Tania Pacheco
No dia 7 de setembro postamos neste blog a matéria AMAHOR quer recorrer da decisão de desocupar o Jardim Botânico. Nela, integrantes da Associação de Moradores e Amigos do Horto (Amahor) protestavam contra a decisão da justiça para que desocupassem suas casas em prazos de dois a três meses, após décadas e mais décadas de luta.
Acusados pelo presidente do Jardim Botânico, Liszt Vieira, de degradarem o entorno do Jardim Botánico, os moradores reagiam à acusação injusta reclamando que a mesma decisão que os expulsava protegia as mansões do condomínio Canto e Mello, que chegam a ter elevador e pista para helicópteros, embora em pelos um caso a piscina tenha cedido, em consequência de erosão na encosta.
O filme abaixo foi enviado por uma pessoa que acompanha o blog, Ricardo Machado, como comentário à matéria. Feito por integrantes da AMAHOR no último domingo, dia 2 de dezembro, ele documenta o desmatamento de uma vasta área de encosta que deveria ser protegida, acima da rua Sara Vivela. Segundo a denúncia, ali será erguida a mansão do deputado Índio da Costa, ex-candidato à vice-presidência da República na chapa de José Serra.
O vídeo mostra claramente a extensão do ano que está sendo feito à Mata Atlântica, ao lado do muro de outra casa que estaria inclusive interditada. E a narradora finaliza perguntando ao prefeito e ao governador do Rio de Janeiro, assim como à presidenta da República, quais medidas serão tomadas a respeito. Pergunta que nós endossamos plenamente!