Indígenas Awá-Guajá e missionários do Cimi concedem nesta terça-feira, às 8h30min, no Ministério Público Federal (Areinha), entrevista coletiva, onde pautarão a presente situação de conflito, violência e truculência contra esse povo, invasão da terra por madeireiros, desmatamento da floresta e a omissão da Funai com a situação dos Awá-Guajá.
Recentemente, após ação conjunta do Ibama, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, os Awá-Guajá tiveram sua aldeia invadida e a base do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no local foi parcialmente incendiada, com um saldo de documentos e arquivos destruídos. A casa só não foi completamente destruída por conta dos próprios indígenas, que impediram a continuação do atentado – no momento, as missionárias do Cimi estavam em uma aldeia vizinha.
O ataque foi uma retaliação dos madeireiros. O clima na Terra Indígena Caru – área de 170 mil hectares onde vivem 300 indígenas – é tenso. A retaliação envolveu também violência contra o indígena Awá, Kamayru, que até o momento não teve atendimento nem registrou boletim de ocorrência.
A Coletiva de Imprensa é organizada pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário), Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Comissão Pastoral da Terra, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e Cáritas Brasileira.
Serviço
O quê: entrevista coletiva.
Quem: indígenas Awá-Guajá ameaçados e violentados e missionários do Cimi.
Quando: terça-feira-feira (19), às 8h30min.
Onde: Ministério Público Federal (Areinha).
Maiores informações:
Diogo Cabral –CDH-OAB/MA – 96152529
Alice Pires- Núcleo de Comunicação OAB
88248147/81455052/
http://www.viasdefato.jor.br/