Bruno Bocchini, Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Uma assembleia no final da manhã de hoje (8), em Campinas, deverá definir se os ex-trabalhadores de uma indústria de Paulínia (SP) – de propriedade da Shell e posteriormente comprada pela Basf – irão aceitar um acordo com as empresas na tentativa de encerrar uma disputa judicial de 11 anos.
A antiga fábrica de Paulínia, produtora de agrotóxicos, ficou em atividade entre 1974 e 2002. Ela contaminou o solo e as águas subterrâneas com produtos químicos como o aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias cancerígenas. No total, 1.068 pessoas, entre ex-trabalhadores e seus dependentes, processam as empresas por terem ficado expostas aos componentes.
“Nossa expectativa é bastante otimista. Mas estamos muito otimistas principalmente pelo primeiro item que é a saúde vitalícia, e de qualidade, que foi negociada. Tem grandes possibilidade de ter um aceite nessa proposta”, disse o diretor da Federação Nacional dos Químicos, Arley Medeiros, que participou da negociação como um dos representantes dos trabalhadores. (mais…)