Toxic Amazon (filme completo) – lembrando que no dia 24 serão três anos desde o assassinato de José Cláudio e Maria do Espírito Santo

No dia 24 de maio de 2011, enquanto a Câmara dos Deputados aprovava o Código Florestal ruralista, José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo eram executados no Pará. Toxic Amazon foi produzido pela VICE Media com direção de Thomas Morton e ‘participação’ de Felipe Milanez, em Marabá (ou  Marabala, mistura de Marabá com bala, como dizem muitos) e adjacências, semanas após o assassinato.

Para marcar o terceiro aniversário da morte do casal, a irmã de José Cláudio, Claudelice Santos, está organizando o ato “A Floresta vai gritar”. Mais detalhes AQUI.

Para ver o filme em tela cheia, clique para iniciar e, em seguida, nas setas na parte de baixo escura da tela, à direita. Os trechos da narração em inglês são legendados.

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Terra dos Índios, de Zelito Viana. Repetindo, por que vale!

Postado por Sander Barbosa Pereira

Depoimentos rarímos do grande líder indígena Guarani Marçal de Souza Tupã, onde ele próprio relata as sua preocupações futuras tendo em vista o advento do nascimento de novas lideranças que continuarão esta luta insana em busca dos territórios de ocupação tradicional aqui no Mato Grosso do Sul. Marçal neste filme relata ainda seu sofrimento, fala do seu espancamento na aldeia de Dourados onde fora expulso e tendo sua moradia e local de trabalho destruídos.

Dentro deste grandioso filme temos ainda depoimentos de Angelo Kretã Kaingang em sua luta pela retomada de seus territórios no Rio Grande do Sul e também de Mario Juruna, da etnia Xavante, que anos depois se tornaria deputado federal pelo estado do Rio de janeiro. Este filme continua atual, pois com o passar dos tempos a luta parece cada vez mais desigual e as lideranças continuam em suas buscas frenéticas e insanas nos tempos atuais. Este filme resgata de forma verdadeira a memória daqueles que tombaram e derramaram seu sangue na terra que sempre lhes pertenceu e que tornou-se motivos de genocídios e extermínios de grandes populações indígenas por esse Brasil afora.

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O rapto das meninas nigerianas e a violência de gênero

 

Efe - Campanha "Bring Back Our Girls" (Tragam nossas meninas de volta) ganhou força nas últimas semanas na internet
Efe – Campanha “Bring Back Our Girls” (Tragam nossas meninas de volta) ganhou força nas últimas semanas na internet

Caso expõe “praga global”, onde o estupro de mulheres e meninas é usado como arma de guerra e disputa territorial

Por Marina Terra*, em Opera Mundi

Em 14 de abril deste ano, mais de 230 meninas foram sequestradas de uma escola na Nigéria pelo grupo Boko Haram. Elas foram levadas em caminhões no meio da noite, depois de serem convencidas pelos homens, que usavam uniformes militares oficiais, de que estavam sendo na verdade transportadas para um lugar seguro. No meio do caminho, conforme contou uma das que conseguiu escapar ao jornal The Guardian, tiros para o alto e as risadas dos algozes denunciaram o que de fato estava acontecendo: um sequestro em massa.

Semanas se passaram até que a notícia ganhasse apelo entre os grandes veículos de comunicação mundial. Desde o princípio, familiares realizaram protestos contra o governo nigeriano, acusado de não se esforçar o suficiente para encontrar as garotas. Recentemente, as piores notícias sobre o que estava acontecendo com aquelas que foram raptadas começaram a surgir. De acordo com a mesma sobrevivente entrevistada, estupros diários – sendo que algumas meninas seriam violentadas até 15 vezes ao dia –, agressões e todo o tipo de violência eram perpetrados contra elas. (mais…)

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Por uma possível economia ecológica

Punho ao alto ambiental

Para livrar-se da crise e de seu próprio entorpecimento, humanidade terá de criar outra forma de produzir, distribuir riquezas e consumir

Ensaio de Roberto Malvezzi (Gogó), na coluna Outro Desenvolvimento

A humanidade está passando pela mudança mais vasta, mais profunda e mais imprevisível de toda sua história na face da Terra. A diferença essencial em relação a todas as outras mudanças é que essa não se dá exclusivamente no seio das relações entre os seres humanos, mas nos próprios fundamentos da relação entre a civilização humana e o planeta no qual habita. O mito da inesgotabilidade dos bens naturais ruiu, mas a força inercial do modelo predador persiste.

O modelo civilizatório ocidental, alicerçado na exploração de seres humanos por outros seres humanos, e na intensa exploração da natureza por uma restrita elite mundial, já não tem mais sustentação. Dos 6,5 bilhões de pessoas que habitam o planeta Terra, apenas 1,7 bilhão pertence ao modo consumista e predador da civilização contemporânea. Para sustentar os caprichos dessa elite mundial são necessários 2,5 planetas Terra, para alguns, ou até seis planetas Terra, para outros.

Essa elite não está apenas no primeiro mundo, mas também tem seus nichos no segundo, terceiro e quarto mundos. Estender esse modelo de produção e consumo a todos os seres humanos é impossível pelos próprios limites desses bens em nosso planeta. Para sustentar esse modelo, pelo maior tempo possível para uma elite restrita, é preciso restringir o acesso dos demais a esses bens. O melhor mecanismo para selecionar os incluídos do modelo é aplicar as regras do mercado a todas as dimensões da existência. Quem puder comprar, entra. Quem não puder, está fora. Aqui está posta a primeira encruzilhada entre a eco-nomia e a eco-logia. (mais…)

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RJ – MPF convoca Audiência Pública sobre “O Acesso à Informação no Licenciamento Ambiental”, 26/05, 13:30h

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O MPF convoca Audiência Pública  sobre “”O Acesso à Informação no Licenciamento Ambiental” a realizar-se no dia 26 de maio de 2014, entre 13h30 e 18h30, no Auditório da sede da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro (Avenida Nilo Peçanha, 31, 6º andar, Centro) com o objetivo de divulgar as possibilidades de acesso pelos cidadãos à informação sobre processos de licenciamento ambiental, inclusive por meio eletrônico, nos portais dos respectivos órgãos ambientais, na internet, esclarecer dúvidas e oferecer oportunidade aos interessados de se manifestarem sobre o tema e registrando contribuições para o aprimoramento do acesso.

A coordenação dos trabalhos será realizada pelo Procurador da República Renato Machado, e pela Procuradora Regional da República Gisele Porto. Após a abertura, será feita exposição pelo Procurador da República Lauro Coelho Junior sobre “Acesso à Informação Ambiental e Participação Popular”, seguido pelo INEA, IBAMA,ICMBio, SPU,IPHAN, DNPM, MPE, Poder Público, entidades, cada um com 15 minutos. Depois virão perguntas e respostas.

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