Fazendeiros atacaram a tiros na manhã e tarde desta quarta-feira, 24, a comunidade Guarani e Kaiowá do tekoha Kurusu Ambá, que está acampada desde a madrugada desta segunda-feira, 22, em retomada de área tradicional. Nesta parte da terra indígena está instalada a fazenda Madama. Ainda não é possível afirmar se houve mortos e feridos, mas em contato telefônico com os indígenas foi possível ouvir tiros ao fundo. (mais…)
Day: 24 de junho de 2015
Acusados por chacina em Miraporanga são condenados
Quatro homens foram condenados por triplo homicídio ocorrido em março de 2012. As vítimas pertenciam ao Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST). As condenações, juntas, somam 99 anos de prisão em regime fechado
Correio de Uberlândia, na CPT
José Alves de Sousa, Rafael Henrique Afonso, Willian Gonçalves da Silva e Rodrigo Cardoso Fric, acusados de matar três pessoas de uma mesma família, em março de 2012, no Distrito de Miraporanga, em Uberlândia, foram condenados, juntos, a 99 anos de prisão em regime fechado. O júri popular aconteceu nesta segunda-feira (23) e durou cerca de 15 horas. (Imagem acima mostra as três vítimas) (mais…)
Atentado ao “Acampamento Primeiro de Maio”, no Pontal do Paranapanema (SP)
Na última terça-feira (16), por volta das 08h00, cinco homens armados com revólveres e espingardas calibre 12 atacaram o Acampamento Primeiro de Maio, localizado numa área rural da FEPASA (Ferrovia Paulista S.A.), no município de Euclides da Cunha Paulista (SP).
CDH – ELS, na CPT
Os homens chegaram de carro, cercaram o acampamento e iniciaram os disparos contra os barracos. No momento só havia uma pessoa cuidando do local, quando viu a movimentação procurou se proteger e pediu “clemência por sua vida”. Um dos homens se aproximou e disse que daria até o dia seguinte para todos deixarem o local, caso contrário retornariam. Em seguida atiraram no cachorro de uma das acampadas e atearam fogo em todos os barracos, queimando roupas, fogões, móveis e demais pertences das famílias. (mais…)
“Brasil: um país em que reina a hegemonia”
Por Patrícia Bonilha, Assessoria de Comunicação – CIMI
Corajosa, Deborah Duprat é uma indiscutível aliada de diversas minorias que compõem a sociedade brasileira. Durante sua meteórica atuação como procuradora-geral da República interina, quando pela primeira – e única – vez na história do país, uma mulher comandou o órgão superior do Ministério Público Federal (MPF), ela atuou amplamente na defesa de pautas polêmicas e impopulares. Nos 22 dias de junho-julho de 2009 em que chefiou a Procuradoria Geral da Republica (PGR), ela defendeu os direitos de homossexuais e transexuais; de mulheres fazerem o aborto de anencéfalos; a liberdade de expressão e de manifestação pela legalização das drogas, mais especificamente o direito de realização das Marchas da Maconha; além de ter questionado a medida provisória de regularização fundiária da Amazônia Legal, por avaliar que o texto da lei privilegiava grileiros. (mais…)
Nota pública de Aty Guasu Guarani e Kaiowa à imprensa nacional e internacional
Através desta nota pública de Aty Guasu, nós lideranças de Aty Guasu, com urgência, demandamos novos trabalhos jornalísticos sérios, imparciais, responsáveis e democráticos, repudiando os artigos parciais, racistas, preconceituosos e irresponsáveis de jornalistas da mídia local de Mato Grosso do Sul. (mais…)
Gênero e espaço urbano: uma relação de poder e resistência. Entrevista especial com Ana Carolina Brandão
“Ainda é incipiente a discussão do direito à cidade na perspectiva de gênero. Esse direito não pode ser entendido só no seu aspecto normativo, mas como uma abertura democrática que possibilite a apropriação e participação dos sujeitos que produzem a cidade”, afirma a pesquisadora
Entre as várias formas epistemológicas e políticas de interpretar as relações de gênero, uma via possível é abordar a questão a partir do espaço urbano. Essa é a perspectiva de estudo de Ana Carolina Brandão, que entende o espaço urbano não somente como uma “dimensão material-concreta fixa e neutra onde as relações sociais se dão”, mas, ao contrário, como um espaço que é construído pelas relações de poder que atravessam a sociedade. “O espaço não é só produto da organização econômica, mas de outras relações sociais, como o gênero, que refletem também sobre nós, na maneira em que nos constituímos enquanto sujeitos”, pontua. (mais…)
“Dilma faz o lançamento dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas”
Presidente defendeu respeito à diversidade e à integração entre culturas. Com previsão de 2 mil atletas, jogos ocorrerão, em outubro, em Palmas (TO).
Filipe Matoso, G1 Brasília
A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira (23) a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que serão realizados, entre 20 de outubro e 1º de novembro, em Palmas (TO). A cerimônia de lançamento ocorreu no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, um dos estádios que sediaram a Copa do Mundo do ano passado. (mais…)
Aulas anti-homofobia. Entrevista com Micaela Ricciardi
“Ninguém quer substituir um modelo de família por outro, nem impor ‘ideologias’. Mas a escola deve educar ao respeito pelas diferenças para evitar as discriminações que, infelizmente, são uma realidade.” (mais…)
Autoridades agem com rapidez e comunidade Guarani e Kaiowá garante permanência em retomada de Kurusu Ambá
“Começaram a tirar as vacas e os pertences. Teve um acordo e vamos ficar na nossa retomada, na terra dos antepassados, o tekoha (lugar onde se é) Kurusu Ambá”, diz Tapé Rendi, assim identificado por razões de segurança, ao informar que os Guarani e Kaiowá garantiram nesta terça-feira, 23, a permanência na retomada localizada na sede da fazenda Madama. Como, da noite para o dia, uma retomada Guarani e Kaiowá, no cone sul do Mato Grosso do Sul, parte de mais um cenário de violência explícita contra os povos indígenas para, por enquanto, um lugar seguro aos seus verdadeiros donos, pode ser explicado por algo simples, mas raro: as autoridades agiram. (mais…)
Exército cumpre reintegração de posse contra comunidade tradicional de Niterói
Por Isabela Vieira, da Agência Brasil / EcoDebate
Três famílias da centenária Aldeia Imbuhy foram despejadas ontem (23) pelo Exército, em Niterói. As casas, que ficam no entorno do Forte do Imbuhy, pertencente às Forças Armadas, foram destruídas na sequência, segundo relatos de moradores, apesar de serem patrimônio da cidade. Os militares se ampararam em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que decidiu pela reintegração de posse. A imprensa e os parlamentares não foram autorizados a acompanhar o despejo. (mais…)