Em Aty Guasu
Informativo do Conselho da Aty Guasu, centenas de lideranças e representantes de (40) quarenta mil Guarani e Kaiowá permanecem em movimento/mobilização sem parar. Os representantes dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul, mais uma vez se reúnem no dia 07 e 08 /08/2013 na aldeia Jaguapiru-Dourados-MS. Essa Aty Guasu assembleia geral extraordinária é para aguardar o resultado da reunião do governo e justiça federal.
No dia 07/08, serão avaliados os resultados e encaminhamentos da comissão do Conselho Nacional da Justiça (CNJ).
Os líderes indígenas vão apresentar as situações de 46 Guarani e Kaiowá ao secretário geral da Anistia Internacional e equipe.
No dia 08/08, serão recebidos resultados do Ministério da Justiça e da posição do governo federal.
Segue outros temas em detalhes da assembleia geral:
01- Avaliar o cronograma/prazo de conclusão de identificação e demarcação de terras indígenas Guarani e Kaiowá já esgotado, conforme o tempo limitado pelo TAC/MPF/FUNAI/2007. Debater e Solicitar a indenização pela demora da demarcação de terras indígenas.
02- Buscar as efetivações de todos os direitos indígenas nacionais e internacionais.
03- Debater e avaliar o genocídio dos indígenas e as violências formais permitidas pelo próprio governo e justiça federal contra os indígenas do Mato Grosso do Sul.
04-Avaliar os resultados da ordem de despejo da justiça brasileira
05-Discutir e planejar a manifestação pacífica pela recuperação da parte de territórios indígenas invadidos e expropriados pelos fazendeiros.
06- Avaliar as violências promovidas pelos fazendeiros contra indígenas e Solicitar julgamento e as prisões imediatas de todos os fazendeiros assassinos que impunes e foragidos pela justiça federal.
ONDE TEM JUSTIÇA, TEM DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS.
ONDE TEM JUSTIÇA, NÃO TEM GENOCÍDIO.
ONDE TEM JUSTIÇA, NÃO TEM VIOLÊNCIAS CONTRA INDÍGENAS.
ONDE TEM JUSTIÇA, NÃO TEM IMPUNIDADE.
ATY GUASU GUARANI-KAIOWÁ
Atenciosamente,
Tekoha Guasu Guarani e Kaiowá, 06 de agosto de 2013.
Lideranças da Aty Guasu Guarani e Kaiowá contra genocídio.