Uma pergunta séria: a discussão era restrita ao racismo contra a população negra? TP
Participantes chamaram a atenção para o racismo institucional, que vitima homens e mulheres negros que buscam serviços públicos de saúde e prioriza o perfil do homem branco urbano. A secretária de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR, Ângela Nascimento, apontou avanços e desafios do Governo Federal no setor
SEPPIR – O tema ‘A política de saúde da população negra e o enfrentamento ao racismo, preconceito e discriminação’ foi discutido na tarde desta quarta-feira, 11, durante a 252ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em Brasília-DF.
Coordenada pela mesa diretora do CNS, a atividade foi coordenada pela secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Ângela Nascimento, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SPAA/SEPPIR), pela coordenadora da organização não-governamental Criola, Jurema Werneck, pela coordenadora da Comissão Intersetorial de Saúde da População Negra, Ubiraci Matildes de Jesus, e pelo titular da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro.
A fala dos participantes levou em conta que o racismo institucional permeia o atendimento nos serviços de saúde, comprometendo a proposta do Sistema Único de Saúde (SUS) e o seu caráter universal. Os expositores citaram exemplos e dados de como a população negra é desfavorecida quando comparada com a população branca, como no caso dos exames de pré-natal e no número de pacientes transplantados. Lembraram ainda, que somente a desagregação dos dados pelo critério raça/cor pode dar a real dimensão do problema, chamando a atenção para a necessidade de adoção do critério na análise dos dados. (mais…)
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