Ocupações de Belo Horizonte ganham apoio do Movimento Sem Terra

Foto: Brigadas Populares
Foto: Brigadas Populares

Rádio Atatiaia

Moradores das ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança, na Mata do Isidoro, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte, ganharam apoio do Movimento Sem Terra na luta conta possíveis desocupações. João Pedro Stedile, líder nacional dos Sem Terra, visitou as ocupações nessa sexta-feira e disse que vai reforçar a resistência, inclusive com militantes do interior do estado.

“Estamos daqui numa delegação grande dos militantes do MST de Minas Gerais. Estamos indignados com as ameaças que vêm do governo estadual, com as ordens de despejo que está acontecendo já em outras áreas. Consideramos que o direito de moradia é sagrado, portanto essas famílias têm o direito de morar aqui, acima de qualquer decisão judicial”, disse Stedile, que ameaçou:

“Estamos aqui para dizer ao poder público: ‘não se atreva de cometer o despejo, porque estarão cometendo um crime contra essas famílias”.

O líder nacional do MST disse que o movimento vai parar rodovias e protestar nos órgãos públicos do governo do estado para ampliar a resistência. “Vamos deixar claro para Minas Gerais que, mexeu com companheiro daqui, vai mexer com todos os militantes do MST e de outros movimento do interior”.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

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Nota de repúdio do Centro de Ciências Humanas e Naturais da UFES sobre as atitudes do Professor Manoel Luiz Malaguti

racismo-maoO Conselho Departamental do Centro de Ciências Humanas e Naturais lamenta e repudia o conjunto de ideias apresentadas pelo Prof. Manoel Luiz Malaguti. As ideias racistas divulgadas pelo professor não possuem base teórica e trata-se de um posicionamento individual.

Este Conselho afirma que a postura adotada pelo professor não é condizente com as práticas pedagógicas correntes em nossa Universidade. Manifestamos nossa solidariedade aos estudantes e ao Departamento de Ciências Sociais, que foram diretamente afetados pela postura do professor.

Ratificamos as ações adotadas pelo Departamento de Ciências Sociais solicitando a sua substituição e sindicância.

Veja também Moção de repúdio do CEPE/UFES à manifestação do professor Manoel Luiz Malaguti

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Em audiência com presidente do STF, organizações cobram mecanismos de participação social no Poder Judiciário

renap levandowiskAs redes entregaram uma carta de reivindicações a Ricardo Lewandowski, que se comprometeu a dialogar com movimentos sociais e organizações sobre demanda de maior participação social.

JusDh

A Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político e a Articulação Justiça e Direitos Humanos – JusDh estiveram, nesta quinta-feira (6), em audiência com o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal – STF. Representando as articulações, participaram do encontro Darci Frigo e Luciana Pivato, da Terra de Direitos, Luciano Santos, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral- MCCE, e Rodrigo de Medeiros, do Fórum Justiça.

O encontro marca o início do diálogo com os movimentos sociais e organizações de direitos humanos, para a ampliação de mecanismos de participação social no Poder Judiciário. Diante da apresentação de uma carta de reivindicações das redes, o ministro disponibilizou-se a dialogar com representantes dos movimentos sociais e organizações de direitos humanos, para ouvir sobre os assuntos expostos no documento e a aspiração da sociedade por maior participação social. Este momento ficou de ser agendado posteriormente. (mais…)

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Política, manifestações e o pensamento conservador no Brasil – Parte II

Sérgio Botton Barcellos*

No atual contexto e cultura política que vivemos no Brasil, e também no mundo, vem ganhando solo fértil, em meio a uma cultura de consumismo e individualismo exacerbado por vezes, diversas formas de manifestação de ódio e preconceito, que estão se (re) configurando, em um século XXI, em meio as diversas possibilidades e velocidade de transmissão de informações pelas redes sociais que prometia uma maior “aproximação” entre os (as) distantes. Entretanto, é nesse espaço virtual que milhares de pessoas (algumas por meio de codinomes) ou grupos postam diariamente inúmeros comentários de inspiração racista, xenofóbica, homofóbica ou semelhante, em uma espécie de combate às formas de diferença. Uma espécie de “todo mundo posta, poucos leem e dialogam ou interpretam”.

O estímulo a esse tipo de pensamento preconceituoso e intolerante pode ser entendido como um dos instrumentos de legitimação de um projeto de poder político e econômico, não só aqui, como na Europa e outros lugares do mundo, que também é forjado por interesses concretos de vários grupos financeiros transnacionais (indústria armamentista, de medicamentos, extração de minerais, insumos agrícolas e alimentos etc.) em articulação com governos de roupagem de “esquerda” e direita.

Falso moralismo, frieza na concepção materialista da vida, consumismo e comunicação instantânea, em que se verbalizam inúmeras coisas, mas poucos se assumem e querem se responsabilizar. Exemplo disso é que muitos (as) ao cometerem um ato preconceituoso relativo a etnia, fisionomia, sexualidade, condição social e região do país em que se mora, logo em seguida afirmam “não sou preconceituoso”, ou “não quis dizer isso” ou ainda “não foi a intenção”. Também não é menos comum a pessoa assumir o “ato preconceituoso”, mas justificado ao fato de ter sido uma “brincadeira” ou com algum tipo “tradição natural”, como o exemplo de algumas torcidas de times de futebol ou após a reeleição da presidenta Dilma. Em suma, estamos vivendo intensamente um momento em que se reivindica o “negar por negar as coisas” e o “politicamente incorreto” tendo automatizado o comportamento paradoxal de comumente dissociar o que somos e os nossos atos da autoimagem social que tenta-se criar de sujeitos “ilibados” e bons (as) moços(as). (mais…)

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Uranium Film Festival recebe inscrições de produções latinas até 1º de dezembro

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Ainda estão abertas até 1 de dezembro as inscrições para a 5ª edição do International Uranium Film Festival Rio de Janeiro, para produções latinas, de qualquer duração ou gênero, em português, espanhol, francês e em italiano ou com legendas em um destes idiomas. A única exigência é que o filme aborde aspectos nucleares & atômicos: energia nuclear; bombas atômicas; armas de urânio; mineração e prospecção de urânio e outros minerais radioativos; acidentes nucleares e radioativos; ciência & medicina nuclear, irradiação de alimentos; lixo radioativo.

Os vencedores receberão o Oscar Amarelo 2015. As inscrições são gratuitas. Consulte o Regulamento e preencha a ficha de inscrição.

O Internacional Uranium Film Festival nasceu em 2011, no famoso bairro artístico de Santa Teresa, no coração do Rio de Janeiro. O objetivo do festival é fornecer informações neutras por meio de filmes independentes sobre energia nuclear, mineração de urânio, armas nucleares e os perigos da radioatividade. A ideia é discutir abertamente o uso da energia nuclear e materiais radioativos, utilizando os filmes como um importante instrumento para levar informação ao grande público. (mais…)

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“Somos homens do Mar”: a resistência dos pescadores artesanais na Baía de Guanabara

Alexandre Anderson na Universidade Federal Fluminense, outubro 2014. Foto de Grettel Navas.
Alexandre Anderson na Universidade Federal Fluminense, outubro 2014. Foto de Grettel Navas.

Por Grettel V. Navas, da ALBA SUD, na Adital

No sábado, 11 de outubro, tive a oportunidade de conversar com Alexandre Anderson, pescador, fundador e atual presidente da Associação Homens e Mulheres do Mar (Ahomar), organização de 1.870 pescadores e pescadoras da Baía de Guanabara, no Estado do Rio de Janeiro. Desde o ano 2000, ele lidera uma luta contra a contaminação e os efeitos negativos das construções da empresa de capital brasileiro Petrobras, entre os que se destaca o Complexo Petroquímico no município de Itaboraí (a 25 quilômetros da Baía).

“Somos ativistas forçados, resistimos ou morremos”

Da cidade do Rio de Janeiro cruzamos a Baía de Guanabara e chegamos a Niterói, onde Alexandre se refugia com sua família (esposa, filhos e neto) em um apartamento pago pelo governo federal. Esta situação é resultado das inúmeras ameaças de morte e seis atentados que recebeu nos últimos anos. Entre 2009 e 2013, Alexandre viveu sob o Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, que lhe permitia ter uma escolta 24 horas por dia para garantir sua segurança. Porém, esse formato não é suficiente, pois, mesmo estando sob custódia do Programa, sofreu vários atentados com armas de fogo, que atingiram diretamente seu corpo e o barco no qual viajava. Por essa razão, desde o ano passado, ele se encontra em “situação de exílio”, o que implica em ter que mudar de residência de tempos em tempos pelo Estado, para desviar a atenção daqueles que pagariam por sua vida e, assim, encerrar sua militância contra a empresa Petrobras. (mais…)

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‘IX Festa da Damurida’ em Roraima reúne 17 comunidades indígenas

Festa reúne 17 comunidades indígenas de Roraima (Foto: Jackson Félix/G1 RR)
Festa reúne 17 comunidades indígenas de Roraima (Foto: Jackson Félix/G1 RR)

“É um alimento sagrado”, diz ex-tuxaua Maria Inês sobre a damurida. Danças, artesanatos e competições estão na programação do evento.

Do G1 RR

Danças, músicas, artesanatos, competições e comidas típicas fazem parte da ‘IX Festa da Damurida’, que celebra o famoso prato típico da cultura indígena Wapichana. A abertura do evento aconteceu nessa quarta-feira (5) na Comunidade Indígena Malacacheta, localizada no município de Cantá, a 34 quilômetros de Boa Vista, e segue até este sábado (8). A entrada é gratuita.

Um dos organizadores do evento, Misaque de Souza, conta que a festa foi criada dentro dos grandes movimentos realizados na comunidade, na qual a damurida ganhou destaque. Segundo ele, a ideia é propor aos indígenas que não esqueçam da própria cultura, além de divulgar a importância da culinária do povo Wapichana.

Desde a primeira edição do evento, Souza diz que aumentou o número de visitantes à Malacacheta e hoje reúne cerca de 17 comunidades participantes . “Cada ano procuramos melhorar cada vez mais para atender os companheiros de outras comunidades. Não apenas as pessoas de Roraima vêm prestigiar o nosso evento, mas também pessoas de outros estados”, relatou. (mais…)

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DPU e MPF vistoriam assentamento do Incra em Águas Mornas (SC)

DPU

A Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF) lideraram uma vistoria a um assentamento provisório organizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Águas Mornas, na Grande Florianópolis (SC). A visita, realizada na quinta-feira (30), teve como objetivo conhecer o desenvolvimento da comunidade formada pelas famílias provenientes do movimento conhecido como Ocupação Amarildo, que passou por áreas do Norte da Ilha de Santa Catarina e do município de Palhoça.

De acordo com o líder da comunidade, Rui Fernando da Silva Júnior, integram o assentamento 25 famílias. Desde a chegada ao local, em julho, os moradores organizaram hortas e plantações comunitárias em seis hectares do terreno, além de um aviário coletivo, construído com apoio da Cáritas Brasileira. A produção será destinada à alimentação dos moradores, com a comercialização do excedente. O assentamento não conta com energia elétrica e o abastecimento de água é feito por meio de mangueiras instaladas nas nascentes. Os moradores também construíram suas moradias e um depósito de alimentos. Um laudo técnico da área do imóvel está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina para fundamentar ações de produção sustentável de palmito e açaí.

Saúde

A área da saúde teve especial atenção durante a vistoria. DPU e MPF entraram em acordo com o secretário da Saúde de Águas Mornas, Omero Prim, para que seja garantido pelo poder público o atendimento integral e gratuito aos moradores do assentamento. (mais…)

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Tv Brasil estreia no dia 10/11 Windeck, novela Africana ambientada em Angola

EBC

A TV Brasil estreia n?o dia? ?10? de novembro?, às 23h, Windeck, primeira novela africana a ser exibida no Brasil. Produzida em 2012 pela Semba Comunicação, a teledramaturgia foi escrita por Miguel Crespo, Coréon Dú, Isilda Hurst, Joana Jorge e Andreia Vicente, e teve direção de Sérgio Graciano. A obra já foi exibida pela TPA (Angola) e pela RTP1 (Portugal) recebendo boas críticas e aceitação do público. Em 2013, esteve entre as quatro telenovelas indicadas ao Emmy Internacional (duas brasileiras e uma canadense), vencido por Lado a Lado, da TV Globo.

A telenovela chega à TV pública brasileira com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), numa conjugação de esforços com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da TV Brasil, para ações de comunicação pública, produção e difusão de conteúdo audiovisual com o objetivo de dar visibilidade a representações positivas da pessoa negra. (mais…)

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