Vinícius Lisboa, Agência Brasil
Rio de Janeiro- Pelo menos 300 pessoas, segundo guardas municipais que estavam no local, se reuniram ontem (1) na Tijuca, na zona norte, para protestar contra decisões do governo do estado relativas aos eventos esportivos que a cidade sediará até 2016. Dentre essas decisões estão a concessão do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, à iniciativa privada, e a reintegração de posse do prédio do antigo Museu do Índio.
Os manifestantes se reuniram na Praça Afonso Pena e caminharam pelas ruas do bairro até a entrada principal do estádio. No grupo, havia militantes de partidos de esquerda, representantes de movimentos sociais, do movimento estudantil e de sindicatos. Com um carro de som, líderes de cada organização participante do protesto criticaram o que chamaram de “privatização da cidade”.
“Somos contra as privatizações do patrimônio artístico, cultural e esportivo. A cidade está à venda. O Maracanã deveria ser popular, com ingressos a preços populares”, criticou Roberto Morales, do Comitê Popular da Copa do Mundo e Olimpíadas que declarou ser contra a demolição do Parque Aquático Julio Delamare, do Estádio de Atletismo Célio de Barros e da Escola Friendenreich, construções vizinhas ao estádio, que cederiam lugar ao novo complexo esportivo e se tornaram objeto de disputa judicial. (mais…)




Nós somos a gente que vive nos rios em que vocês querem construir barragens. Nós somos Munduruku, Juruna, Kayapó, Xipaya, Kuruaya, Asurini, Parakanã, Arara, pescadores e ribeirinhos. Nós somos da Amazônia e queremos ela em pé. Nós somos brasileiros. O rio é nosso supermercado. Nossos antepassados são mais antigos que Jesus Cristo.
CIMI – Cerca de 200 indígenas afetados pela construção de hidrelétricas ocuparam nesta quinta-feira, 2, o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte no município de Vitória do Xingu, Pará. Eles reivindicam a regulamentação da consulta prévia e a suspensão imediata de todas as obras e estudos relacionados às barragens nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. A tropa de choque da Polícia Militar já esperava pelos indígenas, porém não conseguiu os barrar.
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