Colombia: Comunidades del Cauca marcharon por la vida, el territorio y la paz

Servindi, 12 de mayo, 2012.- Comunidades afrodescendientes, indígenas y campesinas del departamento del Cauca efectuaron “La marcha por el derecho a la vida, el territorio y la paz” en el municipio de Caloto, que atravesó Santander de Quilichao y culminó ayer  en el municipio de Villarrica.

Convocados por el Consejo Regional Indígena del Cauca (CRIC), la Asociación de Cabildos Indígenas del Norte del Cauca (ACIN) entre otras organizaciones, la marcha tuvo como motivación mostrar la agresión sistemática de la guerra en las zonas rurales y urbanas.

“Nuestra esperanza se fundamenta en mantener vivos los sueños, la cultura, el territorio, la identidad, la vida misma”, indica el comunicado del Tejido de Comunicaciones ACIN.

“Indígenas, afrodescendientes y campesinos marchamos para exigir respeto y manifestar que no queremos la explotación de recursos en nuestros territorios, no queremos el supuesto desarrollo que destruye la vida y no queremos los grupos armados en nuestros territorios”, manifestaron.

La marcha acompañó además la movilización pacífica “Por la Dignidad y derechos de los Usuarios” que exige tarifas justas en el recibo de energía.

http://servindi.org/actualidad/64193

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Manifestantes vão às ruas da Espanha no aniversário de um ano do movimento Indignados

Da BBC Brasil

Brasília – Milhares de manifestantes foram às ruas de várias cidades da Espanha hoje (12) para marcar o primeiro aniversário do Movimento de Protesto Indignados. Muitos ainda devem se reunir na praça Puerta del Sol, no centro da capital, Madri.

Em 2011, o movimento Indignados estabeleceu um acampamento na praça, mas as autoridades disseram que,hoje, vão impedir que os manifestantes passem a noite no local.

“O objetivo de hoje é recuperar os espaços públicos”, disse a manifestante Sofia Ruiz. “Também é uma forma de celebrar o fato de existirmos há um ano e que vamos estar aqui até que o sistema mude, que sejamos ouvidos ou que eles levem em conta nossas reivindicações”, acrescentou.

O movimento de protesto foi formado devido ao impacto da pior crise econômica das últimas décadas na Espanha. O índice de desemprego atingiu recorde em abril e o governo anunciou recentemente mais medidas de austeridade.

Protestos parecidos, organizados pelo movimento Occupy, também estão ocorrendo hoje em várias cidades de outros países, incluindo Londres. Na capital britânica, centenas de manifestantes se reuniram em frente à catedral de St. Paul, onde um acampamento de protesto foi retirado pelas autoridades em fevereiro. (mais…)

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Comissão vai ao Canadá verificar exploração de minério em terras indígenas

Integrantes da comissão especial sobre mineração em terras indígenas viajam neste sábado (12) ao Canadá para conhecer a política de extração de minério em territórios indígenas naquele país.

O presidente da comissão, deputado Padre Ton (PT-RO), afirma que a visita servirá para a coleta de subsídios ao relatório da comissão. “Nosso objetivo é colher subsídios em uma realidade análoga, que possam contribuir para a elaboração do relatório da comissão, na perspectiva de uma legislação moderna e condizente com a realidade brasileira.”

A comissão foi criada para dar parecer sobre o Projeto de Lei 1610/96, que regulamenta a exploração de minérios em terras indígenas no Brasil.

Roteiro
O roteiro da viagem inclui visitas à comunidade aborígene Missanabie Cree First Nation, na cidade de Sault Ste Marie (Ontário), na segunda-feira (14); e a uma mina da Vale em Sudbury (também na região de Ontário), na quarta-feira (16).

Na sexta-feira (18), está prevista visita ao Departamento de Recursos Naturais e ao Departamento de Assuntos Aborígenes, ambos com sede em Ottawa (capital canadense). A viagem de retorno terá início no dia 19. (mais…)

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Moradores de comunidade carioca aproveitam inauguração e reclamam de casas do PAC

Isabela Vieira, Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Reclamação de moradores contra a precária infraestrutura de conjunto habitacional no Complexo do Alemão, zona norte da cidade, marcou ontem (11) a inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Adeus. Proprietários das casas, construídas por intermédio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), também denunciaram cobrança abusiva de luz e água.

Obras do PAC na área habitacional têm sido criticadas pela qualidade do acabamento e por problemas de infraestrutura em outros bairros do Rio de Janeiro. No caso do conjunto no Complexo do Alemão, assim que terminou a inauguração da 22ª UPP do Rio, depois que o governador Sérgio Cabral deixou o local sem dar entrevistas, os moradores do Condomínio Jardim Itaoca abordaram os jornalistas.

Entre as denúncias apresentadas à imprensa sobre a situação dos prédios, inaugurados a partir de 2010, estão a existência de rachaduras, vazamento e entupimento da rede de esgoto. Também mostraram contas de água que chegam a R$ 26.400.

De acordo com a síndica do prédio 5B, Maria Amélia Romão, o Consórcio Rio Melhor, liderada pela construtora Odebrecht, e a Empresa de Obras Públicas (Emop) deveriam fazer a manutenção dos prédios por cinco anos, mas ignoram o direito dos moradores. (mais…)

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Milhares de mineradores africanos, doentes de silicose, exigem justiça

Ao lado das fotos de seus cinco filhos dispostas sobre o móvel da sala, vê-se uma moldura dourada. Ela dá destaque a um certificado de honra ao mérito dado em 2000 pela companhia mineradora Harmony Gold. “Em agradecimento aos empregados que contribuíram para a obtenção da excelência” graças a seus “esforços excepcionais”. “Eu trabalhava duro, e meu patrão me dizia que era bom”, lembra Ntlebesi Isaac, afundado em sua poltrona.

A reportagem é de Sébastien Hervieu, publicada pelo jornal Le Monde e reproduzida pelo Portal Uol, 12-05-2012.

Hoje, aos 60 anos, ele o “ressente”, pois mal consegue andar mais de 500 metros de uma vez. “Preciso retomar o fôlego para chegar até o campo de milho”. Ele tosse com frequência, sente dores no peito, sobretudo quando faz frio. O nome de seu mal? Esse habitante do pequeno reino do Lesoto, que vive próximo à capital, Maseru, o descobriu depois de 31 anos que passou nas profundezas das minas de ouro de Free State, uma província sul-africana fronteiriça. Isso foi em 2004. Ele foi demitido, e em seu exame médico demissional acabou-se descobrindo que ele tinha silicose. “Foi um choque terrível, eu achava que não viveria o suficiente para ver meus filhos indo para a faculdade e se casando”, conta Isaac, que enterrou um de seus amigos, um ex-colega, em janeiro. (mais…)

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Waimiri Atroari – a Guerra velada e revelada

“Muita mobilização em torno da questão indígena nesses dias em Brasilia. Foi importante a presença massiva do movimento negro e indígena, com outros movimentos sociais, na Camara dos Deputados em ato de protesto contra a PEC do trabalho escravo. Além disso a Comissão da Verdade da Câmara propiciou uma inédita audiência pública para elucidar o ocultado exterminio de mais de 2 mil Waimiri Atroari, por ocasião da construção da BR 174, Manaus-Boa Vista, pela ditadura militar. Vários depoimentos lançaram luzes sobre esses fatos, mostrando o quanto ainda precisa ser revelado sobre a violência e mortes no regime militar”, escreve Egon Heck, CIMI-MS, ao enviar o artigo que publicamos a seguir.

Eis o artigo.

Contra os Waimiri Atroari se  realizou uma “guerra relâmpago”. Ao citar essa frase, Egydio concluía seu depoimento na Comissão da Verdade, da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, em Brasília. Seus olhos começaram lacrimejar. Era um início de tarde agradável na capital federal.

No dia 9 o plenário 9 recebeu um curioso e indignado público.

Estava se começando a revelar um dos mais cruéis crimes cometidos pela ditadura militar contra um povo indígena. Existem indícios de que no período de   dez anos (1967 a 1977) no período da construção da BR 174, que liga Manaus a Boa Vista, foram exterminados em torno de 2 mil Waimiri Atroari. Esse povo resistiu bravamente contra a invasão de seu território. (mais…)

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Luchar y Soñar

Do blog  Antes da Tempestade

Por que todavía soñamos? Si la vida es tan dura, tan gris, tan llena de opresión, explotación y desigualdad? Soñamos por que todavía hay lucha. Luchamos pues aún sonreímos, deseamos y en el medio al caos amamos. Para realizar nuestra lucha debemos de  caminar juntos, como dicen los compañeros del  Tejido de Comunicación – ACIN, que nos presenta un escenário de luchas en Colombia. Enseñando que en el medio de la Guerra, de la Dolor, de estar estrechados por dos Bandos que ya no sé importan con su pueblo, todavía luchan, mismo que luchar sea un peligro de vida. Sí. Sí. Ellos también soñan, y bailan en sus luchas!

Eso también enseñan los de Guatemala, de Santa Cruz de Barrillas, que luchan tanto, que son una amenaza a los poderesos, al punto de exigir que el Gobierno declarara guerra contra ellos. Pero, van a resistir y nosotros caminaremos juntos con ellos.

Nos enseña también los españoles que despertaron de la ilusión de un supuesto “Primer Mundo” para indignarse contra los Ricos, contra los 1 %. Eso podemos leer en el texto de Hector Beira, en La Noche que no Dormimos, en homenaje al cumpleaños del 15 M. (mais…)

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Gilmar entre Perillo e Leréia. Viva o Brasil !

Conversa Afiada atende a sugestão do amigo navegante Yarus e republica interessante reportagem sobre Gilmar Dantas (*) e o lobby parlamentar ao amianto em Goiás (êpa ! êpa !).

Lobby … Goiás … isso é uma combinação mortífera !

Para ler a matéria, clique aqui.

(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews  e da CBN se refere a Ele.

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/05/10/gilmar-entre-perillo-e-lereia-viva-o-brasil/

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Justiça nega pedido da Defensoria Pública e mantém desocupação de terreno no Barreiro

O pedido de liminar que poderia garantir a permanência das mais de 300 família da Ocupação Eliana Silva, no terreno localizado na Vila Santa Rita, no Barreiro, foi negado na noite desta sexta-feira pelo do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Afrânio Vilela. A solicitação foi feita pela Defensoria Pública do estado à tarde, depois que a Polícia Militar já havia derrubado dezenas de barracos, em cumprimento ao mandado de reintegração de posse do terreno.

De acordo com a assessoria do TJMG, o desembargador Afrânio Vilela entendeu que, embora o direito à moradia seja devido a todos, outros direitos fundamentais não podem ser violados. Ele considerou, entre outros fatores, o fato de que o terreno está localizado em uma área de preservação ambiental, em área íngreme, imprópria à habitação e que, com isso, a ocupação desordenada representa risco não só ao meio ambiente, como à segurança das próprias famílias. (mais…)

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Controvérsias na bioprospecção mundial

Por Janna L. Rose, Gazi Islam e Cassandra L. Quave*

Durante séculos, a extração e exploração arbitrária dos medicamentos à base de plantas mantiveram-se como um dos legados mais marcantes do colonialismo. Especiarias como gengibre, cravo e canela, utilizadas tanto como medicamentos naturais quanto como condimentos, constituíram algumas das primeiras mercadorias a circular nas rotas comerciais durante o Renascimento. Porém, após a Eco-92 (antecessora da Rio+20), os países clamaram por um jogo mais ponderado entre os diversos autores envolvidos com a atividade em que os desequilíbrios de poder não afetassem a produção do conhecimento científico. Esta reunião gerou a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), tratado que garante aos 175 países signatários direitos soberanos sobre o patrimônio natural, particularmente sobre os recursos genéticos, onde se inserem as espécies vegetais com propriedades medicinais.

As possíveis interpretações da CDB e suas aplicações têm sido debatidas durante as duas últimas décadas, com grupos distintos mostrando preocupações naturalmente divergentes. Na literatura jurídica e científica sobre a exploração das plantas, a divisão dos stakeholders costuma ser feita conforme o seguinte tripé: indústria biotecnológica e pesquisa aplicada; governos dos países ricos em patrimônio vegetal e, por fim, ONG’s, ativistas e pesquisadores acadêmicos. Cada um deles persegue uma agenda específica a refletir interesses particulares. Muitas vezes, porém, estes objetivos são deveras conflitantes. Um exemplo: a cada ano, a indústria farmacêutica investe bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos medicamentos fitoterápicos e espera que seus diretos de propriedade sobre os fármacos sejam protegidos. Biofarmacêuticas são, ao final das contas, legalmente responsáveis por proteger os interesses dos acionistas, e precisam de incentivo financeiro para operar. (mais…)

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