RJ – MST homenageia Cícero Guedes em sua IV Feira Estadual da Reforma Agrária, 09 e 10/12

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MST/RJ

Nos próximos dias 9 e 10 de dezembro, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, irá realizar a quarta edição da Feira Estadual da Reforma Agrária, no Rio de Janeiro. O evento acontece no Largo da Carioca, região central da cidade. Uma grande tenda receberá cerca de 100 camponeses e camponesas, que trarão os frutos da luta pela terra para o centro da cidade.

Este ano, a feira recebe o nome de Cícero Guedes, militante do MST assassinado em janeiro, no município de Campos dos Goytacazes. Cícero era referência na produção de alimentos saudáveis, e foi o grande idealizador da feira. Em uma de suas últimas entrevistas, Cícero falou sobre o significado da feira: “É de grande importância para nós dialogar com a sociedade, mostrar os produtos da reforma agrária e falar com a população sobre o que significa essa luta.” (mais…)

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Abrasco participa de agenda para plano nacional de redução do uso de agrotóxicos

Foto: ABRASCO
Foto: ABRASCO

ABRASCO

Integrantes dos GTs Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva e Saúde e Ambiente estiveram em reunião com as presidentas do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutrição (Consea), Maria Emília Lisboa Pacheco, e do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro de Souza, no último dia 18, em Brasília, para iniciar o processo de construção de um plano nacional para a redução do uso de agrotóxicos. A estratégia passa por órgãos governamentais, academia e entidades da sociedade civil e movimentos sociais.

No encontro, foram levantados os documentos aprovados em conferências nacionais e plenárias finais de encontros dos movimentos sociais e das organizações da sociedade civil que trazem propostas e alternativas à disseminação dos agrotóxicos em nossa sociedade.

O próximo passo é sistematizar o grande volume de registros oficiais, dar corpo unificado e fazê-lo circular nas esferas de tomada de decisões do Executivo, Legislativo e Judiciário brasileiros. “A Abrasco é parceira do Consea Nacional na discussão sobre o enfrentamento do uso de agrotóxicos e transgênicos no país e nossa representação nesta articulação colabora na perspectiva de construirmos estratégias de controle social para a garantia do direito humano à alimentação adequada”, destacou Anelise Rizzolo, membro do GT ANSC e representante da Abrasco no Consea. As propostas estarão também articuladas e em consonância com os espaços de construção da Política Nacional de Agroecologia.

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Dois repórteres na pista dos bilhões do BNDES

Escritório do BNDES no Rio
Escritório do BNDES no Rio

A Pública – Durante três meses, nossa equipe buscou desvendar a trilha de investimentos em projetos de infraestrutura na Amazônia. A conclusão: 44% do que o BNDES financia está completamente às escuras

Por Bruno Fonseca e Jessica Mota

A rotina se repetiu durante doze semanas: abarrotamos a pasta de downloads com planilhas e relatórios anuais, enviamos uma dezena de pedidos de acesso à informação e entrevistas, e consultamos uma série de organizações nacionais e estrangeiras.

Queríamos algo bem simples: listar todos os investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em projetos de infraestrutura na região amazônica. Ou seja, apenas uma fração do desembolso total, mas uma parte importante para entendermos a estratégia e os impactos reais deste banco público cujo objetivo é fomentar o desenvolvimento. Chegamos à triste conclusão: o BNDES é tão pouco transparente que é impossível que um cidadão saiba o que acontece com os bilhões e bilhões de reais que impulsionam a infraestrutura brasileira e a expansão de empresas nacionais no exterior. (mais…)

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BNDES, para exportação

A Pública – Em nome da internacionalização, financiamentos do BNDES a empreiteiras brasileiras no exterior cresceram 1185%, em dez anos, segundo estudo do Ibase. Odebrecht é líder

Por Bruno Fonseca e Jessica Mota

A partir de 2003, com a mudança de seu estatuto social, o BNDES passou a apoiar investimentos diretos a empresas brasileiras no exterior. Mas foi só em 2005 – quando se aprovaram as normas de financiamento direto internacional – que o banco se tornou um agente importante no processo de internacionalização de empresas. A seguir foram abertos os primeiros escritórios fora do país.

O primeiro, em agosto de 2009 em Montevidéu, no Uruguai, tinha o objetivo de “identificar, estruturar e facilitar negócios de interesse do Brasil na América do Sul, em especial nos países do Mercosul”. O segundo escritório internacional foi instalado três meses depois em Londres, como uma empresa subsidiária, com autonomia para realizar operações financeiras. O banco ainda se prepara para abrir um terceiro escritório em Joanesburgo, na África do Sul, com o objetivo de prospectar oportunidades de negócios para empresas brasileiras naquele continente. (mais…)

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RJ – Polícia Civil indicia PMs da UPP Manguinhos por homicídio

Morte de jovem morador de Manguinhos mobilizou a comunidade Foto:  Estefan Radovicz / Agência O Dia
Morte de jovem morador de Manguinhos mobilizou a comunidade
Foto: Estefan Radovicz / Agência O Dia

Laudo concluiu que morte de jovem em favela foi provocada por asfixia

Rio – O delegado titular da 21ª DP (Bonsucesso), José Pedro da Costa, indiciou, nesta quinta-feiram, cinco policiais militares da UPP Manguinhos por homicídio qualificado pela morte de Paulo Roberto Pinho de Menezes, de 18 anos, ocorrida em outubro na comunidade.

Segundo o delegado, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a morte do jovem foi provocada por asfixia mecânica.

Testemunhas narraram agressão

As investigações sobre a morte do jovem Paulo Roberto Menezes, no dia 17, em Manguinhos, ganharam uma nova pista. Segundo o advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB Luiz Peixoto, uma das testemunhas intimadas a depor ainda não teria se apresentado à 21ª DP (Bonsucesso). A testemunha diz ter visto cenas de violência cometidas por policiais da UPP contra o rapaz, pouco antes de sua morte e, agora, estaria sendo ameaçada de morte por policiais. (mais…)

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Aldeia Maracanã denuncia PM, Estado e Consórcio Maracanã por Racismo

Na foto, o professor Ash, da Aldeia-Universidade Maraká'ànà, com seu cocar de cônsul Kalapalo, junto com Hawzyw Tenena Tenetehara, tamoio da Aldeia, Tenena também já trabalhou no antigo museu do índio do Maracanã, poucos minutos antes de sofrerem a ofensa racista.
Na foto, o professor Ash, da Aldeia-Universidade Maraká’ànà, junto com Hawzyw Tenena Tenetehara, tamoio da Aldeia. Tenena também já trabalhou no antigo museu do índio do Maracanã, poucos minutos antes de sofrerem a ofensa racista

Por Coletivos Mariachi e  TekoHaw Aldeia (R)existe!

A denúncia foi feita à 18ª Delegacia de Polícia Civil (Praça da Bandeira), no último domingo. Nela, o professor popular Ash Ashaninka da Silva acusa o Batalhão de Choque da Polícia Militar, na pessoa do policial conhecido pelo nome no uniforme como cabo Guedes, do grupamento de policiamento em estádios, de ter-se exaltado, agido agressivamente e de ter ofendido a ele e a outros índios e estudantes da Aldeia, de forma racista. O policial, visivelmente alterado, falando alto e com gestos ameaçadores, disse: “voltem para sua terra, aqui não é lugar de índio, lugar de índio é na Amazônia”. A denúncia, no entanto, não é só contra o policial. “Não é contra a pessoa dele, mas também não tem arrego! Não vamos retroceder!”, afirma Ash.

A Aldeia também está buscando mecanismos internacionais de denúncia contra o Estado e contra empresas do Consórcio Maracanã, como a Odebrecht, por racismo institucionalizado como violação dos direitos civis, quer requer tutela imediata de direitos, em situações de violência contra crianças e anciãos, inclusive, detenção e prisão arbitrária, sem proteção penal, o devido processo legal, violação do direito à identidade e a propriedade artesanal dos índios da aldeia, entre outros. (mais…)

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“Governo tira poder da Funai em demarcação de terra”

Constituição Demarcação JáDe acordo com proposta entregue pelo Ministério da Justiça à Câmara, outros órgãos federais, estaduais e municipais poderão interferir no processo de criação de reservas indígenas

Por Eduardo Militão em Congresso em Foco

O Ministério da Justiça enviou ao Congresso Nacional uma minuta de portaria para reduzir os poderes da Fundação Nacional do Índio (Funai) na demarcação de terras indígenas. Hoje o órgão conduz todo o processo de análise das futuras áreas. Pela proposta, a Funai, que é subordinada ao ministério, terá de seguir critérios e responder questionamentos feitos por prefeituras, governos estaduais, comunidades tradicionais e órgãos federais ligados às áreas de agronegócio, energia, transporte e meio ambiente. A decisão do ministro da Justiça ainda poderá ser antecedida por audiências públicas e câmaras de conciliação para resolver conflitos entre índios e populações atingidas.

A minuta é uma tentativa de reduzir o embate entre ruralistas, índios e governo. Os parlamentares que representam o agronegócio têm maioria no Congresso e ameaçam aprovar a PEC 215, que repassa a deputados e senadores toda a responsabilidade na criação de terras indígenas. Cerca de 200 índios ocuparam o plenário da Câmara, em abril, para impedir a votação da proposta. Para frear a medida, o governo Dilma oferece, desde o primeiro semestre, a promessa de uma portaria para ampliar o debate sobre a criação de cada terra, antes restrito à Funai.

Obras travadas

A medida não interessa só aos ruralistas, mas também ao próprio governo, que quer destravar obras de energia, como a Usina de Belo Monte, no Pará, e de transporte, consideradas importantes para fazer a economia voltar a crescer. A mudança também beneficia, indiretamente, as populações quilombolas [SIC!!!]. Em alguns lugares, como o Maranhão, elas estão em conflitos com índios e a Funai por causa da indefinição sobre o usufruto de determinadas áreas.[SIC!!!].  (mais…)

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Preconceito no Maranhão: Médico nigeriano diz que prisão foi motivada por racismo

Kinglsley Ify Umeilechukwu afirma que foi preso simplesmente por ser negro e ressalta que a prisão além de ter motivação racista serviu para esconder os problemas existentes na área de saúde como a falta de vacina anti-rábica nos hospitais
Kinglsley Ify Umeilechukwu afirma que foi preso simplesmente por ser negro e ressalta que a prisão além de ter motivação racista serviu para esconder os problemas existentes na área de saúde como a falta de vacina anti-rábica nos hospitais

Por Camila Rocha, do Maranhão da Gente

O médico Kinglsley Ify Umeilechukwu, preso na tarde do último sábado (23) em Bacuri, acusado do exercício ilegal da profissão, conversou a com redação do site Maranhão da Gente explicando os problemas que envolveram a prisão dele, ocorrida na semana passada e considerada pelo médico uma atitude arbitrária. Ele adiantou que irá processar o Estado por danos morais e assédio.

Maranhão da Gente: Por que você veio para o Brasil e desde quando presta serviço em nosso país?

Kinglsley: Estou há quase seis anos no Brasil. Me formei em Medicina e exercia minha profissão no meu país normalmente, quando recebi um convite da UFMA para vir fazer uma especialização na área de ortopedia no Hospital Dutra. Para regularizar a minha situação prestei o Revalida em dois estados, Mato Grosso e Minas Gerais. No Mato Grosso entrei com uma ação judicial  para ter a prova reconhecida. Em Minas Gerais, já fui aprovado e começo o curso complementar agora em Janeiro de 2014. São muitas as exigências, inclusive referente ao idioma e eu já fiz a prova em Belém e fui aprovado. (mais…)

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Licitados 72 blocos de gás natural e não-convencional em meio a críticas de especialistas e ecologistas

xistoO Brasil concluiu nesta quinta-feira uma polêmica licitação de áreas para a exploração de gás natural em terra e de gás não convencional, em meio a críticas de especialistas e ecologistas pela falta de regulação a este tipo de produção. Matéria da AFP, no Yahoo Notícias

Um total de 72 dos 240 blocos oferecidos na licitação foram leiloados e 49 ficaram nas mãos da Petrobras sozinha ou em consórcio.

Apenas quatro das 11 empresas estrangeiras habilitadas obtiveram blocos: a francesa GDF Suez, a colombiana Petrominerales (por meio da Alvopetro), a panamenha Trayectoria Oil y Gas, e Geopark de Bermudas, informou à AFP uma porta-voz da agência de petróleo.

A diretora da ANP, Magda Chambriand, destacou que o objetivo da rodada era “semear a cultura” da exploração de gás natural no Brasil.

A questão mais polêmica é a exploração do gás não convencional – gás de folhelho (xisto) – pelo potencial contaminador do mecanismo de extração, já que implica uso de produtos químicos e grandes quantidades de água para fraturar as rochas e os procedimentos não estão regulados no país. (mais…)

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