Quilombo Cambury: foi Vitória mesmo! AGU trocou de novo a notícia. A liminar saiu!

MUlher e criança Quilombola UbatubaTania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Quem passou o dia tens@, ontem, acompanhando mesmo que à distância o desespero da comunidade do Quilombo Cambury, desde sendo sendo intimidada a deixar suas casas e seu território, o final da tarde e início da noite foram simplesmente caóticos. Pouco antes das 18 horas, o saite da Advocacia Geral da União informava a concessão de liminar sustando a reintegração de posse. Atrasamos alguns minutos o Boletim da tarde, noticiamos e, acima de tudo, comemoramos.

Minutos depois, a antropóloga Rebeca Campos Ferreira ligava para a AGU, cobrando uma comunicação desse fato à comunidade e aos oficiais de justiça, que lá continuavam, e era informada de que a Assessoria de Comunicação havia cometido um equívoco, e a notícia não tinha fundamento.

A matéria estava clara demais, entretanto, e, de teimosa, decidi fotografar a página e postá-la na íntegra, mostrando a data, juntamente com a informação do desmentido. No título, um misto de angústia e de raiva: Vitória dos Quilombolas de Cambury? Se a AGU divulgou notícia errada, que agora trate de torná-la verdadeira! Garanta a permanência da comunidade!

Logo em seguida, Rebeca Campos Ferreira verificaria que a página da AGU já não continha mais a matéria sobre a liminar que teria sido concedida ao Quilombo Cambury. Mas a notícia estava publicada neste blog e nas redes sociais, e se espalhando rapidamente. (mais…)

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Quilombo Cambury: pedido de suspensão da reintegração foi concedido sexta, 19, pelo Juiz federal Ricardo de Castro Nascimento

Quilombo do Cambury. Foto de Clínica do Texto
Quilombo do Cambury. Foto de Clínica do Texto

Incra e MPF tentam suspender reintegração de posse em quilombo de Ubatuba

Elaine Patricia Cruz, Repórter da Agência Brasil (22:01)

São Paulo – A situação é tensa no Quilombo Cambury, na região de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Hoje (22), um oficial de Justiça Estadual esteve no local, onde vivem cerca de 40 famílias, para dar cumprimento a uma ordem de reintegração de posse. Equipes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estão no quilombo negociando a suspensão da reintegração da posse, pedido que já foi concedido, em caráter liminar (ou seja, provisório, até que o mérito seja julgado) pelo juiz federal Ricardo de Castro Nascimento na última sexta-feira (19).

Uma procuradora do Ministério Público Federal (MPF) também está se dirigindo ao local para acompanhar a negociação e tentar evitar um conflito.

O Ministério Público Estadual informou à Agência Brasil que ainda não foi notificado sobre a liminar, em âmbito federal, que determina a suspensão da reintegração de posse. E que está aguardando o documento para que seja então definida se a reintegração de posse será ou não suspensa. (mais…)

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