Uma disputa judicial pelo terreno de 878 metros quadrados em Campinas de Brotas teve parecer favorável pela desocupação da área que abriga o terreiro de candomblé Ilê Axé Ayrá Izô. O local é disputado por herdeiros de Ângelo Gagliano que teria doado o terreno verbalmente como retribuição após ter alcançado graças através do caboclo Mina de Ouro, que é cultuado no espaço religioso. Pela sentença da Justiça, o terreiro será desativado na segunda-feira (3).
A ação, que não especifica que o terreno abriga um terreiro, tramita há dez anos. Os herdeiros de Ângelo Gagliano alegam no documento que a doação não tem caráter legal, pois não há documentos oficiais que deixem comprovada a concessão do espaço. A ordem de despejo recebida pelo advogado do terreiro, Paulo Asper, não cabe mais recurso.
Para o babalorixá do Ilê Axé Ayrá Izo, Franklin Santos, representantes da comunidade religiosa já tentaram firmar um acordo com os herdeiros de Gagliano desde o início da disputa judicial, mas não tiveram sucesso. “Judicialmente, já não há mais o que fazer, mas o que esse terreno abriga não são apenas blocos de concreto. É a cultura religiosa de uma comunidade”, afirmou ao jornal A Tarde.
O caso é acompanhado pelo Ministério Público baiano, que deve se posicionar na próxima semana, e pela Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi). “Trata-se de um espaço religioso e cultural tradicional. Nenhuma ordem judicial justifica o despejo. Nosso papel é tentar intervir da melhor maneira possível”, disse o secretário Elias Sampaio.
Já o presidente da Comissão de Promoção da Igualdade da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Bira Corôa (PT-BA), contou oficializará, em caráter de urgência, o pedido de tombamento provisório do terreiro.
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Compartilhado por Ifabimi Aladanu.
http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/127153-terreiro-de-candomble-sera-desativado-por-decisao-judicial.html
Nesta segunda-feira (03/12) as 08:00 haverá uma nova manifestação no Ilê Axé Ayrá Izô em defesa da manutenção desse e dos demais Terreiros de Candomblé. Se possível, divulguem uma nova notícia sobre o nosso manifesto.
Tenho fé, defendo meu Axé
Em defesa dos Terreiros de Candomblé
Nenhum passo atrás!
Bons dias:
Interessante o site!
O encontrei ao procurar por uma pessoa_que por sinal é oriunda da AFRICA e acabei numa imagem de BELIZE…
Isso de abordar RACISMO AMBIENTAL é sério mesmo; ainda há e muito em vários países – sem falar em XENOFOBIA.
Acho a cultura indígena (ainda mais NATIVAS) uma coisa tão bacana… Ainda mais sendo um destaque brasileiro!
Inclusive curto a da AFRICA também – um continente riquíssimo em muita coisa; e pena passar por tantas desgraças.
Encerro minhas palavras aqui. E que o mundo possa viver melhor/menos intolerâncias.
Até,
Rodrigo O. Rosa
* Como não uso o email no cadastro acima_possíveis retornos podem ser enviados para o blog citado.