PM será responsável por manter a ordem nos município de Humaitá e Apuí, além da comunidade de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré, para evitar que mais danos acontecem ao patrimônio público. Quanto aos atos que aconteceram na noite do dia 25 em Humaitá, quando prédios, carros e até barcos foram queimados, o coronel informou que a PF vai apurar quem foram responsáveis para as devidas punições.
Por Yndira Assayag, em EmTempo
Além do trabalho de buscas, outras medidas estão sendo tomadas para evitar conflitos entre a população e os indígenas, visto que familiares e amigos dos desparecidos os acusam de tê-los sequestrado e matado.
As equipes partiram do município de Humaitá (a cerca de 600 quilômetros de Manaus), onde se iniciou uma série de protestos que resultaram na depredação e incêndio de prédios de veículos pertencentes ao patrimônio público, no último dia 25.
“A base será montando da pelo Exército no quilômetro 180. De lá uma equipe da PF, com ajuda de seis homens da PM e do nosso cão farejador, vai vasculhar a área em busca dos desaparecidos. Já a equipe da PRF vai montar três barreiras dentro da reserva indígena com patrulhamento 24 horas, enquanto a Força Nacional vai resguardar as cerca de 10 pontes ao longo da rodovia”, informou o coronel Everton Cruz, que comanda a ação por parte da PM.
Ele disse que, além de ajudar a PF nas buscas aos desaparecidos, a PM será responsável por manter a ordem nos município de Humaitá e Apuí, além da comunidade de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré, para evitar que mais danos acontecem ao patrimônio público.
Quanto aos atos que aconteceram na noite do dia 25 em Humaitá, quando prédios, carros e até barcos foram queimados, o coronel informou que a PF vai apurar quem foram responsáveis para as devidas punições.
Os detalhes das operações foram definidos durante reunião na manhã deste sábado no 54º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), em Humaitá, onde estavam representantes da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), Exército, PF, PRF, FN e PM/AM.
Nesta sexta-feira (27), cerca de 300 pessoas invadiram algumas aldeias da reserva, destruíram e atearam fogo em casebres que serviam de apoio para a cobrança de pedágio por arte dos indígenas. Felizmente ninguém saiu ferido.
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O resto do Pais nao tem a minima ideia do que acontece em Humaita
como informar a todos o que acontece
lamentavel tudo isso .. estamos vivendo num Pais desgovernado ..
Moro no interior de Sao Paulo
e sou descendente de indigenas ..doi muito ver essa situação toda