Nós cidadãos e entidades/movimentos abaixo-assinados, vimos expor e requerer o seguinte: o uso de agrotóxicos tem trazido uma série de impactos ao ambiente e à população cearense.
Há registros de agravos à saúde de trabalhadores e de danos ambientais de norte a sul do Estado: na Ibiapaba, nos Perímetros Irrigados da região do baixo Rio Jaguaribe, em Paraipaba, no Cariri, entre outras localidades.
O acesso a venenos extremamente tóxicos não vem sendo controlado pelo receituário agronômico e aos que trabalham no campo são impostas condições precárias, em situações de desinformação, e, muitas vezes, manuseando sem a necessária proteção, conforme apontam estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA (2006).
Segundo estudos mais recentes, produzidos pela Universidade Federal do Ceará (2010), detectou-se que há casos de morte, intoxicações agudas e crônicas, aumento de câncer e malformações congênitas, populações bebendo água contaminada por substâncias tóxicas, decorrentes inclusive da pulverização aérea de agrotóxicos. O consumo de agroquímicos no Estado é estimulado por significativas isenções fiscais desde 1997 e, no entanto, não há um controle efetivo desta atividade. (mais…)

Solenidade marcou início do Encontro Ibero-americano dos Afrodescendentes
Com votação prevista para dia 22 na Comissão do Meio Ambiente (CMA) do Senado, o projeto de reforma doCódigo Florestal entra no momento de decisão. Após ter sido aprovado em setembro na Comissão de Constituição e Justiça e, no início de novembro, nas de Agricultura e de Ciência e Tecnologia, o texto do projeto de lei complementar (PLC 30/2011) deve sofrer ajustes pelo relator Jorge Viana (PT-AC), para ser apresentado à CMA. Depois, segue para a votação no plenário do Senado e volta para a Câmara dos Deputados para exame das mudanças feitas pelos senadores, antes de seguir para a sanção ou veto presidencial. A perspectiva no Congresso é de que todo o trâmite possa ser concluído até o final do ano. A reportagem é do jornal Valor, 17-11-2011.
“A regularização fundiária das terras quilombolas é a base para a proteção do patrimônio histórico e cultural dessas comunidades”, defende Rose Leine Bertaco Giacomini*, em entrevista concedida à IHU On-Line. De acordo com a pesquisadora, atualmente mais de 1.076 comunidades encaminharam processos reivindicando a demarcação de terras que pertenceram a seus antepassados. “O processo demarcatório ainda é pouco expressivo comparado ao número de comunidades à espera da titulação de suas terras. A meu ver, é preciso rever o ordenamento jurídico e administrativo no que se refere à desintrução das áreas ocupadas pelos posseiros no interior do território reconhecido e delimitado às comunidades quilombolas, como as desapropriações das posses para a titulação definitiva das terras às comunidades de quilombos”, assinala.
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