Extração de buriti concilia geração de renda e conservação de espécie

Buriti é a “árvore da vida”. (j. da unicamp)

Uma pesquisa de doutorado do Instituto de Biologia, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), demonstra que comunidades rurais que fazem o extrativismo do buriti conquistam renda e colaboram com a conservação da espécie.

A planta da qual se aproveita tudo, da folha ao óleo, é tratada como “árvore da vida”, sobretudo pelos trabalhadores. O engenheiro florestal Maurício Bonesso Sampaio demonstrou por meio de seu estudo que, mesmo que sejam removidos até 70% dos frutos pelas populações, a extração do buriti ainda não será de demasiado impacto. (mais…)

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Comunidade Indígena recebe ação de cidadania

Força tarefa em Chapecó atendeu mais de 400 pessoas com serviços de confecção de identidade, CPF, Carteira de Trabalho e orientações da Epagri. A ação aconteceu no domingo, 24 de junho, pela Gerência Indígena da Secretaria da Agricultura de Chapecó, Governo do Estado de Santa Catarina através do Instituto Geral de Perícias, Instituto SAGA de Desenvolvimento Regional, Epagri e Fundação Nacional do Índio (FUNAI), para mais de 400 pessoas pertencentes a quatro comunidades indígenas: Condá, Guarani, Chimbangue e Assentamento Don José Gomes.

A atividade iniciou às 9h da manhã na Escola Indígena de Ensino Fundamental Sãpe Ty Kó e reuniu um verdadeiro batalhão de voluntários de todas as entidades envolvidas. “Uma importante atividade que marca a cidadania a serviço das comunidades indígenas”, disse Altair Silva, Secretário da Agricultura e Serviços Rurais de Chapecó.

Os profissionais trabalharam até às 18h realizando serviços de confecção de identidade, CFP, Carteira de Trabalho e levantamento para Certidão de Nascimento, além de orientações sobre plantio de hortaliças, desenvolvido pela Epagri. “Atividades desta natureza demonstram a integração das comunidades indígenas com a sociedade através de parcerias com entidades representativas”, afirmou Alexandra Vãn – Fej Paliano, Gerente de Assuntos Indígenas da Secretaria da Agricultura de Chapecó.

Mais informações: Maristela Moratelli/Epagri/Chapecó, no telefone: (49) 2049-9116

http://www.epagri.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3469:comunidade-indigena-recebe-acao-de-cidadania&catid=34:noticias-epagri&Itemid=51

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TJ-CE: supermercado deve indenizar cliente vítima de racismo

Omar Jacob, de Fortaleza

A justiça do Ceará condenou um supermercado a pagar indenização de R$ 10 mil por danos morais a uma cabeleireira vítima de racismo e falsa acusação de furto. A decisão foi tomada na última quarta-feira pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará.

De acordo com o processo, “em dezembro de 2004, depois de pagar por produtos adquiridos no supermercado, a cliente foi abordada pelo caixa. Ele tomou a sacola, espalhou as mercadorias no balcão e, gritando, chamou a cabeleireira de ‘negra’ e a acusou de furto diante de várias pessoas”.

No dia seguinte, a cabeleireira, que sofre de hipertensão, passou mal e faltou ao trabalho por três dias. A mulher entrou na Justiça contra o estabelecimento e, em primeira instância, o supermercado havia sido condenado a pagar R$ 30 mil pelo constrangimento.

A empresa recorreu ao Tribunal de Justiça e o desembargador Francisco Suenon Bastos Mota concluiu que a quantia “atende ambos os efeitos: tanto repara o dando sofrido, como mantém o caráter pedagógico da condenação, dissuadindo a repetição desse reprovável comportamento”.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5879603-EI8139,00-Justica+do+Ceara+condena+supermercado+por+racismo.html

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Primeira lei de combate ao racismo completa 61 anos

Após 61 anos da criação da Lei 1.390/1951, também conhecida como Lei Afonso Arinos, a luta contra o racismo permanece forte e enraizada na sociedade brasileira. Sancionada em 3 de julho de 1951, pelo então presidente Getúlio Vargas, o princípio inclui entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceitos de raça ou de cor no Brasil

Ana Emília Ribeiro, de Salvador

Segundo o diretor de Organização do PCdoB em Salvador e membro da Direção Estadual e Nacional da Unegro (União de Negros pela Igualdade), Jerônimo Silva, o Estado Brasileiro, ao longo dos tempos, pouco avançou em leis que condenem a prática do racismo. Ele lembra que, no Período Colonial, houve iniciativas para acabar com a escravidão, a exemplo das leis dos Sexagenários e Ventre Livre.

“A única lei após a Lei Áurea – responsável pela abolição da escravidão no Brasil em 13 de maio de 1888 – que visa condenar a prática do racismo é a Afonso Arinos”, afirma Jerônimo, ao complementar que “na época, ela teve forte impacto no país, pois a sociedade carregava ainda resquícios da hierarquia racial. Mesmo liberto, o negro era considerado inferior no intelecto e em relação aos direitos.” (mais…)

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