Ao menos quatro pessoas ficaram feridas, todas indígenas. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou um adulto ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) da Capital, com intoxicação. Populares ainda socorrem uma criança e dois adolescentes que também foram intoxicados pelo gás lacrimogêneo.
Correio do Povo – Durante protesto de grupos indígenas em frente ao Palácio Piratini, no Centro de Porto Alegre, a Brigada Militar (BM) utilizou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar a multidão, que teria tentado invadir o prédio da sede do governo do Estado na tarde desta sexta-feira.
Mais cedo, o governo gaúcho informou que iria encaminhar um ofício aos representantes indígenas, anunciando as próximas medidas adotadas pelo Executivo para tentar solucionar o impasse que envolve a demarcação de terras para as tribos do Estado. A informação foi confirmada pelo secretário da Justiça, Fabiano Pereira. Entretanto, já que o documento não foi entregue, os indígenas resolveram agir.
Segundo o cacique Luiz Salvador, da comunidade indígena de Rio dos Índios de Vicente Dutra, houve abuso da BM quando os indígenas tentavam se organizar para receber o documento no Palácio Piratini.
Ao menos quatro pessoas ficaram feridas, todas indígenas. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou um adulto ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) da Capital, com intoxicação. Populares ainda socorrem uma criança e dois adolescentes que também foram intoxicados pelo gás lacrimogêneo.
Junto aos índios na Praça da Matriz estão também representantes de centrais sindicais, que protestam em função do Dia Nacional de Luta e Mobilização, e integrantes do Bloco de Lutas Pelo Transporte Público.
Com informações do repórter Voltaire Porto e Luis Sérgio Dibe