O MST retoma a sua força de luta na regional sul e recomeça sua guerra de defesa com aliança indígena, quilombola e os assentamentos para garantir o direito da terra para morar e para plantar. Há três dias, estamos protegendo a área do assentamento Deolinda Alves (antiga viúva) município de Arataca no distrito de Anuri, onde estamos há 14 anos.
Os sem terras, os indígenas e quilombolas, estão dispostos a defender a terra a qualquer custo e sacrifício, porque agora há um grupo de grileiros, junto com advogados e juízes, fraudando a reintegração de posse para retirar os assentados da suas terras. Isso, já aconteceu na área do MLT e agora estão querendo aplicar essa fraude no assentamento em Anuri. Esses grileiros estão de conluio com o juiz de direito de Camacã para mais uma armação contra o Assentamento Diolinda Alves.
Desta vez essa armação não vai dar certo, por que vamos resistir com foice, facão, machado, enxada, tambores, flechas e todas as formas de luta para valer o nosso direito sagrado da nossa mãe terra, e da água em nossa região.
Conclamamos todos os movimentos sociais para lutar contra essa fraude e essa nova tentativa de atacar os movimentos sociais, com esse alerta, também convocamos os movimentos sociais, a sociedade organizada e todos e todas aqueles e aquelas que fendem a constituição federal e o direito sagrado dos indígenas, dos quilombolas , dos sem terras, de terem suas terras para morar, plantar e proteger a mãe natureza.
Neste domingo, estaremos organizando uma manifestação no povoado de Anuri, e convidamos todos e todas e as entidades de classe a participar desse ato.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Ruben Siqueira.