Fazenda Roseira se torna referência sobre o jongo

Centro de referência é passo para o reconhecimento da fazenda como polo de difusão da cultura negra em Campinas, diz Alessandra Ribeiro
Centro de referência é passo para o reconhecimento da fazenda como polo de difusão da cultura negra em Campinas, diz Alessandra Ribeiro. Foto: Dominique Torquato/ AAN

É uma expressão cultura afro-brasileira que mescla percussão e dança coletiva

Rogério Verzignasse – Correio Popular

A Fazenda Roseira, mais importante espaço da cultura afro em Campinas, se tornou, desde sábado (8), um centro de referência regional sobre o jongo, expressão que mescla percussão e dança coletiva. Trata-se de um patrimônio imaterial cultuado ao longo da história, nos quintais das periferias urbanas e em comunidades rurais do sudeste brasileiro.

Recursos do governo federal vão financiar ações voltadas à preservação da arte. A inauguração do centro ocorre no mesmo dia da abertura do festival que todos os anos celebra a consciência negra. Durante todo o mês, acontece na cidade uma programação ampla de debates, homenagens e espetáculos.

(mais…)

Ler Mais

VIII Muestra de Cine Indígena de Barcelona: soberanía y autodeterminación de los pueblos

banner_mostra_barcelona

Coordinación por los Derechos de los Pueblos Indígenas (CODPI)

CATALUNYA.- Entre los días 13 y 16 de noviembre se celebrará en Barcelona la octava Mostra de Cinema Indígena, organizada por alterNativa y Entrepueblos, en colaboración con la CODPI, el Observartorio ADPI, l’Espai Jove La Fontana y la Coordinadora Latinoamericana de Cine y Comunicación de los Pueblos Indígenas (CLACPI). Con la proyección de una decena de películas y la participación de representantes indígenas, la Muestra da la oportunidad a los espectadores de conocer los procesos de organización indígena en defensa del derecho a la soberanía y la autodeterminación de los pueblos.

Como cada año, la Muestra contará con la participación de mujeres y hombres indígenas que explicarán a la sociedad catalana la visión del mundo de los pueblos originarios y sus resistencias ante la vulneración de sus derechos reconocidos nacional e internacionalmente. (mais…)

Ler Mais

Campanha da Anistia Internacional alerta para ‘homicídios invisíveis’ de jovens negros

O Globo

RIO – Um jovem negro sai de casa. Na rua, no baile, na quadra, no ônibus, encontra amigos invisíveis. As roupas, a pipa, os fones e a bola se movem sem que se veja quem está ali. Correria, gritaria, um tiro. O jovem cai. Assim o vídeo de lançamento da campanha “Jovem Negro Vivo”, da Anistia Internacional, alerta para um problema antigo, mas ainda invisível para a maioria da sociedade: os homicídios de jovens negros no Brasil.

Em todo o país, 7 jovens são mortos a cada duas horas _ o tempo de uma sessão de cinema. São 82 jovens mortos por dia, 30 mil por ano, todos com idades de 15 a 29 anos. E, entre os jovens assassinados, 77% são negros (somando aqui os pretos e pardos, pelos critérios do IBGE). (mais…)

Ler Mais

Ipuxowoku Hou Koinkunoe (Conselho do Povo Kinikinau): Carta do Povo Kinikinau

Constituição do Conselho do Povo Kinikinau. Foto de Luiz Henrique Eloy
Constituição do Conselho do Povo Kinikinau. Foto de Luiz Henrique Eloy

O Povo Kinikinau ressurge como uma Fênix, que das cinzas desperta para a busca do bem viver
baseado em seu território tradicional.

… houve tempo que ninguém mais falava em nossa existência, mas entre nós sempre soubemos de nossa origem…

… Estamos aqui!

 

Nós, Povo Kinikinau,  para nós Koinukunoen, reunidos na Aldeia Cabeceira, terra indígena Nioaque, nos dias 06 a 09 de novembro de 2014, por ocasião da 1ª Assembleia do Povo Kinikinau, viemos a público expor nossa situação.

Nós Koinukunoen somos originário desta terra, vivemos durante séculos em nossos territórios e cultivamos junto a nossas terras e nosso povo, nossa língua, costumes, história e organização própria. Durante muito tempo fomos forçados a ficar na invisibilidade, por força da ação de posseiros, fazendeiros e do próprio Estado Brasileiro. Retalharam nossas terras e desmembraram nosso povo, como forasteiros fomos obrigados a iniciarmos migrações forçadas. Procuramos abrigo e fomos acolhidos por nossos irmãos Terena e Kadiwéu.

Agradecemos a estes povos, mas a acolhida deles não foi suficiente para sanar a dor de vivermos longe do que nos pertence, do que nos foi tomado. Longe de nossas terras tivemos problemas e vivemos mais de um século de violência. Fomos expulsos de nosso território há mais de 100 anos e hoje estamos levantando para lutar pelo nosso bem viver, pois com nossos velhos seguiu nossa cultura e nosso conhecimento, e este saber e identidade seguirão com nossos filhos de agora e para sempre. (mais…)

Ler Mais