Protestos que reuniram 50 mil pessoas em várias capitais reiteraram visão de que há um genocídio da população negra. Em São Paulo, três mil participaram de ato na Avenida Paulista e cobraram soluções
São Paulo – “O racismo é internacional. A gente quer mudar o mundo. Enquanto o homem negro e a mulher negra não alcançar a sua condição humana, ninguém será livre. Então, pelo fim do racismo: Segunda Marcha Internacional contra o Genocídio do Povo Negro. Porque são várias formas de nos matar. Há várias formas de resistir também”, quem discursa no microfone ligado ao carro de som é Beatriz Lourenço 22 anos, moradora do Aricanduva, zona leste de São Paulo, e integrante com coletivo Levante Popular da Juventude. (mais…)
RIO – O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro entrou com ação civil pública contra a Eternit, que tem fábrica em Guadalupe, Zona Norte do Rio, desde 1984, cobrando R$ 1 bilhão de indenização por manter seus trabalhadores em risco por exposição ao amianto, fibra considerada cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A exposição ao amianto pode causar asbestose, doença que vai aos poucos diminuindo a capacidade respiratória e causa câncer de pulmão e mesotelioma, um tipo de câncer.
Segundo uma das procuradoras que assinam a ação, Janine Milbratz Fiorot, a fábrica vem desobedecendo normas de segurança para poder usar amianto. Máquinas mal conservadas deixam vazar poeira da fibra, expondo os 190 trabalhadores da unidade. (mais…)
En Perú, un juez acaba de sentenciar a Máxima Acuña Chaupe a dos años y ocho meses de cárcel y pago de 5.500 soles en concepto de reparación a favor de la minera Yanacocha por supuesta usurpación de tierras. Firma hoy mismo la petición para cese el acoso y violencia contra Máxima por defender la tierra
Salva La Selva – La minera Yanacocha, la más grande de América del Sur impone su proyecto Conga por encima de los derechos de pobladoras y pobladores como Máxima Chaupe Acuña, mujer peruana cajamarquina que vive con su familia en tierras codiciadas por la minera.(mais…)
A caminhada dos Guarani em protesto contra a campanha sistemática do grupo RBS de desinformação e fortalecimento do preconceito, além de toda a força expressada na união de vários movimentos de luta da cidade, teve seu momento de singela emoção. Misturadas às gentes, estavam algumas famílias da Ocupação Amarildo. Essa ocupação virou a cidade de pernas para o ar, em dezembro de 2013, quando cerca de 60 famílias entraram em um terreno ocioso no caminho da praia de Canasvieiras, colocando luz sobre todo um processo de grilagem de terra, envolvendo impolutos empresários locais.
A ocupação Amarildo também desvelou uma face escondida da ilha da magia, que muitos preferem fazer de conta que não existe: a existência de milhares de famílias que não conseguem pagar os altos aluguéis e garantir a vida de seus filhos. Tanto que em poucos dias de existência a ocupação passou de 60 para 470 famílias acampadas, arriscando os parcos recursos na luta por terra, trabalho e moradia. (mais…)
As cinco crianças da etnia Assurini transferidas no último sábado (23) do Hospital Regional de Tucuruí estão internadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em Belém, que é referência em pneumologia e infectologia no Pará. Outras três crianças morreram recentemente no município. De acordo com os médicos que avaliaram as crianças, elas apresentam sintomas semelhantes a gripe.
A direção do Hospital Regional de Tucurui confirmou três mortes de crianças oriundas da aldeia Assurini, um de um mês de vida, um de 2 meses, e outro de 9 meses. Elas foram internadas no hospital com sintomas parecidos: insuficiência respiratória, febre alta e complicações nos órgãos. O corpo de um dos bebês foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belém para investigação da causa da morte.
No total, seis crianças indígenas foram transferidas para a capital, sendo que um bebê de 4 meses não resistiu e morreu no caminho. Elas foram levadas inicialmente para o PSM da 14 de Março que encaminhou para a Unidade de Diagnóstico de Meningite (UDM) do Barros Barreto. A ambulância com as crianças e os pais chegou por volta de 23h no hospital. Elas foram atendidas por um médico pediatra que estava de plantão.
Em nota, o HUJBB informou que estava sem leitos disponíveis, mas conseguiu a internação das crianças: “Duas crianças no setor de pediatria, duas na Unidade de Diagnóstico em Meningite (UDM) e uma em um quarto de isolamento da TBMR. Ou seja, leitos direcionados para outras especialidades. Lembrando que, como as crianças estão com suspeita de H1N1, elas precisam ser isoladas”, informou a nota. (mais…)