Sucesso! Madeireiros expulsos do território da ‘tribo mais ameaçada do mundo’

O governo brasileiro lançou uma grande operação para expulsar invasores ilegais da terra dos Awá © Silvano Fernandes/FUNAI
O governo brasileiro lançou uma grande operação para expulsar invasores ilegais da terra dos Awá
© Silvano Fernandes/FUNAI

Survival – A campanha global da Survival International para salvar os Awá, a tribo mais ameaçada do mundo, celebrou um grande sucesso esta semana: madeireiros e fazendeiros responsáveis pela destruição da floresta da tribo na Amazônia brasileira estão sendo expulsos. Os primeiros prazos para os invasores deixarem o território expiraram nessa segunda-feira 24 de fevereiro, 2014.

De acordo com relatórios da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) muitos madeireiros e fazendeiros deixaram a área na última semana, e o esquadrão terreno vai remover todos os outros invasores antes do dia 9 de março. (mais…)

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MPF e MPT acionam Justiça para que União cesse contratações ilícitas na saúde indígena

logo mpfAlém de a terceirização estar ocorrendo de forma ilícita há décadas, (…) os valores destinados à contratação das entidades conveniadas são elevados. Um exemplo é a quantia destinada a apenas duas dessas entidades (a Missão Evangélica Caiuá e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira) somente em 2013: R$ 531.910.515,18. Acordo judicial que previa fim de terceirizações foi descumprido três vezes desde 2008

MPF

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizaram quarta-feira, 19 de fevereiro,  pedido de execução de título judicial, contra a União, pelo descumprimento de acordo que previa o fim de terceirizações irregulares na contratação de pessoal que presta serviços de saúde às comunidades indígenas brasileiras. O documento também requer a abertura de concurso público com, no mínimo, 4.041 vagas, e a homologação de seu resultado final até 30 de junho de 2014.

Para que o serviço não seja prejudicado no período entre o fim da terceirização e a contratação mediante concurso, o Ministério Público requer que seja formalizado o vínculo direto dos atuais trabalhadores, inclusive dos agentes indígenas de saúde e dos agentes indígenas de saneamento. A medida, de caráter temporário e de excepcional interesse público, é prevista no artigo 37, IX, da Constituição Federal. (mais…)

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Morreu Paco de Lucía, símbolo da renovação e difusão do flamenco

Paco de Lúcia morreu aos 66 anos. Foto - Divulgação

Terra/EFE

Paco de Lucía, violonista de flamenco, morreu nesta quarta-feira (26) em Cancún, no México, aos 66 anos de idade. Símbolo da renovação e difusão mundial do flamenco, ele conquistou diversos prêmios.

O músico teria sofrido um infarto enquanto brincava com seus filhos na praia. Em novembro do ano passado, ele esteve no Brasil, após 16 anos, para uma turnê pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Francisco Sánchez Gómez, de nome artístico Paco de Lucía, introduziu ao flamenco, ao longo de sua carreira, ritmos como o jazz, a bossa nova e, inclusive, a música clássica. (mais…)

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CNPM arquiva processo da Famasul contra recomendação do MPF MS para que BNDES e outros não financiem ocupantes de terras indígenas ou sob litígio

Juiz Wilson Witzel e cocarO relator afirmou ainda que, por sua atuação na questão indígena, os procuradores do MPF/MS deveriam “receber uma congratulação do CNMP  e não serem representados para abertura de Procedimento Administrativo”.

MPF MS

Por maioria, o Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) arquivou o Procedimento de Controle Administrativo n. 13/2012-21, que pedia a suspensão de recomendação expedida pela Procuradoria da República em Dourados (MS) para que bancos  aplicassem as regras restritivas, constantes das convenções internacionais das quais as instituições financeiras são signatárias, quanto à concessão de financiamentos a produtores rurais ocupantes de áreas indígenas ou sob litígio. O Plenário seguiu voto-vista do conselheiro Luiz Moreira (foto), que considerou que eventuais faltas dos procuradores da República que assinaram o documento estariam prescritas.

O PCA foi requerido pela Federação de Agricultura no Estado do Mato Grosso do Sul (Famasul) e questionava a Recomendação n. 09/10. No documento, procuradores recomendaram ao BNDES, ao Banco do Brasil e a agentes financeiros (que operam recursos do BNDES) a observâncias dos pactos internacionais, o que implicaria no não financiamento de atividades de produtores rurais ocupantes de terras indígenas ou sob litígio no Mato Grosso do Sul.

O julgamento do PCA começou em 2013, quando o então relator, conselheiro Fabiano Silveira, defendeu que não era possível anular a recomendação, por tratar-se de atividade fim do Ministério Público, não sujeita a controle pelo CNMP. No entanto, ele votou pela abertura de processo administrativo disciplinar contra os procuradores signatários do documento, para apurar eventual excesso na emissão da recomendação. (mais…)

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Tenharim: “PF conclui inquérito e pede prisão preventiva de índios em Humaitá”

Foto: internet
Foto: internet

Leia o ótimo texto de Alceu Castilho: Mídia Inacreditável

Acusados de matar três homens que atravessavam a reserva indígena estão em prisão temporária; caso está agora com o Ministério Público Federal

Por Chico Siqueira, especial para O Estado de S. Paulo

A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que apurou a morte de três homens na Terra Indígena Tenharim Marmelos, em Humaitá, no sul do Amazonas. O caso está agora com o procurador Edmilson da Costa Barreiros Júnior, do 2° ofício do Ministério Público Federal (MPF), de Manaus, que deverá decidir pela denúncia dos cinco índios tenharins presos acusados pelos crimes.

No inquérito, o delegado Alexandre Alves, pede que a prisão temporária dos índios seja transformada em prisão preventiva. O pedido foi feito por Alves ao juiz Márcio André Lopes Cavalcante, da 2ª Vara Criminal da Justiça Federal de Manaus. Mas, segundo o advogado Carlos Terrinha Almeida de Souza, além da modificação na prisão dos índios, o delegado também pede a prisão de outros 25 índios, acusados de coparticipação nas mortes. A informação não foi confirmada pela Justiça Federal e nem por Alves, que alegou sigilo profissional. (mais…)

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