Caminhões com madeira retirada de terra indígena são apreendidos em Aripuanã, MT

caminhão com toras em MT

Flagrante ocorreu na cidade de Aripuanã, durante operação Onda Verde. Conforme o Ibama, 41 toras eram transportadas nos caminhões.

G1 MT

Quatro caminhões carregados com 41 toras foram apreendidos na madrugada de sexta-feira (1º) em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, durante a operação Onda Verde, de combate ao desmatamento. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os cerca de 133 cúbicos foram retirados de forma ilegal da Terra Indígena Arara do Rio branco.

O Ibama afirma que a madeira era ‘esquentada’ com créditos fictícios de planos de manejos situados nas proximidades das reservas. Os veículos flagrados fazendo o transporte foram encaminhados ao pátio da Secretaria de Obras do município e os respectivos condutores levados para a delegacia da Polícia Civil. (mais…)

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Entrevista: Professor Nilo Batista fala sobre protestos, violência policial e prisões políticas

Jornal A Nova Democracia – No dia 28 de outubro a equipe de reportagem de AND foi ao Instituto Carioca de Criminologia, em Santa Tereza conversar com o seu presidente e fundador, o professor de criminologia e advogado, Dr. Nilo Batista. O ex vice-governador criticou o Estado de exceção imposto pelo Estado reacionário, a violência da polícia e a suposta interferência da chefe de polícia Martha Rocha na autonomia técnica e liberdade de decisão dos delegados.

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Ameaça clara no Senado: “Se no dia 30 de novembro nada for feito para dar segurança e paz à região, haverá derramamento de sangue”

Foto: Spensy Pimentel
Foto: Spensy Pimentel

Carolina Gonçalves, Repórter da Agência Brasil 

Brasília – O representante da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, Jonatan Pereira Barbosa, alertou [ou ameaçou?] senadores sobre o risco de um “derramamento de sangue” no estado, se o governo não apresentar uma solução para a questão fundiária até 30 de novembro.

A região tem sido palco de conflitos entre índios e produtores rurais que disputam territórios considerados pela Fundação Nacional do Índio (Funai) como reserva [sic] indígena. Produtores garantem ter documentos que comprovam a posse da terra e se recusam a deixar fazendas que foram invadidas [sic] pelos índios.

“Está para acontecer uma tragédia em Mato Grosso do Sul. Se no dia 30 de novembro nada for feito para dar segurança e paz à região, haverá derramamento de sangue”, alertou Barbosa.

O alerta foi feito durante uma audiência pública que ocorreu na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado para tratar dos impactos da demarcação de reservas indígenas sobre a agricultura. Barbosa descreveu a revolta de alguns produtores com a perda de terras e plantações em decorrência do impasse. (mais…)

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Pedimos indignação e apoio para desativar uma nova agressão na Guatemala. Assine a Petição, por favor!

Guatemala: menina indígena. Foto capturada da internet, sem identificação autoral
Guatemala: menina indígena. Foto capturada da internet, sem identificação autoral

Os fatos: Sábado, 26 de outubro, foi uma tarde terrível para a família Tzul Tzul. Desde cedo correu o rumor pela aldeia Paqui, do departamento de Totonicapán, que uma das filhas de Don Delfino Tzul e Dona Blanca Rosa Tzul, tinha sido assassinada e que logo chegaria seu cadáver. Fizeram-se ligações telefônicas a familiares e amigos da família sobre o fato, os quais solidariamente foram perguntar aos Tzul Tzul, aprofundando a confusão e dando lugar à sua generalização.

Esta ameaça, este esforço para nos intimidar é comum na Guatemala, infelizmente. Por que ameaçam as irmãs Tzul, Gladys e Jovita Tzul Tzul?

Gladys e Jovita Tzul são duas mulheres jovens, comprometidas com sua comunidade, profissionais e estudiosas capazes e ativas. Elas, depois do 4 de outubro, como muitos outros jovens e adultos dos Cantones e Aldeias de Totonicapán, choraram e enterraram os mortos do massacre do dia 4 de outubro de 2012. E não somente: elas participaram, colaboraram e contribuíram para gerar, junto com muitos outros, a revitalização do tecido comunitário de Totonicapán. Elas, como muitos outros, converteram a dor em indignação e, a partir sessa força, se dedicaram a diversas iniciativas que contribuem para que o povo conserve sua história, para que se esclareçam coletivamente as ameaças pelas quais atravessam as terras comunitárias e os direitos de todos… Elas são ativistas comprometidas e capazes… São parte ativa de um processo de luta em marcha para além do Massacre de outubro de 2012. Por isso receberam ameaças de morte. (mais…)

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Mais 3 mil cubanos chegam ao Brasil a partir de amanhã, 4/11, para participar do Mais Médicos

Charge feita pelo cartunista Carlos Latuff para o jornal "Sul 21" critica os médicos brasileiros que protestaram na chegada de médicos cubanos ao Brasi
Charge feita pelo cartunista Carlos Latuff para o jornal “Sul 21”

Thais Leitão, Repórter da Agência Brasil

Brasília – Mais 3 mil cubanos chegam ao Brasil a partir de manhã, segunda-feira (4) para participar do Programa Mais Médicos. Os profissionais, que vão desembarcar em quatro capitais (Brasília, São Paulo, Fortaleza e Belo Horizonte), ocuparão vagas ociosas da segunda etapa do programa, não preenchidas por candidatos brasileiros e demais estrangeiros. De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro grupo, formado por 2,6 mil médicos, chega ao país até 10 de novembro. Os 400 restantes, na semana seguinte.

A exemplo do que ocorreu com os profissionais que estão no Brasil, inicialmente eles vão cursar o módulo de acolhimento e avaliação do programa nas capitais dos estados onde devem atuar. A etapa terá início para o primeiro grupo (os 2,6 mil médicos) em 12 de novembro. Serão 1.872 profissionais em Brasília (DF), 300 em São Paulo (SP), 236 em Fortaleza (CE) e 192 em Belo Horizonte (MG). Mais 400 médicos chegarão a Vitória (ES) a partir de 11 de novembro e farão o curso em Guarapari, entre 18 de novembro e 4 de dezembro. (mais…)

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Periferia ganhou voz com d. Paulo Evaristo Arns, diz biógrafo

Arns ao lado de Dom Helder Câmara, quando este recebeu o título honoris causa
Arns ao lado de Dom Helder Câmara, quando este recebeu o título honoris causa

Por RICARDO MENDONÇA, na Folha/UOL

Em 1973, três anos após se tornar arcebispo de São Paulo –a maior arquidiocese do mundo naquela época–, dom Paulo Evaristo Arns tomou uma atitude que até hoje soa como surpreendente no meio católico. Simplesmente vendeu por US$ 5 milhões o Palácio Episcopal Pio 12, o imponente imóvel no bairro do Paraíso usado como residência oficial da autoridade católica, e mudou-se para uma casa mais simples no Sumaré.

O mais radical, porém, viria depois. Com o dinheiro arrecadado, determinou a construção de 1.200 centros comunitários na periferia de São Paulo para criar ambientes mais informais para reuniões do que as paróquias locais. Foram nesses barracos de madeira, muitos feitos em mutirão, que os moradores, sempre incentivados pela igreja de dom Paulo, passaram a se organizar para brigar por creches, escolas, transporte e postos de saúde, entre outras melhorias. (mais…)

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Ossadas que podem ser de guerrilheiros do Araguaia seguem cercadas de mistério

Forte do Castelo, em Belém do Pará: as ossadas foram descobertas em 2201, durante a reforma na antiga cisterna do edifício
Forte do Castelo, em Belém do Pará: as ossadas foram descobertas em 2201, durante a reforma na antiga cisterna do edifício

Ex-agente da Abin envolvido na questão sustenta que ossadas foram sumidas

Por Felipe Canêdo, em Estado de Minas

Dezembro de 2001, Belém do Pará: um grupo de operários que trabalhava na reforma do chamado Forte do Presépio – também conhecido como Forte do Castelo – encontra ossadas humanas na antiga cisterna do edifício. A empresa responsável pela obra isola o local. No mesmo dia, um homem que se identificou como funcionário da Secretaria de Cultura do Estado recolhe os ossos. Quando o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da cidade, Moacir Martis, vai visitar a obra no dia seguinte vê apenas um operário desavisado. Posteriormente, ele encontra um “grande buraco onde estava o cadáver”.  (mais…)

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Crianças dependem de barco-escola para atravessar o rio São Francisco

Meio de transporte é usado por alunos e professores no Norte de Minas
Meio de transporte é usado por alunos e professores no Norte de Minas

Por Gabriela Sales, no Hoje em Dia

ITACARAMBI – O acesso à educação garantido por meio das águas do rio São Francisco. Uma realidade de estudantes ribeirinhos do Norte de Minas que dividem o dia entre a caminhada e a travessia de barco para chegar à escola.

Às 5h30, a lancha sai do cais Água Viva, no centro de Itacarambi, no Norte de Minas, em direção à Ilha do Retiro. Nos 58 minutos seguintes, receberá 14 crianças rumo à Escola Estadual Professor José Lino Barbosa.

Logo que atraca no porto improvisado, os estudantes começam a se preparar para o embarque. As águas do rio servem para lavar os pés sujos de poeira da longa caminhada. “Tenho que andar pelo menos cinco quilômetros até o barco. É feio chegar com o pé sujo na escola”, diz o estudante do 6º ano Elias Rodrigues, de 12 anos. (mais…)

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III CONAPIR debaterá democracia e desenvolvimento sem racismo

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De 5 a 7 de novembro, em Brasília, será realizada a III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CONAPIR). Nas etapas estaduais preparatórias surgiram diversas propostas de enfrentamento ao racismo e de promoção da igualdade racial também no que se refere à área de comunicação. Acompanhe, também, informações sobre prêmios com inscrições abertas.

Com o tema “Democracia e desenvolvimento sem racismo: por um Brasil afirmativo”, a III CONAPIR será no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21. A expectativa é de que o evento contará com mais de 1400 participantes, entre delegados, observadores, convidados e equipe de organização. Nas conferências regionais e estaduais preparatórias foram apresentadas mais de mil propostas, que serão debatidas em grupos de trabalho durante o evento em Brasília, nos subtemas “Estratégias para o desenvolvimento e o enfrentamento ao racismo”, “Políticas de igualdade racial no Brasil: avanços e desafios”, “Arranjos institucionais para a sustentabilidade das políticas de promoção da igualdade racial” e Participação política e controle social: igualdade racial nos espaços de decisão”. (mais…)

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