RJ – A Ocupação Quilombo Das Guerreiras exige uma solução imediata!

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O prédio da Avenida Francisco Bicalho, 49, ocupado por dezenas de famílias em 2006 e batizado por estas como “Ocupação sem-teto Quilombo das Guerreiras”, já não é mais do coletivo de moradores. Os moradores que ainda permaneciam no prédio, até hoje, estão saindo deste lugar que por mais de 7 anos abrigou uma das maiores experiências de luta e resistência nesta cidade.

A Quilombo Das Guerreiras, ocupando o edifício 49 desta avenida até então abandonada e que, desde a “revitalização da área portuária”, foi vendida para o capital privado, mostrou que é possível viver em coletivo, que a autogestão é uma realidade, que uma comunidade não precisa de chefes, nem donos, e que ela pode se organizar em assembleias, comissões de trabalho e cuidar do seu destino.

Em 7 anos, um prédio abandonado há mais de 20 foi recuperado. Os próprios moradores fizeram as obras com mutirões e com o dinheiro do seu trabalho. Construíram cozinhas coletivas, bibliotecas, espaços de festa e de aula, banheiros coletivos, junto com apoios tocaram projetos de reforço escolar, Alfabetização de Jovens e Adultos, projetos de cinema e muitas outras atividades. 

Hoje a ocupação não está mais nesse prédio, MAS ELA CONTINUA COMO COLETIVO DE MORADORES DA QUILOMBO DAS GUERREIRAS. Nas negociações com a prefeitura, ela recusou o aluguel social e avisou que quer continuar como coletivo, como comunidade que se organiza há mais de 7 anos e que já enfrentou 2 despejos antes. Hoje a Quilombo EXIGE UMA MORADIA COLETIVA, garantida pela prefeitura, e PRESSIONA A SEDURP para que isso seja feito imediatamente até que as casas do Projeto QUILOMBO DA GAMBOA, do qual a Quilombo das Guerreiras faz parte, sejam enfim entregues.

A luta continua.

O coletivo da Quilombo não acabou e não vai se render.

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