Hoje, no dia 03 de Agosto de 2013, ocorre em Jacareacanga uma reunião articulada para discutir pautas ligadas ao Movimento de Resistência Munduruku, para avaliar e planejar as ações passadas e futuras, pautas essas que passaram por um processo de manipulação pelo prefeito apoiado pelos Vereadores da cidade. A reunião conta com a presença da Polícia Federal, Polícia Militar e da Força Tática que monitoram o local e impedem a participação de Lideranças e outros apoiadores na reunião, inclusive uma cinegrafista que foi ameaçada pelo Choque de ter seus equipamentos apreendidos pela suspeita de envolvimento com a ação ocorrida na câmara.
Na resistência contra a construção de Hidrelétricas no Rio Tapajós, os índios da etnia vem travando uma batalha que vai para além do seu território. Ao voltar à Jacareacanga após mais de 2 meses de jornada, os Munduruku se depararam com a atuação de pesquisadores na área, sem o seu conhecimento. A surpresa resultou no sequestro de 3 pesquisadores contratados pela empresa CONCREMAT para realização da 4ª etapa de estudos no Tapajós.
Durante a ação, a tentativa de desarticulação por via do Prefeito e dos Vereadores foi constante, até a chamada para uma reunião fechada entre vereadores e lideranças, levando os Munduruku a promover uma ação direta e afirmativa contra o posicionamento dos Vereadores a favor da Lógica Barrageira.
Os Vereadores afirmam que a Resistência Munduruku deve estar dentro da legalidade e condenam as ações do movimento como vandalismo, quando na verdade, vandalismo são atos como o assassinato de Adenilson Munduruku, na aldeia Teles Pires, a presença da Força Nacional em aldeias, de garimpeiros ilegais em terras indígenas apoiados pela FUNAI e todo o processo de instalação de barragens sem a consulta de povos tradicionais.
deus ilumine uhe tapajos que é emprego no pará