Assita aos vídeos da audiência da CNV sobre centros clandestinos de tortura e ao depoimento do delegado Dirceu Gravina
Comissão Nacional da Verdade
A Comissão Nacional da Verdade apresentou em São Paulo o quarto relatório parcial de pesquisa, que abordou a questão dos centros clandestinos de tortura. No relatório, a CNV e a equipe coordenada pela professora Heloísa Starling, do Projeto República, da UFMG, identificaram 17 centros clandestinos de tortura (centros operados fora de unidades militares ou da polícia).
Paralelamente à audiência, foi tomado o depoimento do delegado, até hoje na Polícia Civil de São Paulo. Ele foi acusado pelo MPF pela tortura, morte e desaparecimento de Aluizio Palhano e já foi reconhecido como autor de tortura por várias vítimas. Ele foi ouvido pelos membros da CNV José Carlos Dias e Rosa Cardoso.
No Doi-Codi, Gravina tinha o apelido de JC, uma alusão à Jesus Cristo, por usar cabelos compridos e um crucifixo.
[Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos]