Via Campesina forma primeira turma de Residência Agrária no Pará

Da Página do MST

No último sábado, 01/02, se realizou a formatura da primeira turma da Via Campesina, de especialização em Residência Agrária – Educação do campo, Agroecologia e questão agrária na Amazônia, no Instituto de Agroecologia Latino Americano Amazônico (IALA), assentamento Palmares II, em Parauapebas, região Sudeste do Pará.

O curso que teve início em 2010 funcionou em parceria com a Universidade Federal do Pará – campus de Marabá, e contou com educandos do Pará, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Equador e da Colômbia.

Segundo o integrante da equipe pedagógica do curso, professor da UFPA, Fernando Michelloti, a turma de especialização em Residência Agrária é fruto de um processo anterior de construção de experiências em educação do campo com os movimentos sociais, que permitiu estreitar os vínculos entre a universidade e os movimentos na implementação do Instituto de agroecologia.

“O curso deu uma materialidade para o IALA Amazônico, hoje a gente tem um espaço e uma proposta pedagógica de referência. O grande desafio é ajustar o rumo e continuar com outros cursos e ações, para a ampliação de espaços de convergências de experiências agroecológicas e lutas políticas, que vão unificando os processos, reafirmando particularidades nas diferenças e construindo um projeto camponês para a Amazônia”, comenta Michelloti.

Para a integrante da equipe pedagógica do IALA, Ayala Ferreira, o desafio da Via Campesina, no processo de formação é construir um projeto estratégico em comum de superação do sistema capitalista de produção, conectando as experiências das organizações, universidade e dos sujeitos inseridos na resistência.

A defesa dos trabalhos finais e a formatura da turma de especialização em Residência Agrária foram parte do Seminário “Relação Universidade e Movimentos Sociais na construção do pensamento crítico a partir da Pan- Amazônia”, que aconteceu entre 28/11 e 01/12, no IALA.

A atividade procurou estimular o fortalecimento das parcerias entre a Via Campesina e as universidades e sistematizar as práticas de resistência e experiências agroecológicas da Amazônia, para a construção de um projeto emancipatórios dos camponeses.

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

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