Por que o transporte, entre todos os serviços básicos, é o único que é pago no momento do uso, e não indiretamente? É viável um transporte público sem catraca e sem tarifa? Isso existe em algum lugar? O que isso tem a ver com os problemas de mobilidade urbana que São Paulo vive hoje? Como funciona o sistema de transporte coletivo hoje? Como ele influencia a organização do espaço urbano, e a vida das pessoas na cidade?
A fim de discussão a questão da mobilidade urbana e do direito à cidade, o Movimento Passe Livre de São Paulo (MPL-SP) organizará, junto ao C.A. de Ciências Sociais (CEUPES), um debate público sobre o projeto Tarifa Zero e Direito à Cidade. A atividade acontecerá na próxima quarta-feira, dia 8, às 18h, na sala 14 do prédio de Ciências Sociais na FFLCH-USP.
Sobre os participantes:
- Raquel Rolnik é urbanista, professora da FAU-USP e relatora da ONU sobre o direito à moradia adequada.
- Lúcio Gregori é engenheiro, músico e foi secretário de transportes do município de São Paulo durante a gestão Erundina, quando elaborou o projeto de Tarifa Zero e municipalização do transporte coletivo.
- Vladmir Safatle é professor livre-docente do Departamento de Filosofia da USP.
- O Movimento Passe Livre é um movimento social autônomo que desde 2005 luta por um transporte verdadeiramente público, sem catracas e sem tarifa.
Sou técnico popular da Câmara Técnica de Acessibilidade Mobilidade transito e transportes. A dez anos estudo e posso garantir que em um sistema Transparente o transporte Coletivo com a organização de Cidade Mercado pode sim sem corrupção ter tarifa zero no momento do uso com arrecadação solidária de todos os setores produtivos do município. É só questão de honestidade, transparência total e auto-gestão dos Munícipes investidores. Curitiba acrescenta no orçamento Um bilhão de reais ao ano.