Para: Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) do Brasil
Nós, abaixo assinados, fomos informados de que a FuturaGene, firma de biotecnologia de propriedade exclusiva da empresa de papel e celulose Suzano, apresentou uma solicitação para o plantio comercial de eucalipto geneticamente modificado (GM).
A Suzano/FuturaGene e outras empresas, como Fibria (ex-Aracruz) e ArborGen, vêm realizando experimentos de pesquisa e de campo com árvores GM há anos. O interesse da Suzano/FuturaGene tem sido o de aumentar a produtividade de suas plantações de árvores. A empresa argumenta que a nova árvore GM irá resultar em um aumento de 20% na produtividade e, assim, elevar “a competitividade e os ganhos ambientais e socioeconômicos por meio de maior produtividade, usando menos terra e, portanto, menos insumos químicos em geral, com menor liberação de carbono, bem como tornando a terra disponível para a produção ou a conservação de alimentos, e aumentando a renda dos produtores integrados”.(1) Essas afirmações contradizem os fatos que serão tratados a partir das informações a seguir.
Árvores transgênicas agravam os problemas provocados por plantações industriais de arvores, em vez de reduzi-los
O uso de árvores GM de crescimento mais rápido em plantações industriais vai exacerbar os já conhecidos impactos sociais e ambientais negativos causados pelas plantações industriais de árvores, além de introduzir outros, devido aos riscos adicionais inerentes à engenharia genética.
As empresas de plantação industrial de árvores há muito prometem que os ganhos de produtividade levariam a menos uso da terra. No Brasil, por exemplo, onde a produtividade das plantações de monoculturas de árvores por hectare aumentou de 27 m3/ha/ano nos anos 80 para 44 m3/ha/ano atualmente, a área coberta por plantações cresceu, passando de cerca de 4 milhões de hectares no final daquela década para mais de 7,2 milhões de hectares hoje em dia. Historicamente, portanto, não há evidências de que o aumento da produtividade tenha levado à ocupação de menos terra por plantações industriais de árvores no Brasil. A recém-formada Indústria Brasileira de Árvores (IBA), que representa a indústria brasileira de plantação industrial de árvores, afirma que pretende duplicar a área desse tipo de plantação para 14 milhões de hectares até 2020.
Suzano busca abrir novos mercados para plantações de árvores
A Suzano abriu recentemente uma nova fábrica de celulose no Maranhão, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas/ano. Serão necessárias enormes áreas de terras cobertas com monoculturas de árvores para atender à atual demanda da Suzano por celulose, bem como à demanda adicional, especialmente seus planos de explorar novos usos da madeira com um projeto no mesmo estado, para produzir e exportar pellets para produção de energia, a serem queimados em conjunto com carvão no Reino Unido. O uso de biomassa para produzir energia em escala industrial continua muito polêmico, e seus impactos sociais, ambientais e climáticos negativos já foram bem documentados.
O povo e meio ambiente brasileiros serão prejudicados
Tanto o projeto de celulose quanto o de pellets visa exclusivamente lucrar com novas oportunidades de mercado – que é a missão de Suzano. Enquanto os lucros dessa expansão revertem para os acionistas da empresa, os custos sociais, ecológicos e econômicos, bem como o aumento do risco para a soberania alimentar regional e a saúde serão suportados pelo povo brasileiro, e principalmente pelas comunidades locais cercadas por plantações. Já existem numerosos e graves conflitos pelo acesso à terra, e as condições de vida das comunidades cercadas pelas operações da Suzano se deterioraram a ponto de muitas delas estarem lutando para garantir sua soberania alimentar e correrem cada vez mais riscos de perder seus territórios(2).
Cultivos transgênicos levam a um aumento da aplicação de agrotóxicos
Além disso, não há razão plausível para esperar que o uso de “insumos químicos”, incluindo agrotóxicos, diminua como resultado do plantio de árvores GM. Pelo contrário, ele aumentará com a crescente ocupação do solo que está planejada e a intensificação dos ciclos de cultivo e o consequente esgotamento da terra e dos nutrientes. O Brasil, infelizmente, já é o principal consumidor mundial de agrotóxicos, causando prejuízos a centenas, senão milhares de vítimas por ano, aumentando a pressão sobre os já insuficientes serviços de saúde pública. As monoculturas industriais de árvores, carentes de biodiversidade e promovidas em escala muito grande, vão aumentar em muito a aplicação de agrotóxicos. Já foi provado que é falso o argumento usado pelo lobby da tecnologia GM, de que a introdução dessas culturas – como soja e milho – resulta em menor uso de pesticidas e fertilizantes. Em países como Brasil, Argentina e Estados Unidos – pioneiros na produção de soja e milho GM – a pesquisa mostrou não uma diminuição, mas sim um aumento alarmante no uso de agrotóxicos.(3)
Esgotando o solo e as reservas de água
Modificar geneticamente as árvores para fazê-las crescer mais rápido, enquanto se planta em uma porção de terra em contínua expansão em plantações industriais de árvores cada vez maiores, só vai levar a um maior esgotamento dos nutrientes do solo e da água doce. Isto se aplica principalmente ao eucalipto, já famoso por seu voraz consumo de água, que mostrou causar secagem total de solos, nascentes e cursos d’água ao seu redor. As comunidades que vivem em torno de plantações de árvores não geneticamente modificadas, dentro e fora do Brasil, já fizeram muitos relatos de escassez de água e esgotamento do solo. A introdução de árvores GM de crescimento mais rápido só irá agravar ainda mais esta situação.
Impactos negativos inesperados de cultivos transgênicos podem ser ainda piores com árvores transgênicas
Existem graves incertezas com relação aos potenciais impactos ambientais e socioeconômicos das árvores geneticamente modificadas. Já foram relatados impactos inesperados das culturas alimentares GM, incluindo a proliferação de ervas daninhas resistentes a herbicidas, o surgimento de pestes secundárias que dizimam os cultivos, mudanças na fertilidade, como taxas mais elevadas de cruzamento, além de maior alergenicidade. Considerando-se o ciclo de vida longo e muitas vezes complexo das árvores e sua interação com a biodiversidade, é praticamente impossível prever as consequências e os impactos das árvores geneticamente modificadas. Embora não seja nativo do Brasil, o eucalipto é plantado com frequência, e a contaminação de eucaliptos não transgênicos pelo eucalipto GM é outro risco grave, embora a FuturaGene, paradoxalmente, aponte-o como algo positivo.(4) Alterará o caráter invasivo, atrairá novas pestes, enfraquecerá ou deterá os predadores? Essas perguntas nunca foram feitas e não há dados para respondê-las. O catálogo de riscos é alto.
Com base no histórico das plantações industriais de árvores e na introdução de culturas GM em geral, negamos a alegação da indústria de que a sociedade como um todo se beneficiaria da liberação comercial e do plantio de árvores GM. As evidências existentes apontam diretamente na direção oposta. O único benefício que vemos nesta nova tecnologia de alto risco com impacto futuro desconhecido (e um possível custo incalculável) é o de maiores lucros para os acionistas da Suzano.
Demandamos não autorizar o plantio comercial de árvores transgênicas
Pelas razões acima mencionadas, cientistas, advogados e organizações do mundo todo estão pedindo uma moratória global sobre a liberação comercial de árvores geneticamente modificadas, devido a seus impactos sociais e ecológicos desconhecidos, mas potencialmente graves, e a seus riscos econômicos incalculáveis, que recairiam esmagadoramente sobre o público.
Portanto, as organizações e pessoas abaixo-assinadas desejam expressar sua profunda preocupação e exortar a CTNBio a não autorizar o plantio comercial do eucalipto GM pela Suzano/FuturaGene ou por qualquer outra empresa que também tenha feito, ou venha a fazer no futuro, uma solicitação para essa liberação.
Assinaturas de Entidades:
- MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
- Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela vida
- Via Campesina – Brasil
- O Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social
- Fundação Padre José Koopmans – FUNPAJ
- Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia
- Movimento de Luta pela Terra (MLT)
- Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
- RECOMA – Rede Latinoamericana contra os monocultivos de árvores
- Terra de Direitos – Brasil
- Cepedes – Centro de Estudos e Pesquisas para o desenvolvimento do Extremo Sul Bahia
- Comissão Indigenista Missionário (CIMI)
- Rede Ambiental do Piauí-REAPI, Brasil
- CEAS – Centro de Estudos e Ação Social – Salvador – Bahia
- Fórum de Entidades e Movimentos Sociais do Sudoeste da Bahia
- Amigos de la Tierra – Paraguay
- Justiça nos Trilhos – Brasil
- ETC Group, internacional – Silvia Ribeiro
- Fórum de Entidades e Movimentos Sociais do Sudoeste da Bahia
- Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais-ADECRU, Moçambique
- União Nacional de Camponeses – UNAC membro da La Via Campesina Africa
- Red de Coordinación en Biodiversidad, Costa Rica
- Coecoceiba, Costa Rica
- Red por una América Latina Libre de Transgénicos
- Otros Mundos AC/Chiapas, México
- Acción Ecologica, Ecuador
- Savia – Guatemala
- Amigos de la Tierra – Argentina.
- Amigos de La Tierra – Uruguay
- Colectivo de Comunicación Mapuche Mapuexpress
- PACS – Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul
- Instituto de Investigacion y Capacitacion Agraria – Jorge Ernesto Llosa Montagne – Pozuzo IINCAGRO – POZUZO, Peru
- Instituto Socioambiental e Educacional de Carrancas – MG Leandro José de Oliveira, Engenheiro Florestal,
- Movimiento de Chacreros del Ejido de Mercedes, Pablo Martinez Bravo Uruguay
- Instituto de Permacultura da Bahia – Catarina S. Camargo
- Movimento Roessler para Defesa ambiental
- Grupo NSAE – Maurício Takeshi Uehara
- CEMEAR – Centro de Motivações Ecológicas e Alternativas Rurais, Pres. Getúlio / SC – Alexandre Tkotz,
- Ecologistas en Acción – Espanha
- Marea Azul AC – Marco A. Rodriguez Badillo – México.
- Centro de Estudos Ambientais – Cíntia Barenho – Brasil
- Ong Caatinga – Celma Gomes de Lemos – Brasil
- Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul – Brasil
- GRUPO DE ESTUDIOS AMBIENTALES (GEA AC), Mexico
- Articulação Nacional de Agroecologia- ANA – Brasil
- Grupo Contestatores – Teatro de Rua
- Cooperativa Cooperar (MST) – David Luiz M. Wigg – Brasil
- Association Franco Uruguayenne – Luis A Franco, France
- ACS – Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul, Rio de Janeiro
- ONG BIOS – Rocío Damiano, , Argentina
- Red de Custodios de Semillas en Risaralda y Red de Familias Quindianas Custodias de Semillas Libres, Juan Sebastián Barrera Montealegre – Colombia.
- Grupo Guayubira – Uruguay
- Aliança RECOs – Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras
- Movimento Mulheres pela P@Z!
- ONG GNOSE AMOR MAIOR – JOSÉ DIAS DA FONSECA,
- Grupo Paso a Paso (integrado a Red de Agroecología del Uruguay,
- Junta de Acción Comunal del Barrio Laureles, de la Ciudad de Ibagué – Rodrigo López Oviedo, Colombia
- Fernando Avarez Ramírez, Red Escuelas Campesinas de Agroecología Y Custodios De Semillas, Colombia.
- Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho – Cesar Cardia,
- Comunidad Ecuménica Martin Luther King
- Movimiento Generación 80 (G80)
- LIBERTARIO GONZÁLEZ, Organización: Asamblea Popular Plaza el Ombú, Argentina
- Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas CAA – Brasil
- Movimento Geraizeiro: guardião do Cerrado MG – Brasil
- Articulação Rosalino de Povos e Comunidades Tradicionais do Norte de Minas – Brasil
- Alberto Pastor Escobar, Director del Plantel, Paraguay
- Asociación de Productores Orgánicos de la Zona Norte (Asoprozonn) Javier Baltodano Aragón , Upala – Costa Rica
- Colectivo VientoSur – Chile
- ASSOCIATION POUCE VERTE – LE PRE ST. GERVAIS, Hilary Sandison, Francia
- Assessoria Técnica Popular Dignitatis, Brasil
- Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH/UFPB) – Projeto Ymyrapytã : Povos, Comunidades Tradicionais e Meio Ambiente – Brasil
- Igor SH de Carvalho, Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas, Brasil
- Coletivo Tartaruga – Diego Menezes – Brasil
- ECO SITIO, Argentina
- BIOS ARGENTINA, Argentina
- Lic. Silvana Buján, Argentina
- RENACE – Red Nacional de Acción Ecologista de la Argentina www.renace.net
- Universidad de Granada, Consejería de Educación de la Junta de Andalucía
- Agrupacion de Mujeres Mapuche XANALAWEN, Jeannette Paulina Canio Ñanculeo, Presidenta: Chile
- Associação de Mulheres Rurais Nova Galiléia – Colider/MT Norma Apª de Oliveira, Brasil
- APROMAC – Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte / Brasil
- AMAR – Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária – Brasil
- TOXISPHERA – Associação de Saúde Ambiental – Brasil
- Observatorio Latinoamericano de Conflictos Ambientales, Chile
- María Isabel Cárcamo, RAPAL, Uruguay
- Red de Coordinación en Biodiversidad, Carlos Eduardo López Quirós – Costa Rica
- Fórum de Juventude Negra – PE – Brasil
- Movimento Negro Unificado – PE – Brasil
- Central de Movimentos Populares – PE – Brasil
- Sociedade das Jovens Negras Feminista – PE – Brasil
- Caminhada de Terreiro de Pernambuco – PE – Brasil
- Movimento de Luta e Resistência Popular – PE – Brasil
- Rede Jovem Nordeste – PE – Brasil
- Rede Brasileira de Justiça Ambiental – Brasil
- Rede Alerta contra o Deserto Verde – Brasil
- Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil – RS
- Relações Raciais, Desigualdades Sociais e Educação da UNIGRANRIO – Brasil
- Articulação Popular São Francisco Vivo (MG / BA / PE / Al / SE)
- Associação Homens e Mulheres do Mar da Baía de Guanabara – AHOMAR –RJ
- Sindicato dos Pescadores Profissionais e Pescadores Artesanais do Estado do Rio de Janeiro – SINDPESCA-RJ
- Comissão Pastoral da Terra – CPT Nacional
- GEDMMA (Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente), vinculado à Universidade Federal do Maranhão – MA
- Núcleo TRAMAS – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde Faculdade de Medicina – Universidade Federal do Ceará
Assinaturas individuais:
- Paulo Brack , Coordenação InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais
- Debora F. Lerrer, Professora-Adjunta do CPDA/UFRRJ
- Luis Bonaje Negrin Plasencio
- María Jacinta Sánchez Marcos, España
- Antônio Roberto Achel, servidor público
- Paulo Roberto da Silva – Universidade Federal Fluminense, Brasil
- Marcia Regina do N de Souza, Brasil
- Veronica Gonzalezes – Argentina
- Francisco das Chagas Loiola Maia, associado e Técnico em Educação Ambiental da ADAARI -(Associação de Desenvolvimento Ambiental e Agroecológico da Região dos Inhamuns )
- Odile JACQUE, FRANCE
- María Cristina Weber Quinteros, Uruguay
- Múcio Tosta Gonçalves. Professor Ajunto do Departamento de Economia da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
- Hugh Lacey. Pesquisador Colaborador Estrangeiro no Projeto Temático da FAPESP: “Génese e significado da tecnciência: relações entre ciência, tecnologia e sociedade”), Institutos de Estudos Avancadas (IEA), Uunversidade de São Paulo (USP). Autor do livro, A Controvérsia sobe os Transgênicos: questões científicas e éticas. São Paulo: Editora Idéias e Letras, 2006.
- Sergio Argüello Reyes. Psicólogo. Guatemala
- Fábio Augusto Denardin Klein
- Heloísa Rey Farza – Gerência Geral de Toxicologia- ANVISA
- Tania Pacheco – Blog Combate Racismo Ambiental, Brasil
- Olinto Ramos Filho – Brasil
- Ricardo Corrales – Costa Rica
- Bernadete de Oliveira – Brasil
- Rosalee Albuquerque Coelho Netto, Manaus, AM – Brasil
- Luis Eduardo Tantessio – Uruguay
- Cordula Eckert – Engenheira Agrônoma, Emater/RS-Ascar
- Luana Rockenbach – Brasil
- Lygia Campos – Alemania
- Susana Prizendt, Coordenadora, Comitê Paulista da CampanhaContra os Agrotóxicos e Pela Vida
- Maria Nelida Burgos – Brasil
- William Martínez – Uruguai
- Yolanda Reyes _ Colectivo Resistencia Sur – Ecuador
- Paulo Cesar da Costa Lima – Brasil
- William Alessandro Germano – Estúdio Sete Sinos, arte ecológica
- Roger Chaves – Costa Rica
- Ana Lucia Rapetti Rava, vecinos de la Sierra de Rocha, Uruguay
- Adenor Vicente Wendling, Doutorando – UFSC
- Prof. Dra. Liliete Canes Souza Cordeiro, Departamento de Análises Clínicas. Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina
- Fabio Nolasco, UFMT, Cuiabá-MT-Brasil
- Mateus Oliveira – Brasil
- Abogado Gonzalo Taborga Molina, fundador, ex-Secretario Internacional y ex-Presidente de la Comisión Chilena de Derechos Humanos
- ANGELAINE ALVES – ESPAF
- Ana Karoline Rodrigues Dias – ESPAF (Escola de Formação Política e Cidadania)
- Prof. Paulo Kageyama, Nucleo de Cultura e Extensao em Educacao e Conservacao Ambiental – NACE-PTECA, Piracicaba-SP
- José Otávio Varella, Engenheiro Agrônomo, EMATER-RS, Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo/RS
- Inês Mendes Pinto, Prefeitura Belo Horizonte
- José Lourenço Pechtoll
- José Luís Ciotola Guimarães – autônomo
- Elder Andrade Paula, NUPESDAO/UFAC, Brasil
- Cristiana Amarante (Rio de Janeiro) – Brasil
- Rosemeire Aparecida de Almeida, UFMS-Campus de Três Lagoas – Brasil
- Daniel de los Campos
- Beti Bernstein, profesora de Química, Argentina-Uruguay
- Gervasio Espinosa, editor de textos de la ciencias sociales, Argentina-Uruguay
- Claudio Luiz G. Marques, Engº Agrônomo – Perito Federal Agrário, SR(09)PR/INCRA
- João Ernesto Mota Martins,Comunicador na ONG Esplar (Escritório de Planejamento Rural).
- Fernanda Teixeira Frade Almeida, Ministério da Educação
- Ana Reis – Brasil
- Luã de Souza Veiga, graduando em Agroecologia pelo IF Sudeste- MG, membro do NOEA(Nucleo de Observação e Estudos em Agroecologia
- Monica Kumpera, Brasil
- Fernando Braga Campos, Brasil
- Ignacio Stolkin, Uruguay
- Ana Victoria Molina Betancor, Colombia
- Viviana Lima Silva, PhD in Plant Biotechnology por la Universidad de Malaga, España
- Pamela Cabrera, Chile
- Irene Iturriberry, Proyecto “Gestión Ambiental del Abrazo del Solís Grande”, Uruguay
- Emília Wanda Rutkowski, bióloga, coordenadora FLUXUS/FEC/UNICAMP
- Antonio Graziano, Italia-Uruguay
- Roberta Graf
- Aparecida Oliveira, Salvador BA
- Stéphan Bry, Ilhéus – BA
- Jean Pierre Leroy, Fase, Rio de janeiro – Brasil
- Hernando Upegui G., Presidente. Asociación de Apicultores del Quindío, Colombia
- Antonia Acuña Ipinza, Chile
- SIMONE RAQUEL BATISTA FERREIRA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES)
- Flávia Maria Galizoni, Professora da UFMG /Instituto de Ciências Agrárias
- Coordenadora do Núcleo PPJ/Núcleo de Pesquisa e Apoio à Agricultura Familiar
- Silvia Rodriguez Cervantes, Costa Rica
- Marina Panziera, trabajadora de la Administración de Parques Nacionales de Argentina
- Osvaldo Nicolás Pimpignano, Iniciativa Radial, Argentina
- Luis E. Sabini Fernàndez, Uruguay
- RAQUEL MAIA, Pesquisadora-Sociedade Civil, Montes Claros, Brasil
- Vladimir Oganauskas Filho – mestrando em Desenvolvimento Rural Sustentável pelo Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas da UFSC.
- Marina de Castro Schwab, mestranda de Eng. Ambiental/UFRJ.
- Gabriel Perfeito Castro, Brasil
- Nemesio Juan Rodríguez Mitchell, Investigador, PUIC-UNAM (ex-PUMC-UNAM), México
- MARIA CLOTILDE PEREZ PERSICO, BUENOS AIRES – ARGENTINA
- Dr. Rosemary Galli, Observatorio das Nacionalidades
- Víctor L. Bacchetta, periodista, Uruguay.
- Jan van Dijk, Movimiento en Defensa del Medio Ambiente de La Higuera, Chile
- Eukarys Colmenares Leal, Montreal – Canada
- Humberto Jiménez Saa, Ph.D., www.hjimenez.org, Costa Rica
- Mayron Régis Brito Borges, Brasil
- Reinaldo Barberine CPT Sudeste de Minas Gerais
- José Luís da Silva Costa, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-MA).
- Juliana Pazinato, MST/PR, Brasil
- Jonathan Mazzini – Brasil
- Fernanda Matheus – engenheira agrônoma
- Gabriela Scotto – NESA/Núcleo de Estudos Socioambientais – UFF, Brasil
- Ing. Angel A. Cruz Diloné
- Marcos Penna Sattamini de Arruda
- María del Pilar Morales Bartaburu – Uruguay
Notas:
(3) http://www.gmwatch.org/files/GMsoy_Sust_Respons_SUMMARY_SPA_v1.pdf
(4) http://www.theguardian.com/environment/2012/nov/15/gm-trees-bred-world-energy
Caros.
as preocupações sobre o uso de eucalipto e o impacto que este e cultivo tem no ambiente são válidas, mas o que a CTNBio delibera é a questão dos riscos diretos do organismo geneticamente modificado à Natureza, quando comparados ao seu equivalente convencional. No texto acima não há quase nada sobre isso e o que está dito tem pouca base na ciência.
Vamos esperar pra ver se na audiência pública os diversos setores da sociedade trazem contribuições à CTNBio, além de trazer preocupações que são da alçada do CNBS.
A questão do mel elaborado com flores de eucalipto GM é uma preocupação de risco biológico válida, mas nçao foi esquecida pelo proponente e nem pela CTNBio. Uma sinopse da avaliação deste risco está em http://genpeace.blogspot.com.br/2014/09/audiencia-publica-sobre-o-eucalipto.html