A Fazenda Roseira, mais importante espaço da cultura afro em Campinas, se tornou, desde sábado (8), um centro de referência regional sobre o jongo, expressão que mescla percussão e dança coletiva. Trata-se de um patrimônio imaterial cultuado ao longo da história, nos quintais das periferias urbanas e em comunidades rurais do sudeste brasileiro.
Recursos do governo federal vão financiar ações voltadas à preservação da arte. A inauguração do centro ocorre no mesmo dia da abertura do festival que todos os anos celebra a consciência negra. Durante todo o mês, acontece na cidade uma programação ampla de debates, homenagens e espetáculos.
CATALUNYA.- Entre los días 13 y 16 de noviembre se celebrará en Barcelona la octava Mostra de Cinema Indígena, organizada por alterNativa y Entrepueblos, en colaboración con la CODPI, el Observartorio ADPI, l’Espai Jove La Fontana y la Coordinadora Latinoamericana de Cine y Comunicación de los Pueblos Indígenas (CLACPI). Con la proyección de una decena de películas y la participación de representantes indígenas, la Muestra da la oportunidad a los espectadores de conocer los procesos de organización indígena en defensa del derecho a la soberanía y la autodeterminación de los pueblos.
Como cada año, la Muestra contará con la participación de mujeres y hombres indígenas que explicarán a la sociedad catalana la visión del mundo de los pueblos originarios y sus resistencias ante la vulneración de sus derechos reconocidos nacional e internacionalmente. (mais…)
RIO – Um jovem negro sai de casa. Na rua, no baile, na quadra, no ônibus, encontra amigos invisíveis. As roupas, a pipa, os fones e a bola se movem sem que se veja quem está ali. Correria, gritaria, um tiro. O jovem cai. Assim o vídeo de lançamento da campanha “Jovem Negro Vivo”, da Anistia Internacional, alerta para um problema antigo, mas ainda invisível para a maioria da sociedade: os homicídios de jovens negros no Brasil.
Em todo o país, 7 jovens são mortos a cada duas horas _ o tempo de uma sessão de cinema. São 82 jovens mortos por dia, 30 mil por ano, todos com idades de 15 a 29 anos. E, entre os jovens assassinados, 77% são negros (somando aqui os pretos e pardos, pelos critérios do IBGE). (mais…)
O Povo Kinikinau ressurge como uma Fênix, que das cinzas desperta para a busca do bem viver
baseado em seu território tradicional.
… houve tempo que ninguém mais falava em nossa existência, mas entre nós sempre soubemos de nossa origem…
… Estamos aqui!
Nós, Povo Kinikinau, para nós Koinukunoen, reunidos na Aldeia Cabeceira, terra indígena Nioaque, nos dias 06 a 09 de novembro de 2014, por ocasião da 1ª Assembleia do Povo Kinikinau, viemos a público expor nossa situação.
Nós Koinukunoen somos originário desta terra, vivemos durante séculos em nossos territórios e cultivamos junto a nossas terras e nosso povo, nossa língua, costumes, história e organização própria. Durante muito tempo fomos forçados a ficar na invisibilidade, por força da ação de posseiros, fazendeiros e do próprio Estado Brasileiro. Retalharam nossas terras e desmembraram nosso povo, como forasteiros fomos obrigados a iniciarmos migrações forçadas. Procuramos abrigo e fomos acolhidos por nossos irmãos Terena e Kadiwéu.
Agradecemos a estes povos, mas a acolhida deles não foi suficiente para sanar a dor de vivermos longe do que nos pertence, do que nos foi tomado. Longe de nossas terras tivemos problemas e vivemos mais de um século de violência. Fomos expulsos de nosso território há mais de 100 anos e hoje estamos levantando para lutar pelo nosso bem viver, pois com nossos velhos seguiu nossa cultura e nosso conhecimento, e este saber e identidade seguirão com nossos filhos de agora e para sempre. (mais…)