SP – Fiscalização flagra escravidão na produção de roupas para skatistas e surfistas

Etiqueta auxiliou a mapear cadeia produtiva

Por Igor Ojeda, Repórter Brasil

Trabalhadores em condições análogas às de escravos foram resgatados produzindo peças da Gangster Surf and Skate Wear, confecção paulistana que tem como público-alvo surfistas, skatistas e praticantes de outros esportes radicais. A libertação foi feita na última terça-feira (19), durante fiscalização em uma pequena oficina localizada no bairro São João, em Guarulhos (SP), onde trabalhavam dois bolivianos e um peruano. Os três foram resgatados. Toda a produção da oficina era destinada à Gangster, loja do bairro do Brás, região central da capital paulista.

Em nota enviada à Repórter Brasil, a empresa afirma sido surpreendida pelo episódio e lamentá-lo “profundamente”. Diz ainda ter adotado medidas para salvaguardar os direitos dos trabalhadores e iniciado “uma revisão dos procedimentos internos das contratações de fornecedores, visando alinhar a gestão às melhores práticas na formação e  monitoramento das relações de trabalho da cadeia produtiva”. (mais…)

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RJ – Morro do Bumba: desabrigados vivem em condições precárias

Prédios erguidos para vítimas da tragédia do Morro do Bumba ameaçam cair (Foto: Terceiro / Reprodução TV Globo)

Renan Almeida*, Jornal do Brasil

“A gente só quer ir embora. Não é fácil viver nisso aqui, é muito ruim”, desabafa Luiz Claudio, auxiliar de escritório e um dos moradores do 3º Batalhão de Infantaria, em São Gonçalo, abrigo provisório onde os desabrigados na tragédia do Morro do Bumba vivem desde 2010.

Nesta semana, por conta de problemas estruturais, foram demolidos dois dos 11 prédios que seriam entregues a famílias que perderam suas casas na tragédia. A consequência é que cerca de 400 pessoas que já vivem há três anos no abrigo improvisado no 3º BI terão que viver por mais tempo em condições precárias.

JB não foi autorizado a fotografar o interior das instalações, mas percorrendo o local a reportagem verificou condições desumanas. Poucos quartos possuem banheiro privado e os de uso coletivo, apesar de limpos, estavam com um mau cheiro insuportável e não tinham sequer vasos sanitários. (mais…)

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