Bolsas pela Conservação Internacional (CI) e COICA para lideranças indígenas da Amazônia

Anúncio de oportunidade para lideranças indígenas da Amazônia que queiram concorrer a bolsa para desenvolver trabalhos com biodiversidade e/ou mudanças climáticas. As bolsas são oferecidas pela Conservação Internacional (CI) e pela COICA. O prazo para enviar propostas de apoio é até 05 de agosto. Clique AQUI acessar a Convocatória em pdf.

Enviada por Henyo Barreto Filho para Rede de Juventude Indígena (REJUIND)

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Levanta o povo Charrua – [Beleza de texto! Duro, mas imperdível!]

Charruas levados prisioneiros para a França
Charruas levados prisioneiros para a França

Elaine Tavares – Palavras Insurgentes

Era uma fria manhã de 1834 na bela Lyon. Enquanto a cidade amanhecia, com seus odores de pão fresco e gentes malcheirosas, um homem jovem andava ligeiro pela rua ainda vazia. Carregava nos braços um bebê. Vestia-se pobremente e volta e meia olhava para trás, esperando ver soldados. Os poucos transeuntes não sabiam, mas ali ia um valente cacique charrua, chamado Tacuabé. Carregava a filha da também charrua Guyunusa que, como ele, fora aprisionada na região da Banda Oriental (hoje Uruguai), e remetida a Paris, como um bicho raro. Eram quatro os índios levados para a França: Tacuabé, de 23 anos, Vaimava, um velho cacique, Senaqué, um conhecido pajé charrua e Guyunusa. (mais…)

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Moradores da área de porto de Eike pedem ao STJ o afastamento de Cabral e do presidente do BNDES

Mário Magalhães* – UOL

Moradores do 5º Distrito de São João da Barra (RJ), área onde está sendo construído o complexo industrial do porto do Açu, apresentaram notícia-crime ao Superior Tribunal de Justiça pedindo o afastamento imediato do governador Sérgio Cabral e de Luciano Coutinho, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A empresa LLX, de Eike Batista, controla o porto do Açu.

O documento protocolado sábado pelo sistema eletrônico do STJ é assinado por 29 moradores. Acusa Eike, Cabral e Coutinho de formação de quadrilha. Formalmente, solicita a investigação sobre os negócios em torno do porto e das desapropriações de terras de agricultores. Afirma que a “desapropriação de 7.200 hectares” para a construção do complexo foi viciada por “decretos ilegais e arbitrários”.

O governador do Rio de janeiro é apontado como beneficiário de favores ilícitos de Eike Batista: Cabral “passou, publicamente e sem temer a Justiça, a valer-se das facilidades que lhe foram proporcionadas” pelo empresário. É citado um empréstimo de avião. (mais…)

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Obra em Guaratiba beneficiou empresários

Área em Guaratiba ficou toda alagada, inviabilizando a realização da vigília e da missa no fim de semanaFoto:  André Mourão / Agência O Dia
Área em Guaratiba ficou toda alagada, inviabilizando a realização da vigília e da missa no fim de semana
Foto: André Mourão / Agência O Dia

Donos da área do Campus Fidei ganharam infraestrutura e economia de milhões de reais

Aurélio Gimenez – O Dia

Rio – Em ata de reunião de 17 de abril do Conselho Municipal de Meio Ambiente, da Prefeitura do Rio, obtida pelo DIA, representante do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) alertou que as áreas 2 e 5 do loteamento Vila Mar, nas quais foi instalado o Campo da Fé, eram frágeis e com presença de mangues. Ainda assim, o terreno foi escolhido pelo Comitê Organizador Local (COL), que investiu ali, só em terraplanagem, cerca de R$ 22 milhões. A Prefeitura do Rio aplicou R$ 6 milhões na infraestrutura no entorno do campo. (mais…)

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Lista de ataques ao direito indígena à terra

Manifestação promovida pela Hutukara para retirada dos fazendeiros da região do Ajarani, Terra Indígena Yanomami Foto: Moreno Saraiva/ISA, 2013
Manifestação promovida pela Hutukara para retirada dos fazendeiros da região do Ajarani, Terra Indígena Yanomami
Foto: Moreno Saraiva/ISA, 2013

Povos Indígenas no Brasil – O direito indígena à terra, garantido pela Constituição de 1988, é um direito originário, anterior à criação do próprio Estado – reconhecimento do fato histórico de que os índios foram os primeiros ocupantes do Brasil. Mas ainda hoje esse direito está sob ameaça.

Apesar de a carta magna ter definido que até 1993 o governo brasileiro deveria demarcar todas as terras indígenas, de acordo com o critério de ocupação tradicional das terras, a determinação está longe de ser cumprida. Agora, além de sofrer com a lentidão na efetivação de seus direitos, os povos indígenas são alvo dos sistemáticos e violentos ataques arquitetados pela bancada ruralista. (mais…)

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FCP participa de oficinas de formação para os Editais Carmen Santos de Cinema de Mulheres

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A parceria com as Representações Regionais do MinC tem como objetivo garantir a maior participação de mulheres negras na premiação

Raiz Africana – Num esforço para garantir a participação dos agentes culturais negros nos editais públicos de incentivo à cultura a Fundação Cultural Palmares, em parceria com as Representações Regionais do MinC (Ministério da Cultura), realiza de 30 de julho a 15 de agosto oficinas de capacitação para os Editais Carmen Santos de Cinema de Mulheres, em São Paulo e em Salvador/BA. (mais…)

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Do aquário ao cocó

Uribam Xavier* – O Povo Online

Qual a relação que existe entre as manifestações de protestos contra a construção do aquário e a derrubada de árvores do Parque do Cocó para construção de dois viadutos? Será que se trata de manifestações de um pequeno grupo contra o progresso, contra um conjunto de obras que promoverão o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da cidade? Caro leitor, pense nisso com seus amigos e familiares.

Ao pensar, cheguei à conclusão de que os protestos contra essas ações do governo municipal e estadual representam uma reação de natureza política, econômica e ética.

É uma reação de natureza política porque está focada contra uma administração autocrática que privatiza todas as formas de tomada de decisões, que não dialoga com as organizações sociais. Trata-se do enfrentamento a um governo que pensa que, pelo fato de ter sido eleito nas urnas, fora delegado a ele poderes para resolver os problemas da cidade ou do Estado como bem entender, e sem o controle de outras instituições que compõem os poderes do Estado, como o Ministério Público e mesmo as Secretarias ligadas ao executivo. É uma reação positiva contra a arrogância de um governo que, quando questionado sobre suas contradições e desmandos, responde que vai continuar fazendo o que faz, doa a quem doer. (mais…)

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