Domingo é dia dos pais, mas o Amarildo ainda não voltou…

dia dos pais Amarildo

Por Anistia Internacional

Neste dia dos pais, convidamos todas as famílias para uma demonstração de solidariedade à família do Amarildo. Estaremos na entrada da Via Apia (Rocinha, Rio de Janeiro), a partir das 10h. Venha com seu pai, seus filhos, sua família, traga seus cartazes, faça parte dessa rede solidária. Já basta de desaparecimentos inexplicáveis.

Confirme presença em um dos dois eventos:

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https://www.facebook.com/events/495554710533060/

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Em RR, Dia Internacional dos Povos Indígenas é celebrado com marcha

II Marcha dos Povos Indígenas de Roraima que acontece em Boa Vista (Foto: Vanessa Lima/G1)
II Marcha dos Povos Indígenas de Roraima que acontece em Boa Vista (Foto: Vanessa Lima/G1)

Indígenas de várias etnias participam da mobilização em Boa Vista. Documento produzido com dez pontos será entregue à autoridades.

Vanessa Lima, do G1 RR

Em alusão ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado nesta sexta-feira (9), as organizações indígenas do estado realizam em Boa Vista a II Marcha dos Povos Indígenas de Roraima. A concentração ocorre na Praça do Centro Cívico, na área central da capital.

Indígenas de comunidades Macuxi, Yanomami, Wapixana, Taurepang, Wai-Wai, Ingarikó, Patamona e de outras etnias do estado participam da mobilização. Caracterizados, eles realizam danças tradicionais e pedem a atenção das autoridades e da população para os problemas enfrentados. A programação deve se estender até o fim da tarde. (mais…)

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Em defesa das sociedades indígenas

Tucan e Mondeí são dois sobreviventes do genocídio ao povo Piripkura, ocorrido no Norte do estado do Mato Grosso nos anos 1980. Além deles, Rita, uma outra Piripkura, sobreviveu
Tucan e Mondeí são dois sobreviventes do genocídio ao povo Piripkura, ocorrido no Norte do estado do Mato Grosso nos anos 1980. Além deles, Rita, uma outra Piripkura, sobreviveu

No Dia Internacional dos Povos Indígenas, na ONU, manifestações em todo o Brasil visam defender os direitos indígenas. Defender as sociedades indígenas é defender a própria existência

Por Felipe Milanez

Hoje é dia de ir pra rua. Dia de ato. Dia do Ato Nacional às Causas Indígenas, ou #AtoIndígena. Nas cidades, em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, onde haja mobilizações. Ou mesmo em Etenhiritipá, Tureidjam, Ipatse, Nova Esperança, nas aldeias aonde a luta política para a sobrevivência dos indígenas é diária.

Hoje é o “dia do índio” formalmente declarado pela ONU, cujo tema do dia é: “Povos indígenas construindo alianças: honrando tratados, acordos e outros arranjos construtivos”. Hoje é um dia, nesse sentido, para se lutar em defesa do cumprimento de normas jurídicas em defesa dos índios. No Brasil, que passa por um momento de retrocessos históricos de direitos indígenas, o dia de hoje ganha uma importância ainda maior. É um dia, mas que deve se estender por uma semana, talvez um mês, de intensas mobilizações, pois é um período chave para a defesa das sociedades indígenas em meio a agitadas articulações de setores anti-indígenas no Governo Federal e no Congresso Nacional. E a defesa das sociedades indígenas é, na verdade, a defesa da sociedade. (mais…)

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Hidrelétricas: o falso mito dos grandes reservatórios

Usina a fio d'água: obras da UHE Santo Antônio, rio Madeira
Usina a fio d’água: obras da UHE Santo Antônio, rio Madeira

Telma Monteiro – Abaixo postei o excelente artigo de Claudio Sales*, do Instituto Acende Brasil, porém ele não significa, pelo menos para mim, que deve-se construir mais hidrelétricas, pequenas ou grandes, a fio d’água ou com reservatórios de acumulação. O potencial enorme das fontes alternativas genuinamente limpas – eólica e solar – ainda tem que ser explorado. Para isso é preciso vontade política e investimentos em eficiência energética. Reduzir o preço da energia elétrica para o consumidor, gerada por hidrelétricas, é ignorar os impactos socioambientais e a violação dos direitos humanos. Já temos hidrelétricas em número mais que suficiente no Brasil, está na hora de buscar complementar com as fontes alternativas (TM). 

Eis o artigo.

Começa a ganhar espaço a tese de “grandes reservatórios hidrelétricos”, onda que promove uma falsa controvérsia porque baseia-se em premissas erradas e pouco domínio técnico.

O Brasil é predominantemente hidrelétrico: 77% da eletricidade produzida em 2012 teve origem em 1.071 hidrelétricas, sendo que todas estas usinas têm reservatório. A nuance é que os reservatórios podem ser “a fio d’água” ou “de acumulação”. Portanto, o primeiro mito (construir “hidrelétricas com ou sem reservatório”) não faz o menor sentido. (mais…)

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DENÚNCIA: Assassinato de trabalhador rural em fazenda do Grupo Santa Bárbara (PA)

400_assassinatosPor Associação Agrecológica Tijupá, em Cá Prá Nós

A Comissão Pastoral da Terra-PA, a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos e a Comissão de Direitos Humanos da OAB/PA denunciam o assassinato de Welbert Cabral Costa, no interior da Fazenda Vale do Triunfo, do Grupo Santa Bárbara, no Município de São Félix do Xingu. Embora a Polícia ainda não tenha encontrado o corpo, há uma testemunha ocular, que presenciou o funcionário da fazenda, Divo Ferreira, disparar um tiro na nuca de Welbert.

O assassinato frio e covarde se deu por um desentendimento relacionado a direitos trabalhistas e informações de moradores da região e funcionários dão conta de que este não é o primeiro homicídio pela mesma motivação e com as mesmas características.

A presença do Grupo Santa Bárbara na região, maior agropecuária do Brasil e segunda do mundo, possuidora 500 mil hectares de terra e 550 mil cabeças de gado, tem sido alvo de frequentes denúncias da CPT em conflitos agrários. Recentemente, a CPT de Marabá e a Fetragri/Sudeste denunciaram que a Fazenda Castanhal, também do Grupo Santa Bárbara, localizada no Município de Piçarra, usava jovens delinquentes para fazer a segurança da fazenda com armas pesadas; foi instaurado inquérito, porém sem qualquer conclusão ainda. (mais…)

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Munduruku: desmandos e autoritarismo marcam encontro indígena em Jacareacanga, sul do Pará

Povo Munduruku protesta contra presença militar. Foto: Ruy Sposati
Foto: Ruy Sposati

Por Claudemir Monteiro, de Belém (PA), no Cimi

Parecia Estado de Sítio. Policiais militares e da força tática fortemente armados, agentes da Prefeitura espalhados por todo lugar, políticos e o próprio prefeito monitorando e esbravejando pelos cantos, proibindo e deixando de proibir. Acreditem, era uma reunião de caciques e lideranças indígenas que aconteceu no último 3 de agosto. A cidade: Jacareacanga, povo Munduruku, sul do Pará.

Era perto de 8 horas da manhã quando uma ordem, estabelecida entre indígenas da mesa coordenadora e autoridades locais, autorizava apenas caciques a entrar na reunião. Demais lideranças estavam dispensadas, o que não foi aceito e um novo acordo garantiu a participação de todos. (mais…)

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Mídia Ninja. “A disputa pelo poder midiático”. Entrevista especial com Fábio Malini

“A cultura nativa da rede acaba entrando em conflito com a cultura secular do jornalismo na medida em que há, na rua, uma disputa, um confronto com a estrutura de poder existente”, aponta o pesquisador

Por Patricia Fachin e Ricardo Machado – IHU On-Line

Ao analisar as chamadas “coberturas coletivas” nas redes sociais e o conteúdo produzido pela mídia tradicional após as manifestações que ocorreram em diversas cidades brasileiras no último mês, o pesquisador da Universidade Federal do Espirito Santo, Fábio Malini, é contundente: “O que está em jogo é o poder midiático”. Para ele, “trata-se de duas ecologias em disputa”, personificadas “em figuras como Globo e Mídia Ninja. Ou seja, são elementos que se reduzem a duas formas que demonstram exatamente o conflito que estamos vivendo do ponto de vista de mídia”, pontua.

Na entrevista a seguir, concedida por telefone à IHU On-Line, Malini avalia a produção de conteúdo em rede, a exemplo da Mídia Ninja, que ganhou popularidade ao divulgar informações das manifestações em tempo real. “Essa é uma relação invisível, que gera uma potência da invisibilidade fantástica: a pessoa produz um vídeo de um protesto em Vitória, posta na rede via inbox, e envia para a Mídia Ninja publicá-lo, ou seja, conectar a invisibilidade com a visibilidade. A coordenação dessa rede é o elemento mais interessante da Mídia Ninja, mas ela está presente em muitas outras experiências”, menciona. E dispara: “Note que se não há 3G para todos, nada disso é possível acontecer”. (mais…)

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RJ – O Movimento Social Avalia a Onda de Protestos, 12 de agosto, 20h

ARTE DEBATE-02

Nesta segunda, dia 12/8, às 20h, o Teatro Casa Grande abre suas portas para encenar o espetáculo da democracia. No lugar dos atores e dos técnicos, os movimentos sociais e a juventude.

Em uma era de protestos, muitas dúvidas: as manifestações vieram para ficar? Qual a ideologia dos participantes da luta? Que papel têm as redes sociais na mobilização? Quem provoca a violência, o Estado ou as multidões? Quais os desdobramentos possíveis das jornadas de luta?

Para responder a estas e outras questões, com a palavra João Pedro Stédile, (Coordenação Nacional do MST); Tadeu Alencar (DCE-UFRJ); Priscilla Mello (Levante Popular da Juventude); Marcos Dantas (professor titular da Escola de Comunicação – Eco/UFRJ); Rafael Rezende (movimento juvenil Kizomba), com entrada gratuita.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por Olavo Carneiro.

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Justiça Federal confirma Parque Nacional das Nascentes do rio Parnaíba

ICMBio

Brasília – A Justiça Federal acaba de dar sentença favorável à instalação do Parque Nacional das Nascentes do Parnaíba, que se encontra em fase de demarcação realizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, seu órgão gestor.

A implantação era questionada por um grupo de produtores de soja da região do entorno do parque, na divisa dos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia. Eles alegam a ausência de consultas públicas durante o processo de criação da unidade de conservação (UC) e desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

A 2ª Turma Suplementar do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) negou o recurso dos produtores rurais, legitimando a criação do parque. A decisão foi expedida no último dia 16. O relator do processo é o juiz federal Osmane Antônio dos Santos. (mais…)

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“Mobilizações abrem necessidade de debater Reforma Agrária”, diz Stedile

JOKA_JPDa Página do MST

Em entrevista coletiva concedida aos veículos alternativos presentes na 12ª Jornada de Agroecologia, João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, avaliou a conjuntura do país criada pelas manifestações nas ruas e como elas afetam pautas históricas dos movimentos sociais, como a Reforma Agrária e a democratização dos meios de comunicação. Confira abaixo a entrevista:

Qual a situação da Reforma Agrária?

A Reforma Agrária está parada desde o governo Lula, por vários motivos, como a pressão do capital que disputa a grande propriedade improdutiva, a falta de verbas do Incra e a aliança político-eleitoral que sustenta o governo, ao ter os ruralistas como sua base. (mais…)

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