Campo: 30 ameaçados vão receber proteção policial

De um total de mais de 1.800 pessoas ameaçadas de morte no Pará nos últimos dez anos, incluindo sindicalistas, lideranças do meio rural, defensores de direitos humanos e extrativistas que lutam contra a derrubada das florestas do Estado, 30 estão em uma relação dos que devem receber proteção policial.

De acordo com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, órgão da presidência da República, na última década, 42 pessoas que constavam em listas de ameaçados foram mortas e outras 207 receberam ameaças repetidas vezes.

O chefe da Polícia Civil, delegado-geral Nilton Ataíde, informou que repassou uma lista dos ameaçados para a Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe) para verificar cada caso e providenciar o tipo de proteção que deve ser oferecida.  Para a Secretaria de Direitos Humanos, são necessários oito homens para fazer a escolta de cada pessoa ameaçada.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH) têm divulgado listas de ameaçados, cobrando proteção, como também fez no começo desta semana o Ministério Público Federal (MPF), que pediu garantias para o extrativista Raimundo Belmiro dos Santos, da reserva Riozinho do Anfrísio, jurado de morte por grileiros, madeireiros e pistoleiros, como também para os familiares do casal José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva, morto em emboscada de pistoleiros no dia 24 de maio passado.

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