“¿ESCUCHARON?
Es el sonido de su mundo derrumbándose.
Es el del nuestro resurgiendo.
El día que fue el día, era noche.
Y noche será el día que será el día.”
(Subcomandante Marcos, 21/12/2012)
“¿ESCUCHARON?
Es el sonido de su mundo derrumbándose.
Es el del nuestro resurgiendo.
El día que fue el día, era noche.
Y noche será el día que será el día.”
(Subcomandante Marcos, 21/12/2012)
Te vi.
Mas desde então foi você que não parou de me olhar e me interrogar…
E são 514 anos de perguntas, quase, para as quais não consigo achar respostas.
Porque não sei explicar como nos desumanizamos tanto.
Como nos perdemos e desencontramos…
Como nos deixamos levar…
Te vi.
E foi tão forte esse momento
que mesmo sem a foto para me lembrar
é impossível me esquivar do teu olhar menino
(do teu olhar tão velho!)…
Do imenso por quê? que me acerta em cheio nesse teu olhar.
TP
Life as an Unregistered Gold Miner (for the BBC Website) from Naya Pora on Vimeo.
Por Sue Branford*, em Língua Ferina
Com a impressionante febre do ouro que tomou conta da bacia do rio Tapajós após o metal ter sido descoberto ali em 1958, milhares de garimpeiros se deslocaram para a região. Apesar de apenas alguns poucos terem enriquecido, a maioria conseguiu um padrão de vida bem melhor do que conseguiria com a extração da borracha, a pesca ou a agricultura de subsistência.
Embora a atividade tenha minguado nos últimos anos, muitos homens continuam a trabalhar em minas de ouro primitivas e em situação irregular. (mais…)
Postado no Youtube em 30 de agosto de 2011, sem maiores informações.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.
A FASE volta a público para esclarecer sobre a lisura dos processos que deram origem ao Fundo Dema
Diante das acusações envolvendo a ONG FASE – Federação dos Órgãos para Assistência Social e Educacional veiculadas pelo jornal O Globo neste domingo (29/12) voltamos a nos pronunciar sobre a lisura, cuidado e transparência dos processos relacionados ao recebimento de 6 mil toras de mogno em 2003 doadas à FASE pelo Ibama por meio de “Acordo de Doação com encargos”. Ao contrário do que afirma o jornal, não houve “doação irregular”, conforme atestam diversos documentos. Os principais, listamos a seguir.
O ofício/dipo/diref/n°009/2004, enviado pelo IBAMA à Fase, certifica que a entidade “atendeu satisfatoriamente” aos itens do processo de doação. O Ministério Público Federal no Pará, que acompanhou todo o processo, também atesta que cumprimos as obrigações assumidas no contrato de doação (OF.PR/PA/GAB3/n°043/2004). Auditores independentes atestaram na época sobre lisura dos processos. O acórdão do TCU (n° 601/2004; publicado no Dou 27/05/2004, página 0) aprovou o Acordo.
Sobre a madeireira Cikel Brasil Verde S/A, é possível ler os termos do contrato no site da própria FASE, incluindo (anexo 4) os valores exatos referentes aos impostos, custos de produção e receitas auferidas com a venda do mogno. A empresa foi escolhida por ser certificada, atendendo aos requisitos do Termo de Doação com Encargo. (mais…)
Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental
Há momento em que a revolta é tanta, que a gente sequer consegue expressá-la num texto. Fica com ele entalado na garganta, com o coração parecendo comprimido, com a indignação quase explodindo em lágrimas. Tenho estado assim nos últimos dias, e pior ainda fico quando decido olhar as páginas e portais de Apuí e Humaitá, principalmente, onde, apesar da Recomendação do MPF e de muitas coisas terem sido apagadas ou editadas, o que ainda existe é suficiente para que se tenha uma ideia ainda que tênue das coias que foram retiradas.
Na entrevista coletiva que deu ontem na Prefeitura de Humaitá, o delegado Alexandre Alves, da Polícia Federal, afirmou que “pela primeira vez, desde o desaparecimento dos homens em 16 de dezembro, caciques tenharim prometeram ajudar nas investigações”. A informação é da reportagem de Kátia Brasil no portal Amazônia Real, que reproduzimos hoje cedo. E, ao editá-la, não consegui me conter, ao ler essa declaração, e marquei-a com um [sic]. Não me referia ao texto de Kátia Brasil, esclareço, mas à declaração do delegado. Afinal, há dias venho procurando tempo e condições para escrever exatamente sobre essa questão. O delegado e a Funai facilitaram a coisa, agora. (mais…)
A Fundação Nacional do Índio vem a público esclarecer a situação atual vivenciada pelos indígenas e servidores da Funai no município de Humaitá, Amazonas.
Diante dos inúmeros conflitos ocorridos na região, esta Fundação buscou apoio dos órgãos de segurança pública e do Exército, no intuito de resguardar a integridade física de indígenas e de servidores da instituição indigenista, que estavam na sede do município.
Assim, a Funai solicitou ao Comando do 54º Batalhão de Infantaria de Selva de Humaitá para abrigar cerca de 140 índios, os quais, hoje, dia 30 de dezembro, retornaram à Terra Indígena Tenharim Marmelos, com apoio das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Força Nacional e desta Fundação. (mais…)
Intitulada “Pessoas Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década será celebrada de 2015 a 2024 com o objetivo de reforçar o combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo.
No filme “A Rota do Escravo – A Alma da Resistência”, a história do comércio de seres humanos é contada através das vozes de escravos, mas também dos mestres e comerciantes de escravos. Cada um conta sua experiência: da deportação de homens e mulheres para as plantações até o cotidiano do trabalho e os movimentos de abolição.
Produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), traduzido e dublado pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
Por Telma Monteiro
Região do conflito com o povo Tenharim em Humaitá, AM. As pequenas áreas retangulares demarcadas no mapa representam processos minerários (pedido de pesquisa e autorização de pesquisa). As áreas coloridas de rosa são terras indígenas e as verdes são unidades de conservação. Acima à esquerda destaquei em vermelho a localização no mapa do Brasil.
Palestra em mesa no Seminário “Subsídios Jurídicos e Antropológicos para a Regulamentação da Consulta Prévia junto a Povos Indígenas no Brasil”, em outubro de 2011, na Universidade de Brasília. Realização: Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Rede de Cooperação Alternativa (RCA), Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas (Ceppac, UnB) e Ministério Público Federal (MPF).
O evento teve como objetivo principal “gerar subsídios à regulamentação e aplicação da consulta prévia aos povos indígenas para o cumprimento da obrigação contraída pelo país, com a ratificação da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, Convenção sobre Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes (1989). A Convenção entrou em vigor em 5 de setembro de 1991, e no Brasil ela foi ratificada por meio do Decreto Legislativo nº 143, em vigor desde 2003. Com a Convenção 169 da OIT e a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007), Estados e sociedades adentraram em um novo contexto de direito, o direito dos povos indígenas a autodeterminação. A partir daí todos os povos indígenas têm o direito de manifestar sua vontade, recuperando o controle sobre seu destino, sendo a consulta a forma principal de garantir esse direito, como todos os direitos dos povos indígenas. (..) No momento de crescimento econômico por que passa o país, é absolutamente fundamental redobrar a atenção sobre potenciais riscos de projetos e empreendimentos incluídos no PAC, por exemplo, virem afetar a pessoa individual e coletiva indígena, bem como os bens e recursos do patrimônio indígena”.