Representantes do governo e de entidades assinaram manifesto. Projeto prevê que TO-500 conecte os estados do Tocantins e Mato Grosso
Foi assinado na tarde deste sábado (12) o manifesto pela construção da TO-500, rodovia que interliga a BR-242 e atravessa a Ilha do Bananal, conectando os estados do Tocantins e Mato Grosso. O documento foi assinado pelo governador Siqueira Campos (PSDB), membros do governo tocantinense, caciques das aldeias indígenas que vivem na região, representantes do governo e instituições representativas dos municípios do norte Araguaia, no Mato Grosso. O governo informou que o manifesto será entregue à presidente Dilma Rousseff.
O objetivo, segundo o Estado, é encurtar as distâncias para o escoamento da produção rural e o fortalecimento das relações comerciais entre as unidades federativas. Ainda de acordo com o governo, as comunidades indígenas Javaé e Karajá na Ilha do Bananal se manifestaram de maneira favorável pela travessia da rodovia por terras protegidas.
Durante a ocasião, o Estado entregou duas caminhonetes no valor de R$ 70 mil, para as associações das aldeias Javaé e Karajá. De acordo com as informações, o presidente da Associação da Aldeia Santa Isabel, Robson Javaé, disse que os veículos serão úteis para questões de saúde e educação, além de garantir o deslocamento entre aldeias para reuniões.
TO-500
Segundo o governo, o projeto apresentado durante o evento de sábado, será uma rodovia elevada, formada por pilares de sustentação que receberão as camadas de cobertura e asfalto. Além disso, a TO-500 contará com passagem por baixo, para que pessoas e animais possam transitar sem precisar atravessar a pista que estará cercada por muretas de proteção e grades.
O projeto prevê ainda a construção de sete pontes sobre os rios e lagos da região, além de uma ponte principal sobre o rio Araguaia. Ao todo, segundo o planejamento, deverão ser investidos cerca de R$ 1 bilhão nas obras.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Mayron Borges.
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Atenção: aí vem a Rodovia TO 500, levando progresso ao oeste e ecoturismo ao que sobrar das TIs, dependendo só de decreto presidencial para burlar as leis