Estupros e outros crimes na Medicina da USP começam a ser investigados

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais da Assembleia Legislativa discute as denúncias de violações de direitos humanos na FMUSP
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais da Assembleia Legislativa discute as denúncias de violações de direitos humanos na FMUSP

Após as denúncias, a USP criou uma comissão para apurar os casos de abusos sexuais, estupros e trotes violentos ocorridos na Faculdade de Medicina

CartaCapital

A Polícia Civil de São Paulo indiciou um homem acusado de estuprar uma estudante da Faculdade de Medicina da USP em 2011. O caso foi denunciado recentemente na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e motivou novas denúncias e a proibição de festas no campus.

O suspeito não teve a identidade revelada e continua em liberdade. Ele era funcionário terceirizado da USP e participava da festa Carecas no Bosque, organizada por estudantes do Associação Atlética da faculdade. A vítima dormia em um local batizado pelos alunos de “cafofo”, após ter ingerido grande quantidade de bebida alcoólica na festa.

Segundo testemunhas, o rapaz ofereceu dinheiro para os seguranças do evento para que pudesse entrar no “quarto”. Como havia bebido, a estudante não viu a cena. Ela acordou em um hospital, levada por colegas, e foi avisada por um amigo do abuso sofrido. Após as denúncias, a USP criou uma comissão para apurar os casos de abusos sexuais, estupros e trotes violentos ocorridos na Faculdade de Medicina.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

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