Mercado Institucional: Avaliação de programas no Brasil

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Comissão Pró-Índio de São Paulo – A publicação – que acaba de ser lançada pela Comissão Pró-Índio, Movimento Sem Terra e Movimento dos Atingidos por Barragens – discute as potencialidades e os limites dos programas de mercados institucionais destinados à agricultura familiar. A partir dos relatos das experiências de assentados, atingidos por barragens, indígenas e quilombolas são apresentados os desafios para acessar a tais políticas e programas.

A iniciativa integra a articulação das organizações parceiras de Christian Aid que busca contribuir para ampliar o acesso de agricultores familiares, indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais aos programas de inclusão a mercados bem como possibilitar que a população conte com alimentos locais e saudáveis.

Acesse:
em português http://www.cpisp.org.br/pdf/MercadosInstitucional.pdf
em inglês http://www.cpisp.org.br/pdf/MercadosInstitucional_ing.pdf
em espanhol http://www.cpisp.org.br/pdf/MercadosInstitucional_esp.pdf

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‘Dilma acha que precisamos consumir e ter chuveiro quente’, diz líder indígena da APIB

Para Sonia Guajajara, Dilma ignora aspirações dos índios brasileiros
Para Sonia Guajajara, Dilma ignora aspirações dos índios brasileiros

A escalada de conflitos que envolvem índios no país desnudou o racismo dos brasileiros contra seus povos nativos, diz Sônia Guajajara, uma das maiores líderes do movimento indígena nacional.

Por João Fellet, da BBC Brasil em Brasília

“Até uns dez anos atrás, negavam nossa presença, faziam de conta que não existíamos. O racismo estava escondido”, afirma Guajajara, coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). “Hoje o preconceito é muito mais visível e declarado”.

Em entrevista à BBC Brasil no fim de maio, quando esteve em Brasília ao lado de outros 500 índios para protestar, ela atribui o acirramento das tensões no campo à suspensão das demarcações de Terras Indígenas pelo governo federal.

Segundo a líder, integrante do povo guajajara, do Maranhão, o governo paralisou as demarcações para não desagradar políticos ligados ao agronegócio e buscar o apoio deles à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Guajajara, de 40 anos, diz ainda que Dilma desconhece os índios brasileiros e ignora suas aspirações. “Ela pensa que, para ficarmos bem, precisamos ter bens, chuveiro quente, casa de alvenaria”.

“Nossa lógica e nosso modo de vida são outros: qualidade de vida para nós é liberdade, e liberdade é ter nossos territórios livres de ameaças e invasões para produzir sem destruir, como fazemos milenarmente.”

Procurados, o Ministério da Justiça e a Presidência não se pronunciaram sobre as críticas de Guajajara. Leia os principais trechos da entrevista. (mais…)

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