produziu um belo retrato de Machado? de Assis em 1905, e lá está o grande escritor: branco. Procurem no Google. No atestado de óbito de Machado consta: “branco”.
Vejam o que disse Joaquim Nabuco, seu contemporâneo: “O Machado para mim era um branco e creio que por tal se tomava; quando houvesse sangue estranho isso nada alterava a sua perfeita caracterização caucásica. Eu pelo menos só via nele o grego.”
“Perfeita caracterização caucásica”. Alguém ainda tem dúvidas?