Operários paralisam obras da usina de Belo Monte, no Pará

Com a greve nos canteiros de construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, o sindicato estima que 27 mil trabalhadores estejam de braços cruzados nesta terça-feira (26). (Foto: Divulgação)
Com a greve nos canteiros de construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, o sindicato estima que 27 mil trabalhadores estejam de braços cruzados nesta terça-feira (26). (Foto: Divulgação)

Canteiros de obra amanheceram paralisados nesta terça-feira, 26. Sindicato afirma que 27 mil trabalhadores estão em greve.

Do G1 PA

Os canteiros de obras dos sítios Pimental, Belo Monte, Canais e Diques, Bela Vista e Infraestrutura, da usina de Belo Monte, em Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, amanheceram paralisados nesta terça-feira (26).

Em nota, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) confirma a paralisação das atividades dos operários, e informa que apresentou à categoria, através do sindicato, proposta de reajuste salarial de 11%, aumento no valor do vale-alimentação para R$ 260, além de  diminuição no período de “baixada”, quando os trabalhadores são dispensados para podem retornar para suas cidades de origem, de 180 dias para 90 dias.

Por telefone, o vice- presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav), Rogineu Gobbo, disse que os trabalhadores rejeitaram as propostas feitas pelo CCBM e decidiram pela greve até que uma nova contraproposta seja apresentada à categoria. A principal reivindicação diz respeito ao reajuste salarial de 15% pretendido. De acordo com a Sintrapav, 27 mil trabalhadores estão de braços cruzados em todos os canteiros de obras da usina de Belo Monte.

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