TO – Comunidades do Claro, Prata e Ouro Fino são reconhecidas como remanescentes de Quilombo

quilombolas kalunga tocantinsPor Redação Conexão Tocantins

Após levantamento histórico elaborado pela Secretaria de Defesa Social (Seds), por meio do Departamento de Proteção dos Direitos Humanos e Social, e posteriormente encaminhado para apreciação à Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura, as Comunidades do Claro, do Prata e Ouro Fino, localizadas no município de Paranã do Tocantins, a 304 Km da capital, receberam a certificação como Remanescentes de Quilombo.

Segundo o historiador e supervisor dos Afro-descendentes e dos Povos Indígenas da Seds, André Luiz Gomes da Silva, responsável pelo histórico, essas comunidades datam sua existência a mais de 250 anos, são compostas por 54 famílias. E por morarem na mesma área geográfica e pertencerem ao mesmo tronco familiar (Kalunga) reuniram-se e formaram a Associação Quilombola das Comunidades do Claro, do Prata e Ouro Fino (Asquiccapo). (mais…)

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Aty Guasu: Pistoleiros com traje parecido de PF cercam os acampamentos Guarani e Kaiowa

Aty Guasu

Os pistoleiros da fazenda Cachoeira-Iguatemi-MS com traje e arma meio parecido da polícia federal continuam cercando e atacando comunidade Guarani e Kaiowa de Pyelito kue. Os pistoleiros não deixam chegar assistência aos indígenas. A equipe médica chegou bem no momento que estava atirando sobre os indígenas, a equipe médica da Secretaria de Saúde Indígena ao ouvir os tiros, retornaram imediatamente do Pyelito kue não atendeu os indígenas doentes. Os pistoleiros estão fazendo o genocídio no Pyelito kue. Pedimos justiça urgente. Os povos indígenas não podem ser exterminado dessa forma.

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Próximamente: Nuevo documental de la Vía Campesina, en su pantalla este 17 de abril!

via campesina chamadaLa Vía Campesina

El Movimiento Campesino Internacional La Vía Campesina  como parte de animar  la movilización global por el 17 de Abril, Día Mundial de las Luchas Campesinas, estrena su  nuevo documental  ” El llamado de Yakarta “, en 38 minutos recoge los intercambios, los debates y las reflexiones de su  VI Conferencia realizada en Indonesia en 2013.

En este nuevo documental  también se  muestra  la diversidad cultural, y valores de solidaridad y unidad que confluyen en este proyecto político,  en  defensa de un modelo alimentario campesino para una sociedad justa, que rescata la dignidad humana de los pueblos del mundo.

Míra su video de promoción en: ViaCampesina TV

La llamada de Yakarta – Sinopsis:

¿Cómo transformar el mundo? Organizaciones de campesinos emergentes de todo el mundo proponen lo siguiente: soberanía alimentaria, agricultura ecológica, justicia social y climática, solidaridad, semillas, agua, lucha de las mujeres, de los jóvenes, de los autóctonos, de los emigrantes, reforma agraria y tierra para aquellos que la trabajan. (mais…)

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RJ – 19 de abril, Dia Internacional de Combate ao Etnocídio Indígena

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Índio é Nós – A Resistência ancestral da Aldeia Maraká’nà convida

A todas as pessoas de origem indígena e/ou que requerem sua auto-afirmação, exercício de usos, costumes e convivência comunitária tradicionais, vivendo em situação (sub)urbana ou em aldeamentos do estado do RJ;

A todas as organizações, movimentos, de defesa dos direitos dos povos historicamente minorizados, da luta e das causas indígenas e da Resistência da Aldeia Maraká’nà.

Vamos comemorar neste dia 19 de Abril o DIA INTERNACIONAL do COMBATE AO ETNOCÍDIO INDÍGENA

O avanço fascista do capitalismo sobre nossas terras, cultura e vidas continua e se amplia. Vivemos um período de RETROCESSO SOCIAL, de desmonte das conquistas sociais da Constituição de 1988. São 514 anos de etnocídio, de colonialismo de Cabral à Copa de 2014! (mais…)

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A coisa mais importante em Belo Monte, por Claret Fernandes*

uniao-do-povo*para Combate Racismo Ambiental

No dia 8 de março os bancos em Altamira estão mais cheios que o normal. Vê-se pelas filas enormes, que passam além da esquina. O aluguel, já atrasado, fica para o dia seguinte, pois a secretária não consegue sacar o dinheiro no Banco do Brasil.

É dia de pagamento em Belo Monte! Essas ‘máquinas’ poderosas, e as mais importantes do mundo todo, as que produzem todas as riquezas e podem tornar-se extremamente ‘perigosas’, recebem seu salário e lotam ainda mais a cidade.

Formam-se aqueles montes nos pontos de ônibus. O uniforme cinza com as marcas de sal, sugado gota a gota pela CCBM, fica em casa. O traje é leve, com um quê de chique, muitos trabalhadores com bermuda e tênis.

A imensa maioria é homem.

Cada ponto, cada boteco, cada loja, tudo está lotado. Parece dia de festa!

O confinamento no canteiro de obra impõe uma rotina estressante na vida do operário, que fica louco ou precisa extravasar-se. Em consciência, uma parte do dinheiro ele manda para a mulher e os barrigudinhos no Estado de origem e, a outra parte, torra nos bares, no bordel, nas festas. (mais…)

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Grupo Bandeirantes é processado por incitar ódio contra povo Tupinambá

Foto: Defensoria Pública Bahia
Foto: Defensoria Pública Bahia

Por Carolina Fasolo, no Cimi

O Grupo Bandeirantes de Comunicação vai responder a uma ação judicial por ter veiculado, em rede nacional, duas reportagens com conteúdo discriminatório e informações distorcidas sobre os conflitos fundiários no sul da Bahia, responsabilizando caciques do povo Tupinambá de Olivença por toda a sorte de crimes, inclusive a morte de um agricultor, e acusando os indígenas de invadir fazendas, ameaçar e expulsar moradores.

O processo, de autoria da comunidade indígena Serra do Padeiro e do cacique Rosival Ferreira de Jesus, pede liminarmente o direito de resposta da comunidade Tupinambá às reportagens caluniosas, transmitidas pelo Jornal da Band e pelo sistema de radiodifusão do Grupo Bandeirantes com o intuito de incitar o ódio e a violência da sociedade contra o povo Tupinambá de Olivença, e para deslegitimar a luta dos indígenas pela demarcação de seu território, já reconhecido pela Fundação Nacional do Índio (Funai) como de ocupação tradicional. (mais…)

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Para PM, réus do Carandiru não cometeram faltas

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Depois de quase um ano de pedidos via lei de acesso à informação, pesquisadores da FGV obtêm documentos que revelam o olhar da corporação sobre os policiais envolvidos

Por Jessica Mota e Joseh Silva, A Pública

Passados 21 anos do Massacre do Carandiru, a Polícia Militar do Estado de São Paulo não moveu nenhum processo administrativo disciplinar contra os homens que atuaram no dia 2 de outubro de 1992. Não somente isso, mas a maioria dos policiais de alta patente da época – capitães, majores e tentente-coronéis – foram promovidos. É o caso dos ex-comandantes do 1º, 2º e 3º Batalhão de Choque das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, a Rota, que agiram no comando do massacre. Antônio Chiari, Edson Faroro e Luiz Nakaharada passaram à patente de coronel, a mais alta na hierarquia da Polícia Militar.

Outros comandantes da operação também foram promovidos. Wanderley Mascarenhas de Souza (que estava à frente do Grupo de Ações Táticas Especiais – GATE) foi promovido a tenente-coronel; Arivaldo Sérgio Salgado, do Comandos e Operações Especiais (COE), foi aposentado como coronel. (mais…)

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A Defensoria tem que ser autônoma e participativa. Amanhã, 11, às 9:30h, Audiência Pública na Alerj

O defensor chefe da Defensoria Privatizada, Nilson Bruno, e o ex-governador do estado, Sérgio Cabral
O defensor chefe da Defensoria Privatizada, Nilson Bruno, e o ex-governador do estado, Sérgio Cabral

Por Daniel Mazola, na Tribuna da Imprensa

Nessa sexta feira, dia 11/04, tem Audiência Pública na ALERJ sobre as remoções e a atuação da Defensoria Pública na Vila Autódromo e em outras favelas. Paralelamente a audiência, vai acontecer uma Assembléia Popular das favelas e movimentos sociais nas escadarias da ALERJ, buscando chamar atenção da população e do poder público não só para as remoções como para toda violação de direitos humanos que vêm acontecendo nas áreas mais pobres do Rio de Janeiro. Conheça o contexto:

O Defensor Público Geral, Nílson Bruno, desde que assumiu o controle da Defensoria Pública no Rio de Janeiro, tem atuado como Procurador do Município e do Estado. Fez isso em diversas ocasiões, como, por exemplo, nas ocupações militares das favelas para instalação das UPPs, durante a greve dos garis e na, semana passada, violou a independência funcional das Defensoras Públicas Titulares do Núcleo de Terras e Habitação – NUTH , ao reunir-se com moradores da Vila Autódromo que desejam sair da comunidade, transportados pela Subprefeitura, sem a presença das defensoras que estão defendendo a comunidade e atuando no processo, para organizar uma petição visando suspender a liminar, conseguida pelas próprias defensoras do NUTH, liminar esta que garantia que a Prefeitura não demolisse as residências de quem aceitasse o reassentamento no Parque Carioca, enquanto o Município não apresentasse o plano de reurbanização dos que desejam ficar na Vila Autódromo, que está sendo removida em função da construção do Parque Olímpico.

A liminar não impedia que a Prefeitura entregasse as chaves dos apartamentos para quem optou pelo reassentamento, mas o Eduardo Paes mente, para criar o conflito entre os que desejam ficar e os que querem sair, conforme vem fazendo nas comunidades da Indiana (Tijuca), da Providência, Estradinha e outras. (mais…)

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Cravari Energia fraudou memorial descritivo para enganar o Incra

b35cf7dce62c042e8aa3ac4e3e44a6b2Antonio P. Pacheco – Jornal Centro Oeste Popular

A empresa Cravari Energia, do empresário Darci Mário Fantin, fraudou documentos para legitimar, junto ao Incra,  a usurpação de terras federais para a construção da Pequena Central Hidrelétrica Bocaiúva. A PCH foi construída dentro do Projeto de Assentamento (PA) Tibagi, no município de Brasnorte (627 km de Cuiabá) e seu reservatório, mal projetado, suplantou a área negociada inicialmente junto ao Incra e aos assentados.

Para encobrir o erro de projeto e evitar as conseqüências legais, bem como a elevação de custos, a empresa optou por fraudar o memorial descritivo da área para obter a escritura da mesma junto ao Incra-MT.

Originalmente, a Cravari Energia previu que o empreendimento ocuparia 415.9193 hectares. Num segundo momento, percebeu que a área necessária para a instalação da PCH Bocaiúva seria muito maior. Com isso, a empresa negociou com os assentados a cessão de 643 hectares e impetrou no Incra o pedido de desapropriação e transferência da área acordada com os assentados para si. Até aí, tudo corria bem para a Cravari.

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Justiça ouve mais quatro réus do caso Amarildo

amarildo_2_arquivo_agencia_brasilVitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

A 35ª Vara Criminal da capital interrogou ontem (9) mais quatro policiais militares suspeitos de terem participado da tortura do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em julho do ano passado, na Rocinha, zona sul do Rio. No total, sete réus do processo, incluindo o ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade major Edson Santos, foram ouvidos.

Na audiência de ontem, o soldado Marlon Campos disse que participou da ação que resultou na abordagem de Amarildo de Souza e que levou o ajudante de pedreiro, juntamente com mais sete policiais, para o centro de comando e controle da UPP da Rocinha.

Ele contou que, depois de algum tempo, que deixou o centro de comando e controle, entrou em uma viatura junto com Amarildo e com o soldado Douglas Vital. No depoimento, Marlon diz que os três foram até a sede da UPP. Depois de uma rápida conferência de documentos, Amarildo teria sido liberado pelo major Edson Santos e deixado a base, a pé. Com isso, Marlon negou que o morador da favela tenha sido torturado e morto na sede da UPP, como afirma o Ministério Público. (mais…)

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