Agência Estado
Os servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entraram em greve nesta segunda. Eles reivindicam a reabertura das negociações para reajuste salarial e valorização da categoria com o governo. A paralisação não afeta serviços essenciais, como o atendimento médico nos institutos Fernandes Figueira e de Pesquisa Evandro Chagas. Também está mantida a produção de vacinas e medicamentos.
De acordo com os servidores, o governo ficou de apresentar proposta de reestruturação da carreira até março. Nova data foi marcada para 31 de julho. “Nada aconteceu. Não tem nenhuma proposta na mesa. Temos responsabilidade, compromisso social e não vamos afetar serviços essenciais, mas para entrar no orçamento do ano que vem, o reajuste tem de estar previsto no orçamento, que fecha em 31 de agosto. Nosso tempo é muito curto” afirmou o presidente da Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), Paulo Garrido.
No sábado, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu uma comissão de funcionários na Fiocruz e recebeu as reivindicações. Segundo Garrido, os 5 mil funcionários da fundação estão sem reajuste desde 2009, com desvalorização de salários de 20%.
Os servidores pedem política de reposição da inflação, incorporação das gratificações, reajuste dos benefícios, entre outras reivindicações. Na semana passada, médicos do IFF trabalharam com jalecos pretos, em sinal de protesto. Nesta terça, está prevista uma manifestação na passarela 6 da Avenida Brasil, em frente à Fiocruz.
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