Workshop: Diálogos Ibero-Americanos sobre Etnografia na Educação

Etnografia para a América Latina: Um outro olhar sobre a escola no Brasil e na Argentina – (FAPEMIG/ CNPq)

O evento se reveste de grande relevância acadêmica e de intercâmbio entre pesquisadores e grupos de pesquisa na área de ciências humanas e sociais, especialmente nas interfaces entre Antropologia e Educação. Visa apresentar resultados da pesquisa “Etnografia para a América Latina-um outro olhar sobre a escola no Brasil e na Argentina”, financiada pela Fapemig e pelo CNPq.

Como se trata de pesquisa comparada acredita-se que irá contribuir para a produção teórica na área de educação e afins a partir da compreensão da proposta do Grupo de Pesquisadores mexicano, do Instituto Politécnico, associados ao Departamento de Investigação Educacional-DIE/ CINVESTAV, com larga recepção na pesquisa em educação, tanto no s no Brasil, quanto na Argentina. (mais…)

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Escravos são encontrados em fazenda de dono de TV na Bahia

Leonardo Sakamoto

Essa não deve sair na TV: o governo federal flagrou 22 trabalhadores em condições análogas à de escravo na fazenda Rural Verde, em Sítio do Mato, município baiano próximo a Bom Jesus da Lapa. A área, segundo a equipe responsável pela operação, pertence a Sílvio Roberto Coelho, proprietário da TV Aratu, afiliada ao SBT, e irmão de Nilo Coelho, ex-governador da Bahia.

De acordo com auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprefo Inês Almeida, coordenadora da ação, 17 pessoas atuavam na derrubada de árvores e produção de mourões e outros cinco erguiam cercas para a fazenda de gado. A maior parte se encontrava na área desde maio, sem salário regular. Recebiam produtos alimentícios que eram descontados da remuneração. “A situação era de servidão por dívida”, explicou Inês.

Os auditores fiscais constataram que o local do banho era um tanque de água suja, que os trabalhadores dividiam com o gado – que lá ia beber. Toras de madeira eram usadas para montar as camas nos barracos de lona que serviam de alojamento. (mais…)

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Movimento de combate à impunidade ganha ruas e internet

Redes sociais expõem indignação com a rejeição do pedido de cassação de Jaqueline Roriz. Passeata é marcada para o dia 7

Maria Clara Prates

A rejeição pela Câmara dos Deputados do pedido de cassação da deputada Jaqueline Roriz (PMN/DF) – flagrada em 2006 recebendo propina de Durval Barbosa, personagem central do esquema do mensalão – causou uma onda de protestos desencadeada pelo cidadão comum, artistas, escritores e movimentos sociais que invadiu as rede sociais e vai chegar às ruas do país.

Com o sinal de alerta aceso, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável pela luta para aprovação Lei Ficha Limpa, quer impulsionar ainda este mês uma campanha em defesa da reforma política. Pela rede social, está sendo organizada também  já para o dia 7, passeata contra a absolvição da deputada federal, em Brasília, partindo da porta do Museu Nacional.

O coordenador em Minas do MCCE, Anivaldo Matias de Souza, disse que mais uma vez ficou evidente a necessidade de se discutir a forma de financiamento de campanha política no país como instrumento de combate à corrupção. “O financiamento privado resulta nisso. Paga-se pela eleição de um deputado e depois se apresenta a conta. Ninguém faz nada de graça”, defende. Segundo Matias de Souza, o episódio da absolvição evidenciou ainda mais o corporativismo dos políticos e a falta de compromisso com os eleitores. Com a mesma insatisfação, Carolina Abreu, do conselho diretor da Associação da Democracia Ativa , disse que o episódio reforça a descrença popular em relação à política formal. “A absolvição é um retrocesso no processo de controle social do poder público e deve funcionar como um detonador da luta pela democracia”, diz. (mais…)

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El Gobierno lo declaró parque natural, pero al tiempo abrió boquetes legales

El gran puente natural entre las selvas del río Caquetá y las del Rionegro, en el sur del país, está amenazado por los intereses de la multinacional aurífera canadiense Cosigo Resources.

Por Alfredo Molano Bravo,   Especial para El Espectador

El Apaporis es un río caprichoso. No corre como el Magdalena o el Cauca, hacia el norte; ni como el Patía o el San Juan, hacia el sur; ni como el Guaviare o el Meta, hacia el este. Él va hacia el suroriente. Sesgado. Nace en cercanías de San Vicente del Caguán, atraviesa el Chiribiquete y bota sus aguas al Caquetá, en el límite con Brasil. Caprichoso y además indómito: tiene numerosas cachiveras o cataratas —una enorme, sonora y admirable, el Jirijirimo—, que lo han mantenido a salvo de misioneros, caucheros, comerciantes y expedicionarios, razón por la cual sus selvas se conservan casi intactas, y su gente —tanimucas, macunas, yaunas, letuamas— también. La región es un gran puente entre las selvas del río Caquetá y las del Rionegro, de ahí su importancia ambiental y cultural. Quizá no haya en el país comunidades indígenas menos contaminadas y envenenadas por la civilización occidental.

Si se exceptúa la trata de esclavos durante la Colonia, la explotación económica ha sido menor. Tampoco la Corona estuvo interesada en poblar una zona que los portugueses reclamaban. Durante la Segunda Guerra Mundial los gringos compraban a buen precio la balata o juansoco, materia prima del chicle, y atrajeron colonos a recolectar la goma. Las maderas finas —que las hay y en cantidad— no pudieron ser explotadas dada la peligrosa navegación por el río; la bonanza de la coca fue efímera y también la del oro del Taraira. Total, desde el punto de vista económico, el Apaporis no ha representado un gran interés hasta hace pocos días. Sin embargo, si dinero no salía, desde los años 80 mucho entraba por la vía de las transferencias y de las regalías. Su distribución entre comunidades indígenas y entre los departamentos Vaupés y Amazonas ha originado peligrosas tensiones y no pocos litigios. (mais…)

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Palestra na UnB: James Anaya – Relator Especial das Nações Unidas

O CEPPAC (Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas), o ISA (Instituto Sócio-Ambiental) e o INESC (Instituto de Estudos Socioeconômicos) convidam para:

Palestra – Direito de Consulta Livre, Prévia e Informada dos Povos Indígenas

Relator Especial das Nações Unidas para os Direitos dos Povos Indígenas –  James Anaya

O relator das Nações Unidas para os Direitos dos Povos Indígenas, o Advogado James Anaya, acaba de terminar um estudo sobre os direitos dos povos indígenas em relação aos projetos de desenvolvimento e aproveitamento de recursos naturais que afeita terras e, ou, povos indígenas.

O mencionado estudo inclui um conjunto de diretrizes para Estados, empresas e povos indígenas sobre o dever de consulta com os povos indígenas com relação aos projetos de desenvolvimento e aproveitamento de recursos naturais. (mais…)

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Os Inimigos de Raposa Serra do Sol

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados assume posição em relação à demarcação de Raposa Serra do Sol
Uma das maiores conquistas dos Povos Indígenas desde o Descobrimento do Brasil está ameaçada. A Terra Indígena Raposa Serra do Sol, marco histórico na luta dos indígena pela demarcação de suas terras tem inimigos poderosos que se escondem sobre o manto da autoridade e do Poder Econômico. Grandes proprietários de terras travestidos de deputados e políticos ligados a eles transformaram a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados em mais uma ferramenta a serviço do agronegócio, da destruição das riquezas  naturais de nosso país e do etnocídio. 

Durante audiência pública nesta terça-feira, dia 23, que, de acordo com a convocação da reunião, supostamente discutiria “as denúncias publicadas na revista VEJA, de 1º/6/11, sobre o reflexo da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol nas populações indígenas e nos desapropriados da região, os estudos e os efeitos das demarcações de reservas indígenas no Brasil”, foi montado um palco onde se destilou ignorância e argumentos absurdos e superficiais em prol da revisão da demarcação. (mais…)

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Projeto de mineração abrange terras indígenas no Amazonas

MANAUS – A implantação do “Projeto de Extrativismo Mineral no Estado do Amazonas” pretende abranger as terras indígenas dos rios Içana e Tiquié, no Alto Rio Negro; e Apaporis, no rio Japurá. Para preservar essas áreas em uma proposta piloto de extrativismo mineral, a Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) e a mineradora canadense Cosigo Resources Ltda. assinaram, nesta segunda-feira (29), “Memorando de Entendimento”, para exploração de ouro e alumínio no interior do Estado.

De acordo com o documento, as partes se comprometem em constituir inventário das potencialidades por perfuração e viabilidades econômicas das terras para, posteriormente, submeter à aprovação e licenciamento do projeto junto aos órgãos competentes. O resultado das discussões e os projetos pilotos elaborados serão apresentados durante o seminário que será organizado pela Secretaria de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH), no dia 27 de outubro, na Feira Internacional da Amazônia (Fiam). (mais…)

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II Encontro das Comunidades Quilombolas de Alcântara:Direitos de quilombolas em debate

Acontece de hoje (1º.) a sábado (3) o II Encontro das Comunidades Quilombolas de Alcântara, que tem como tema “Pela garantia do território e o fortalecimento da identidade étnica das comunidades quilombolas”.

Organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alcântara, Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara (Mabe) e Fórum em Defesa do Território Étnico Quilombola de Alcântara, com apoio da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), o encontro acontecerá no Salão Paroquial (Praça da Matriz, Centro) e terá presenças de quilombolas, representantes dos governos e da sociedade civil organizada, professores e estudantes universitários.

“Neste momento um dos grandes desafios é fazer cumprir a efetivação dos instrumentos jurídicos que garantem o direito a posse do território das comunidades remanescentes de quilombos, tal como prevê o Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, o Decreto 4887/03 e o Artigo 229 da Constituição do Estado do Maranhão”, afirma Maurício Paixão, assessor de Direitos Étnicos, Povos e Comunidades Tradicionais do Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN/MA). (mais…)

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