Manifestamos perplexidade e profunda contrariedade em relação à iniciativa do Palácio do Planalto de submeter os estudos de identificação e delimitação de terras indígenas à análise da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Entendemos que a decisão é absurda e de caráter inconcebível e inadmissível. A Embrapa não tem legitimidade e nem competência legal para tratar do tema. Não há nada na legislação brasileira que justifique qualquer tipo de participação da Empresa em procedimento de demarcação de terras indígenas no Brasil.
Com a iniciativa, o governo brasileiro demonstra íntima sintonia com os interesses ilegítimos e ilegais da bancada ruralista e da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) que buscam o estabelecimento de uma moratória absoluta nos procedimentos demarcatórios no país.
O Cimi alerta que o aprofundamento da retração nos procedimentos de demarcação das terras indígenas decorrente dessa iniciativa irá potencializar os conflitos fundiários envolvendo os povos detentores do direito e os ocupantes de boa ou má fé destas terras. Ao não cumprir com suas obrigações constitucionais, o governo brasileiro assume a responsabilidade pelos conflitos decorrentes da sua omissão.
Brasília, DF, 07 de maio de 2013.
Como é facil falar. Culpem os jesuitas, a igreja catolita ,que hoje esta caolha, que culpa tem as gerações de hoje. As familias que hoja estao constituidas aqui no sul depalhoça são pessoas humildes, crinças que tasmbem não terão lar. E a igreja catolica quer se achar fazendo justiça.; Dobrem seus joelhos e rezem para que Deus lhes perdoem por tantas calunias que voces lançam