O líder de um pequeno grupo racista e um cúmplice foram esta terça-feira condenados a prisão perpétua por um tribunal de São Petersburgo, na Rússia, por sete assassínios cometidos entre 2003 e 2006.
“Alexei Voievodine e Artiom Prokhorenko foram condenados a prisão perpétua. Dez outros membros do grupo foram condenados a penas de prisão entre os dois e os 18 anos”, informou o tribunal municipal de São Petersburgo (noroeste).
O grupo, formado em 2003, realizou durante três anos de existência uma série de agressões de carácter racista e sete assassínios, entre os quais o de um estudante senegalês, um uzbeque, um coreano e um conhecido militante antifascista russo.
A maioria dos membros dos grupo foi interpelada em 2006 e um dos líderes, Dmitri Borovikov, foi morto durante uma tentativa de detenção.
De acordo com um relatório divulgado em Março pela organização não governamental russa Sova, o racismo tem vindo a aumentar na Rússia desde o colapso da União Soviética e os ultra-nacionalistas têm cada vez mais adeptos no país.
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