As inscrições para o “Edital Gestão Escolar para a Equidade – Juventude Negra” estão abertas até 10 de outubro. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento e a implementação de práticas inspiradoras de gestão escolar que busquem elevar resultados educacionais dos jovens negros e das jovens negras
A sua escola ou organização não governamental implementa ou deseja implementar ações para enfrentar as desigualdades raciais? Se a resposta for positiva, sua instituição pode se qualificar para concorrer a um apoio financeiro e técnico ao inscrever um projeto no Edital Gestão Escolar para a Equidade – Juventude Negra. As inscrições ficam abertas até 10 de outubro de 2014.
O Edital visa contribuir para o desenvolvimento e a implementação de práticas inspiradoras de gestão escolar que busquem elevar resultados educacionais de jovens negros e negras. A iniciativa é do ‘Baobá – Fundo para Equidade Racial’, do Instituto Unibanco e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com a colaboração técnica do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).
Os organizadores justificam o Edital afirmando que o ensino médio tem se mostrado um gargalo para que jovens negros avancem em sua educação, exigindo esforços focados na construção da equidade racial também na escola. O entendimento é de que essa construção envolve diversas dimensões, entre as quais a da melhoria dos resultados educacionais desse público específico, do combate ao abandono, do desempenho e da defasagem entre idade e série.
“Para alcançarmos melhores resultados educacionais para todos os alunos e todas as alunas, a gestão escolar necessita criar condições de equidade e valorizar a diversidade, apoiando a construção da identidade e do pertencimento das novas gerações de afrodescendentes. Deve contribuir ainda para a redefinição das relações raciais entre estudantes, assim como entre estudantes e professores, através do (re)conhecimento, sobretudo pelos jovens negros e negras, de sua origem, história e cultura nos conteúdos curriculares e nos processos de ensino-aprendizagem”, informam representantes do Baobá.
Com informações do Baobá – Fundo para Equidade Racial