Diante da vigilância norte-americana e manipulações do Facebook, muitos ativistas cogitam abandonar a rede. Seria precipitação: há imensa disputa a fazer
Por Thomas Swann | Tradução: Inês Castilho – Outras Palavras
Em 2011, havia um forte sentimento de que a política radical estava mudando. A Primavera Árabe, os Indignados, o Occupy: tudo dava a impressão de que a ação direta e a democracia direta estavam saindo do gueto onde permaneceram, no movimento de altermundismo. Com assembleias massivas e uma política radical DIY (ou “Façamos nós próprios”- “Do It Ourselves”, DIO em inglês), alguma coisa parecia estar se transformando. Frente à “austeridade” e ao totalitarismo, uma alternativa real estava sendo forjada. (mais…)