SINTSEP Denuncia Gestora do DSEI-TO ao MPF

logo_novo_pempxaPEMPXÀ – Mais um episódio vergonhoso ocorreu na tarde do 10/09/13 terça-feira, durante reunião do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Tocantins-CONDISI-TO, que aconteceu no auditório do Hotel Turim em Palmas (TO). Na ocasião alguns Conselheiros Locais de Saúde se confrontaram verbalmente e fisicamente com outras lideranças que estavam se manifestando e pedindo o afastamento da Coordenadora do DSEI-TO, Ivanezília Ferreira Noleto. Esse fato lamentável aconteceu na presença de autoridades e servidores públicos, revelando e mostrando à sociedade mais vez os resultados dessa relação perversa do Estado Brasileiro com nossos povos indígenas, historicamente marcados pela opressão, massacres e extermínio.

Nesse caso o Estado pode estar usando sutilmente sua poderosa máquina administrativa e política para cooptar, manipular, dividir e anular nossas organizações e o movimento indígena do Estado do Tocantins. Percebemos que alguns servidores da Secretaria Especial de Saúde Indígena-SESAI e do Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins-DSEI-TO, estão usando alguns membros do Conselho Indígena de Saúde, com o objetivo de jogar índio contra índio e provocar divisões internas, criminalizar as lideranças e enfraquecer o movimento indígena do Estado do Tocantins. O secretario da SESAI Dr. Antônio Alves de Sousa e a chefia do DSEI-TO, Ivanezilia Ferreira Noleto devem ser responsabilizados por esses conflitos, que estão provocando contra os povos indígenas Apinajé, Krahô, Xerente, Krahô-Kanela, Karajá Xambioá, Avá Canoeiro e Javaé. (mais…)

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Neonicotinoides: que são e como podem afetar você

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Aprovados apressadamente, novos agrotóxicos são devastadores para abelhas — mas podem contaminar milhares de outras espécies e água que bebemos 

Por George Monbiot | Tradução: Inês Castilho – Outras Palavras

Só agora, quando os neonicotinoides já são os inseticidas mais usados no mundo, é que estamos começando a compreender a extensão dos impactos ambientais que causam. Assim como a fabricante do DDT, as corporações que produzem essas toxinas alegaram que eram inofensivas para outras espécies, além das pragas que eram seu alvo. Como no caso do DDT, ameaçaram pessoas que se mostraram preocupadas, publicaram argumentos enganosos e fizeram de tudo para ludibriar o público. E, como para garantir que a história segue o velho roteiro, governos colaboraram com esse esforço. Entre os mais (ir)responsáveis está o do Reino Unido. (mais…)

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“100 Livros para Inspirar o Jornalismo”, por Leonardo Sakamoto

Leonardo Sakamoto

Respondendo a uma leitora receosa em cursar jornalismo, escrevi que poderia recomendar uma lista de livros de reportagens, literatura e reflexões sobre o mundo e a profissão para acompanhá-la na caminhada – seja ela qual fosse. Na verdade, confesso, o comentário foi puramente retórico. E grande foi minha surpresa quando recebi mais de uma centena de mensagens (!) exigindo a tal lista.

Coloquei-me, então, a organizar os títulos. Como um bom livro puxa o outro, foi impossível me ater a apenas uma dúzia de sugestões. E considerando o quão somos incompletos e errado quando sozinhos, pedi ajuda a amigas e amigos jornalistas. Dessa reflexão coletiva, nasceu uma lista com 100 livros para inspirar o jornalismo e ao jornalismo. Pelo um para cada mensagem recebida.

Agradeço a Antônio Biondi, Caio Cavechini, Carlos Juliano Barros, Claudia Carmello, Cristina Charão, Guilherme Zocchio, José Chrispiniano, Igor Ojeda, Ivan Paganotti, Lúcia Ramos Monteiro, Maurício Hashizume, Maurício Monteiro Filho, Pablo Uchôa, Renato Godinho, Ricardo Mendonça e Spensy Pimentel as contribuições enviadas. (mais…)

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Povos indígenas ocupam sede do DSEI de Lábrea, Amazonas

Por J.Rosha, de Manaus

CIMI – Desde as primeiras horas da manhã de sexta-feira, 13, mais de 80 lideranças indígenas dos povos Apurinã, Palmari, Jarawara, Madija-Deni e Karipuna ocupam a sede do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Médio Purus, localizado no centro da cidade de Lábrea, no sudeste do Amazonas, distante da capital, Manaus, cerca de 700 quilômetros. A precariedade no atendimento às aldeias, a imediata nomeação de Nancy Filgueiras da Costa para a coordenação do DSEI e a não interferência de políticos na indicação para aquele órgão, são os principais motivos que à ocupação do prédio.

Dez funcionários foram orientados pelos indígenas a desocupar as dependências. Ficaram no local apenas três funcionários para liberar combustível utilizado na remoção de pacientes. O Polo Base “Chico Camilo”, localizado nos arredores da cidade, permanece funcionando para atendimento em regime de plantão.

A manifestação foi decidida em reunião com a participação de lideranças da Federação das Organizações Indígenas do Médio Purus (Focimp), Associação de Mulheres Indígenas do Médio Purus (Amimp) e membros do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi). (mais…)

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Presídios da Paraíba têm alas exclusivas para homossexuais

Joândalo Fátimo, 23, (de vermelho) com outros presos na ala exclusiva para homossexuais em penitenciária na Paraíba
Joândalo Fátimo, 23, (de vermelho) com outros presos na ala exclusiva para homossexuais em penitenciária na Paraíba

William de Lucca – Folha de S.Paulo

Presos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis da Paraíba têm à disposição desde o início do mês alas exclusivas nos três principais presídios do Estado.

A medida, inédita no país, foi adotada após denúncias de abusos sexuais e violência física e psicológica, principalmente contra os travestis.

Os abusos foram denunciados pela Comissão Estadual de Direitos Humanos, que constatou casos de violência em vistorias em maio e junho. (mais…)

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MG – Arrudas atravessa a capital sufocado por esgoto industrial e doméstico

Último trecho canalizado do arrudas, na região leste, virou bota-fora e esgoto
Último trecho canalizado do arrudas, na região leste, virou bota-fora e esgoto

Há 100 anos ribeirão ganhou a primeira lei que coibia poluição com multa

Valquiria Lopes – O Estado de Minas

Há exatamente 100 anos, o principal curso d’água que corta Belo Horizonte começava a sofrer as consequências do crescimento da cidade e já despertava a atenção das autoridades para a poluição. Era um alerta para o despejo de esgoto doméstico e um prenúncio, muito antes da industrialização, do que se transformaria o Ribeirão Arrudas um século depois. A água limpa da principal nascente, que desce da Serra do Rola Moça, limite com Brumadinho, foi contaminada ao longo das décadas no trajeto de cerca de 40 quilômetros até chegar completamente poluída ao Rio das Velhas, em Sabará, na Grande BH.

Em 1913, o então prefeito Olyntho Deodato dos Reis Meirelles sancionou a Lei 67, que proibia a poluição do Arrudas e dos afluentes e multava os infratores. A boa intenção não saiu do papel e o descaso crescente levou à degradação e morte inevitável do ribeirão. Em 1993, a lei, considerada caduca, foi revogada pela Câmara Municipal, diante de legislação mais específica. O crescimento acelerado na primeira metade do século passado e a chegada de indústrias nos anos 1950 começaram a sufocar o Arrudas. Já nos anos 1970 os peixes começaram a desaparecer e nos 1990 a contaminação chegou ao auge. (mais…)

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Vinte e cinco índios recebem diploma em ciências sociais e humanidades da UFMG

Na solenidade de diplomação na Faculdade de Engenharia, os formandos fizeram questão de usar trajes típicos para receber o título universitário
Na solenidade de diplomação na Faculdade de Engenharia, os formandos fizeram questão de usar trajes típicos para receber o título universitário

 

Patrícia Giudice – O Estado de Minas

Saias de palha, cocares e pinturas pelo rosto e corpo. Sem beca ou capelo, sob os olhares atentos e orgulhosos de parentes e amigos, a primeira turma de licenciatura em ciências sociais e humanidades, curso superior da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) voltado para os povos indígenas, se formou ontem. Eles receberam o diploma de lideranças e especialistas em causas indígenas e vão atuar como professores em suas tribos. (mais…)

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“Tudo que É Sólido Desmancha no Ar”, de Marshall Berman: disponível para ser baixado

Marshall Berman, filósofo estadunidense, morreu na última quarta-feira, 11 de setembro, aos 73 anos, em Nova York. Morreu em consequência de um ataque cardíaco, em um restaurante de Manhattan, conforme noticiamos AQUI, relembrando inclusive o mais famoso de seus livros: Tudo que É Sólido Desmancha no Ar, de 1982.

Pois recebemos a dica de Ruben Siqueira de que “Tudo que é sólido…” está disponível para ser baixado da internet. Então, aí vai o caminho, para quem não teve acesso ainda à obra, sem dúvida das que mais influenciaram a década de 1980. Para acessá-la, clique AQUI. E boa leitura.

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